I feel dirty

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Scarlett ʕ⁠´⁠•⁠ᴥ⁠•⁠'⁠ʔ

Minha mente está em turbilhão após a intensidade do que acabou de acontecer. A raiva e a decepção queimam em mim enquanto enfrento Sebastian.

Scarlett: Sebastian, o que você fez foi completamente irresponsável e inaceitável! Eu abri a porta para me agradecer, não para agir de forma tão imprudente.

A raiva em minha voz é uma explosão controlada, uma expressão direta da frustração que sinto diante da falta de consideração de Sebastian. Eu me afasto dele, tentando processar o caos que essa situação se tornou.

Ele tenta falar, mas não permito.

Scarlett: Não quero ouvir desculpas agora. Você ultrapassou todos os limites. O que aconteceu aqui é inaceitável, e você deveria saber melhor.

O olhar de Sebastian reflete um misto de arrependimento e desconforto, mas isso não alivia a magnitude do que ocorreu. Sinto a necessidade urgente de estabelecer claramente os limites dessa relação profissional que foi profundamente transgredida.

Scarlett: Como meu psicólogo, você deveria ser o último a agir de forma tão irresponsável. Não podemos continuar com essa terapia se você não compreende os limites éticos e profissionais.

O silêncio que se segue é denso, carregado com a urgência de tomar decisões sobre o futuro dessa relação que agora está profundamente abalada pela imprudência de Sebastian.

Sebastian: Scarlett, eu não resisti. Você não disse não, e eu achei que... achei que você queria.

As palavras dele pairam no ar, e meu coração acelera diante da complexidade do momento. Tentando processar essa revelação, luto para articular uma resposta que navegue pelos sentimentos conflitantes que se acumulam dentro de mim. O silêncio se estende, aguardando uma conversa que será inevitavelmente difícil sobre limites e consentimento.

Meus pensamentos se emaranham enquanto tento lidar com a confissão de Sebastian. Respirando fundo, tento expressar meus sentimentos de uma maneira que equilibre a complexidade do momento.

Scarlett: Sebastian, entendo o que você está dizendo, mas precisamos discutir limites. Mesmo que tenha parecido bom, é crucial que saiba que estou ovulando, o que complica as coisas.

Minhas palavras são cuidadosas, carregadas com a necessidade de estabelecer fronteiras claras e enfatizar a importância do consentimento consciente. O silêncio preenche o espaço enquanto aguardo a reação de Sebastian, ciente de que essa conversa é vital para esclarecer as expectativas e evitar futuros mal-entendidos.

Sebastian: Scarlett, se isso acontecer, eu assumirei a responsabilidade e criarei a criança junto com você.

Suas palavras refletem um compromisso e uma disposição para enfrentar as consequências de suas ações. A sala permanece preenchida com a seriedade da conversa, enquanto eles navegam por territórios desconhecidos, explorando possíveis cenários e decisões que podem moldar o futuro.

Minha paciência atinge um ponto crítico diante das palavras de Sebastian, e uma avalanche de emoções me envolve.

Scarlett: Fácil? Você acha que criar uma criança é fácil? Isso não é um jogo, Sebastian! Estamos falando de responsabilidades enormes, de uma vida que dependerá de nós. Como você pode pensar que isso é fácil?

A frustração queima em minhas palavras, e então desabafo sobre outra dimensão dessa situação complexa:

Scarlett: E para piorar, acabei de começar meu internato no hospital. Isso pode arruinar tudo para mim, não apenas pessoalmente, mas profissionalmente. Você entende a magnitude do que está em jogo aqui? Essas escolhas podem afetar não apenas minha vida, mas também minha carreira.

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