Capítulo 28

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Carolina Dias

Depois do caloroso jantar, eu fui para o meu quarto. Aquilo era apenas o mais baixo dele.

Vejo o meu telemóvel vibrar e o nome do André brilhar na tela, sorri feita parva para o aparelho. A pulseira que o Neves me deu bate primeiro no telemóvel. Agarro no telemóvel.

- Alloo

- Hello moranguinho. Como correu o jantar?

- Não podia ter corrido melhor. - Minto.

- Sempre vais para a Serra da Estrela?

- Vou! Aliás, não queres vir connosco?

- 4 dias contigo?

- É comigo e mais uns quantos.

- Aceito. - diz rapidamente.

- Uau isso é que vontade. - digo e ele riu-se, não sei quanto tempo ficámos a conversar.  Sei que foi bastante tempo.

- Já são 03 da manhã!

- Pois, já é. Nem tinha reparado.

- Nunca te dei uma oportunidade, mas não estou arrependida por tê-lo feito.

- Tudo se faz no tempo certo Moranguinho.

- Tenho de ir dormir. Amanhã falámos se der, okay?

- Sim Morango.

- Porquê morango?

- Porque gosto de Morangos!

- Adeus André.

- Adeus Moranguinho!

Desligo o telemóvel e fico a rir para o Teto, aquilo era mau sinal, mas eu estava a gostar ser a primeira prioridade.

Os dias passaram, e rápidamente estava a fazer as malas para a Serra da Estrela e a embarcar para uma viagem que ficava cada vez mais interessante.

Ao todo éramos 9, sendo os seguintes:

António
Margarida
Carolina
Beatriz
Mariana  (Namorada do Edgar)
João
André
Rúben
Edgar

Quando chegámos a estância onde íamos ficar, divididos em 4.

Éramos 4 raparigas, por isso ficámos num quarto partilhado de 2 quartos, uma sala e uma kitchenette. Os rapazes ficaram também num quarto partilhado, este de 3 quartos.

Depois de nos instalarmos, nós meninas fomos até ao quarto deles, apesar do jantar ter sido um fracasso para o Neves a Bia era bastante mais interessante do que pensava que seria, a Mariana era uma rapariga tímida, mas depois de se soltar, Meu Deus!

Entrámos e comparado com o nosso aquilo era gigante.

- O que vamos fazer hoje?

- Vamos jantar tenho fome. - disse o Rúben.

- Tu que não tivesses. - disse o Edgar.

- Vamos ver de algum restaurante aqui perto. - disse.

- Eu vejo! - o André disse e eu sorri.

Vejo o Neves a imita-lo em silêncio. Infantil!

- Encontrei um. - disse passados alguns segundos.

- Não, tu não encontras-te nada, foi o Google! - disse o Neves.

- Pelo menos vi um, o que fizeste tu?

- Muito bem, vamos? - disse o António. Eles estavam frente a frente e eu puxo o André pelo pulso.

Erro No Sistema (João Neves E António Silva) Onde histórias criam vida. Descubra agora