Carolina Dias
Depois do caloroso jantar, eu fui para o meu quarto. Aquilo era apenas o mais baixo dele.
Vejo o meu telemóvel vibrar e o nome do André brilhar na tela, sorri feita parva para o aparelho. A pulseira que o Neves me deu bate primeiro no telemóvel. Agarro no telemóvel.
- Alloo
- Hello moranguinho. Como correu o jantar?
- Não podia ter corrido melhor. - Minto.
- Sempre vais para a Serra da Estrela?
- Vou! Aliás, não queres vir connosco?
- 4 dias contigo?
- É comigo e mais uns quantos.
- Aceito. - diz rapidamente.
- Uau isso é que vontade. - digo e ele riu-se, não sei quanto tempo ficámos a conversar. Sei que foi bastante tempo.
- Já são 03 da manhã!
- Pois, já é. Nem tinha reparado.
- Nunca te dei uma oportunidade, mas não estou arrependida por tê-lo feito.
- Tudo se faz no tempo certo Moranguinho.
- Tenho de ir dormir. Amanhã falámos se der, okay?
- Sim Morango.
- Porquê morango?
- Porque gosto de Morangos!
- Adeus André.
- Adeus Moranguinho!
Desligo o telemóvel e fico a rir para o Teto, aquilo era mau sinal, mas eu estava a gostar ser a primeira prioridade.
Os dias passaram, e rápidamente estava a fazer as malas para a Serra da Estrela e a embarcar para uma viagem que ficava cada vez mais interessante.
Ao todo éramos 9, sendo os seguintes:
António
Margarida
Carolina
Beatriz
Mariana (Namorada do Edgar)
João
André
Rúben
EdgarQuando chegámos a estância onde íamos ficar, divididos em 4.
Éramos 4 raparigas, por isso ficámos num quarto partilhado de 2 quartos, uma sala e uma kitchenette. Os rapazes ficaram também num quarto partilhado, este de 3 quartos.
Depois de nos instalarmos, nós meninas fomos até ao quarto deles, apesar do jantar ter sido um fracasso para o Neves a Bia era bastante mais interessante do que pensava que seria, a Mariana era uma rapariga tímida, mas depois de se soltar, Meu Deus!
Entrámos e comparado com o nosso aquilo era gigante.
- O que vamos fazer hoje?
- Vamos jantar tenho fome. - disse o Rúben.
- Tu que não tivesses. - disse o Edgar.
- Vamos ver de algum restaurante aqui perto. - disse.
- Eu vejo! - o André disse e eu sorri.
Vejo o Neves a imita-lo em silêncio. Infantil!
- Encontrei um. - disse passados alguns segundos.
- Não, tu não encontras-te nada, foi o Google! - disse o Neves.
- Pelo menos vi um, o que fizeste tu?
- Muito bem, vamos? - disse o António. Eles estavam frente a frente e eu puxo o André pelo pulso.
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Erro No Sistema (João Neves E António Silva)
Ficção HistóricaApós um erro no sistema, tu e a tua amiga, vão ter que dividir um quarto com 2 craques da bola. Será que o primeiro encontro vai correr bem? CONCLUÍDA