adiós

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Scarlett 🎐

Depois de receber alta do hospital, a perspectiva de voltar para casa dos meus pais não me parece muito atraente. Apesar do amor e apoio que sei que encontrarão lá, sinto que preciso de espaço para processar tudo o que aconteceu e me recuperar em meu próprio ambiente.

Mãe: Querida, estou tão feliz por você estar melhor! Vamos para casa agora e você poderá descansar adequadamente.

Scarlett: Mãe, eu realmente aprecio sua preocupação e amor, mas acho que prefiro ficar em casa por enquanto. Preciso de um tempo para mim mesma e quero lidar com isso do meu jeito.

Minha mãe parece surpresa com minha resposta, mas respeita minha decisão.

Mãe: Entendo, querida. Se é isso que você quer, então eu apoio. Mas saiba que estou aqui para você se precisar de qualquer coisa.

Scarlett: Obrigada, mãe. Eu sei. Vou ligar se precisar de alguma coisa, prometo.

Enquanto nos despedimos no estacionamento do hospital, sinto um misto de gratidão e nervosismo.

Ao levantar os olhos, pressinto Raphael encostado ao volante de um imponente carro de luxo, um Rolls-Royce Phantom, no estacionamento do hospital.

Scarlett: Raphael? O que você está fazendo aqui com esse carro?

Raphael: Trouxe o Phantom para te buscar. Você merece o melhor, Scarlett.

Antes que eu possa expressar qualquer surpresa, sinto-me subitamente levantada do chão.

Scarlett: Raphael, o que está fazendo? Me coloque no chão agora!

Raphael: Calma, Scarlett, estou apenas tentando te poupar de qualquer esforço. Vamos, entre no carro.

Choque e surpresa se misturam quando percebo que ele me segura no colo com facilidade, como se eu fosse uma criança pequena.

Embora tenha 1,72 de altura e pese 62kg.

Raphael me coloca gentilmente no banco da frente, cuidando para que eu esteja confortável, antes de ajeitar o cinto de segurança e fechar a porta com cuidado, ele dá a volta no carro e abre a porta do motorista, entrando com elegância antes de ajustar o cinto de segurança.

Eu pisco algumas vezes, quase como se estou tentando confirmar se isso é realmente real. O luxuoso carro ao meu redor e a gentileza de Raphael parecem surreais, mas a sensação do cinto de segurança contra meu peito traz uma dose de realidade ao momento.

Raphael dá partida e, virando-se para mim.

Raphael: Ainda mora no mesmo lugar?

Faço "sim" com a cabeça.

Raphael: Você não quer passar uns dias na minha casa?

Scarlett : Não precisa, Raphael. Agradeço muito pelo convite, mas prefiro ficar na minha própria casa.

Raphael: Você precisa de segurança, Scarlett.

Scarlett: Ah, claro, e você não quer ficar lá para me proteger, Raphael?

Raphael: Claro que sim, se você quiser.

Isso não tava nos planos...

Scarlett: Bem, eu... não sei, Raphael. Acho que... talvez seja uma boa ideia. Mas só se não for incomodar você.

Viro minha cara pra janela do carro rapidamente.

...

Chegando em casa, não pude deixar de me sentir aliviada ao ver meu familiar ambiente familiar novamente. Respirando fundo, olhei para Raphael ao meu lado e decidi finalmente abordar o assunto que estava me incomodando.

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