Get real

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Spencer ☞⁠ ̄⁠ᴥ⁠ ̄⁠☞

Estou no hospital, minha mente uma tempestade de preocupações. Exibo meu crachá do FBI com firmeza, buscando informações sobre o estado de saúde de Steven Astor.

Spencer: Agente do FBI. Preciso de informações sobre Steven Astor e seu tratamento para leucemia. É vital para uma investigação em curso.-falo mostrando o crachá.

O recepcionista, após uma breve análise do crachá, reconhece a gravidade da situação.

Recepcionista: Claro, agente. Vou verificar as informações para você.

A espera parece uma eternidade, meu olhar fixo na recepcionista enquanto ela busca dados sobre o estado de Steven. Cada segundo é precioso, e a ansiedade aumenta conforme as peças desse quebra-cabeça complexo começam a se encaixar. O crachá é meu passaporte para informações cruciais, uma ferramenta indispensável diante do desconhecido que envolve Scarlett e sua família.

Ao entrar no quarto do hospital onde Steven Astor está internado, não posso ignorar a gravidade da situação. Com meu crachá do FBI em meu pescoço , vejo um misto de surpresa e reconhecimento nos olhos de Steven.

Steven: Spencer, o que faz aqui? Não esperava ver uma agente do FBI em um hospital.

Spencer: Pai, há questões delicadas envolvendo sua filha, Scarlett, que exigem uma investigação do FBI. Preciso entender o contexto completo. Alexander me ligou falando sobre uma dívida de Freya no cassino dos pais dele e que ele precisava falar com Scarlett e que era pra eu me encontrar com eles na casa dela, porém quando eu cheguei lá a casa estava arrombada e totalmente fora de ordem, até o colchão da cama dela estava no chão, liguei para ela porém Scarlett disse disse que despararam tiro e ela foi meio que forçada a ir com Alexander pra chácara no interior e que até a família do Alexander está em risco só que eu fui na casa de vocês e tinha dois homens vasculhando, acabei atirando em um, o outro falou que foi enviado por Alexander pra conseguir uma tal jóia.

Percebendo a seriedade da situação, Steven decide cooperar.

Steven: Não existe dívida de Freya, nem minha, existe sim um rombo no cassino que iríamos cobrir após o casamento de Scarlett. Porém quando ela teve os dois braços quebrados ela não quis saber de Alexander nem da família dele e respeitamos sua decisão.

Spencer: Pai, qual é a importância dessa joia? Por que Alexander está disposto a enviaremmens para obtê-la, colocando Scarlett em risco?

Steven: Essa joia é um antigo artefato da família Astor, transmitida de geração em geração. Dizem que possui propriedades únicas e, infelizmente, também atrai a cobiça de pessoas inescrupulosas. Acredito que Alexander a veja como uma maneira de resolver os problemas financeiros de sua família, mas nunca imaginei que ele chegaria a esse ponto.

Spencer: Pai, alguma vez você ou Freya frequentaram o cassino? Pode haver alguma ligação entre as atividades do cassino e a situação atual?

Steven: Não, Spencer. A única vez que estivemos lá foi para assinar os papéis do rompimento do noivado de Scarlett com Alexander. Nem sequer jogamos.

Spencer: Onde está Freya agora?-pergunto me aproximando.

Steven: Ela foi no hospital aonde Scarlett trabalha levar os documentos.- fala tentando se ajeitar na cadeira.

Spencer: Você será transferido para o hospital da Marinha, próximo a fronteira. Não naquele hospital.

Steven: Não quero meter o FBI nisso.

Spencer: Eu sou o FBI, eu sou a ONU, eu vou proteger Scarlett não importa quem eu tenha que meter no meio.- falo virando as costas

Deixo o quarto de meu pai para trás, com a firme decisão de seguir rumo à chácara da família de Alexander. O trajeto é longo, mas a urgência da situação me impulsiona.

Enquanto dirijo por mais de duas horas em direção ao interior, minha mente está agitada, cheia de perguntas sem respostas. A paisagem ao redor muda, deixando para trás a agitação da cidade e dando lugar a uma calmaria que contrasta com a tensão persistente.

À medida que me aproximo da chácara, a incerteza paira no ar. O que encontrarei lá? Qual será o desfecho dessa intriga? Cada quilômetro percorrido é uma preparação mental para os desafios que me esperam.

Ao chegar à chácara de Alexander, a serenidade do ambiente traz à tona memórias de nossa infância. Cada canto desta propriedade parece carregado com as risadas e brincadeiras de outrora, quando éramos apenas crianças inocentes.

Estaciono o carro, e uma onda de nostalgia me envolve ao contemplar a paisagem rural. Ainda posso visualizar Alexander, Scarlett e eu correndo pelos campos, explorando os bosques e criando aventuras imaginárias. No entanto, a realidade atual é muito diferente.

Ao adentrar a propriedade, os ecos do passado misturam-se com a urgência do presente. Cada árvore, cada trilha, evoca memórias de uma época mais simples. Entretanto, agora, sob a sombra da investigação e do mistério que envolve Scarlett, a chácara parece ter perdido sua inocência.

Caminhando pelos locais que eram palco das nossas brincadeiras de infância, meu coração se divide entre a lembrança do passado e a determinação de desvendar o presente. A chácara, que um dia foi um refúgio de felicidade, agora se transforma em um cenário de desafios e incertezas.

O crachá do FBI pendurado em meu pescoço é um lembrete constante da responsabilidade que carrego. As risadas infantis deram lugar à seriedade da missão que tenho diante de mim. Enquanto percorro os locais que testemunharam nossa inocência perdida, mantenho-me focada na busca pela verdade e na proteção daqueles que, em tempos mais simples, compartilhavam este lugar comigo.

Ao caminhar pela chácara, as memórias da infância se misturam com a atmosfera atual, carregada de mistério. Meus passos me levam até o lago, e é lá que encontro Scarlett, contemplando as águas tranquilas.

O silêncio paira por um momento antes de nossos olhares se cruzarem. O reflexo do passado e a urgência do presente se encontram naquele instante. Scarlett, com seu olhar marcado pela inquietação, parece surpresa ao me ver ali.

Noto o movimento de Scarlett tentando esconder seu pescoço, meus olhos se fixam nessa área específica. Um instante de silêncio paira entre nós, e então, ao observar com mais atenção, percebo as marcas de estrangulamento que ela tenta esconder.

Spencer:Scarlett...- minha voz carrega preocupação e compaixão. A expressão dela revela um misto de desconforto e relutância em confrontar a brutalidade do que parece ter acontecido.

Scarlett:Descobriu algo? Por que você está com o crachá?

Spencer: Cadê o Alexander?

Scarlett: Spencer, ele não tomou os remédios. Não faça nada.- Fala se aproximando de mim.

Spencer: Scarlett não somos mais crianças, Ele não é aquele menino fofo e carinhoso que a gente brincava , Muito menos aquele que te enchia de presentes para te conquistar.- Falo olhando no fundo dos olhos dela.

Scarlett: Ele também sofre, entenda Spen- corto ele imediatamente

Spencer: Scarlett, ele mandou invadirem a casa de seus pais, sem contar o que ele fez no passado, ele quebrou seus braços e te agrediu de diversas formas.- seguro firme em seu braço - você volta comigo, não existe dividida de freya apenas um rombo no casino que seus pais iriam cobrir porém o noivado foi desfeito.

Scarlett olha para atrás de mim com o olhos arregalados.

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