Creo que será mejor que te limpies la boca con jabón.

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Narradora 🥀

A dor envolve Scarlett à medida que ela enfrenta a resistência obstinada de Spencer. Cada passo em direção à porta é um eco da agonia que se acumulou ao longo do tempo, uma mistura intricada de memórias que se entrelaçam.

Spencer, numa expressão de desaprovação intensa, impede fisicamente a saída de Scarlett, como se cada gesto de resistência fosse uma tentativa de conter a tormenta emocional que se desenrola.

As lembranças de um passado marcado pela dor colidem com a determinação presente de Scarlett. É uma dança melancólica entre a vontade de ajudar alguém que já a feriu profundamente e a constante lembrança das cicatrizes emocionais.

Scarlett, determinada, dirige-se à garagem, ignorando as palavras finais de Spencer. O eco da discussão ainda reverbera no ar quando Spencer, relutante, decide segui-la.

Spencer: Scarlett, pense bem no que está fazendo! Não é sensato se envolver nisso novamente.

Scarlett, ao abrir a porta da garagem, responde, mantendo a firmeza:

Scarlett: Eu preciso fazer isso, Spencer. Não consigo ignorar alguém em necessidade, mesmo que seja o Alexander. Ele pode precisar de ajuda, e eu não vou ignorar isso.

Scarlett, impulsionada pelo desespero e pela urgência, caminha até a moto na garagem. A respiração acelerada ecoa em seu capacete enquanto seus dedos tremem ao apertar o controle da garagem. O som metálico da porta levantando parece uma contagem regressiva, uma antecipação tensa do que está por vir.

Ao subir na moto, seus olhos se fixam no painel, e a visão de 280 quilômetros por hora a atinge como um soco. A adrenalina se mistura ao desespero, criando uma sinfonia de emoções tumultuadas. Cada detalhe ao redor se torna um borrão enquanto ela dá partida, o rugido do motor competindo com o batimento acelerado de seu coração.

Scarlett não percebe a presença silenciosa de outras motos que a seguem na penumbra da noite. Figuras sombrias mantêm uma distância calculada, seus motores sussurrando uma narrativa oculta ao lado da busca intensa de Scarlett.

Absorta pelo desespero, Scarlett acelera pela estrada escura, ignorante à presença silenciosa das motos que a seguem. Sombras calculadamente distantes, seus motores sussurrando uma narrativa oculta naquela noite enigmática.

Enquanto a estrada se desenrola diante dela, Scarlett permanece imersa em seu tumulto emocional, inconsciente dos olhos curiosos que a observam de longe. O rugido do vento e dos motores encobre o sussurro distante das sombras, cada uma trazendo consigo segredos e intenções escondidas na escuridão.

O coração de Scarlett bate descontroladamente ao sentir a estranheza nas vibrações do pneu da moto. Antes que possa compreender totalmente o que está acontecendo, a realidade a atinge abruptamente, e ela se vê caindo, moto e corpo em uma dança desordenada em direção ao asfalto áspero.

O mundo ao seu redor torna-se um borrão caótico, o vento agora cortando agressivamente enquanto ela é lançada para fora da moto. O impacto é instantâneo, uma fusão de dor e surpresa, o som metálico ecoando pela estrada deserta.

Atordoada, encontra-se no chão, a moto agora imóvel ao seu lado. A escuridão da noite envolve-a, e o ar fica pesado com a realização do que acabou de acontecer. Ela tenta recuperar o fôlego, absorvendo a intensidade do momento em que sua jornada de desespero atinge um ponto crítico.

Enquanto Scarlett se encontra no chão, atordoada pelo impacto, uma das motos que a seguia para em sua proximidade. O motor silencia, e uma figura sombria desce da moto. A voz, carregada de uma mistura de frustração e advertência, corta o silêncio tenso.

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