I hope I don't die here

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Scarlett ⊂⁠(⁠(⁠・⁠▽⁠・⁠)⁠)⁠⊃

O vento cortante acaricia meu rosto enquanto acelero a moto pela estrada deserta. A potência do motor ressoa, ecoando a urgência que sinto em escapar não apenas da velocidade física, mas também das correntes emocionais que me aprisionaram por tanto tempo.

Cada curva da estrada é uma dança coreografada entre a liberdade e a nostalgia. As luzes da cidade piscam como estrelas distantes, e a noite se torna meu refúgio, onde a escuridão não esconde, mas revela a verdade enterrada.

Enquanto a velocidade aumenta, a adrenalina se mistura com pensamentos tumultuados. A moto se torna uma extensão da minha vontade, uma força que desafia as sombras do passado. Cada quilômetro percorrido é uma fuga, mas também uma jornada rumo à autodescoberta.
Ao chegar em casa, coloco a moto na garagem com um suspiro de alívio, sentindo a vibração da estrada ainda reverberando em mim. Kirara, minha leal companheira de quatro patas, corre em minha direção, alegremente abanando o rabo. Seus olhos brilham com a excitação de minha chegada, e eu me abaixo para acariciá-la, afastando por um momento as sombras que ainda me perseguem.

Malia, a gata perspicaz, observa nossa interação com seu olhar curioso. Ela se aproxima com graça felina, como se soubesse que também merece sua parcela de carinho. Enquanto brinco com Kirara e acaricio Malia, sinto uma paz reconfortante se instalar. Esses companheiros de quatro patas são testemunhas silenciosas da minha jornada, oferecendo um refúgio de amor incondicional.

A garagem se torna mais do que um abrigo para a moto é o portal entre o tumulto do mundo lá fora e a tranquilidade do meu lar.

Scarlett:Vocês duas estavam com saudades, não é mesmo?-murmuro enquanto despejo a ração nos potes. Kirara, com seus olhos cintilantes, responde com uma mistura de latidos e movimentos animados da cauda.

Rindo, me abaixo para acariciá-la.

Scarlett:Sim, sim, eu sei que a comida estava demorando. Agora, comam à vontade!"

Enquanto Kirara se entrega à sua refeição, me viro para Malia, cujos olhos intensos me observam com curiosidade.

Scarlett:E você, Malia? Estava com fome também, não é?- assim que termino de falar ela começa a ronronar.

Sorrio ao vê-la se aproximar, esfregando-se contra minhas pernas. Parece que estamos todos aproveitando a noite juntos. Às vezes, a comida e a companhia são exatamente o que precisamos para nutrir não apenas o corpo, mas também a alma.

Subo as escadas com passos reflexivos, deixando para trás a cena serena da sala onde Kirara e Malia ainda se deliciam. Cada degrau parece carregar o peso das minhas contemplações, e o silêncio que envolve a casa amplifica os pensamentos que dançam em minha mente.

A decisão de buscar ajuda paira sobre mim, como uma promessa de alívio. O silêncio desta casa, normalmente reconfortante, agora ecoa com as escolhas que se desdobram diante de mim. Enfrentar os fantasmas do passado é um desafio, mas talvez seja o momento de encarar essa jornada.

Enquanto chego ao topo da escada, a porta do quarto se abre, revelando um espaço que conheço tão bem. A cama desarrumada, as paredes repletas de memórias ...

Simplesmente me jogo na cama sem nem tomar banho.

...

Acordo com lambidas em minha cara, abro lentamente os olhos e vejo Kirara deitada ao meu lado. Levanto-me, sinto a maciez do tapete sob meus pés enquanto me dirijo ao banheiro. A água do chuveiro acorda meus sentidos, dissipando a sonolência. Enquanto escovo os dentes, minha mente vagueia pelos eventos do plantão.

Saio do banheiro enrolada na toalha indo em direção ao guarda roupa.
E o look escolhido da vez foi...

Após me vestir desço as escadas e coloco ração para minhas filhas, vou até a garagem, aperto o controle para o portão abrir e dou partida na moto apertando novamente o botão para fechar a garagem

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Após me vestir desço as escadas e coloco ração para minhas filhas, vou até a garagem, aperto o controle para o portão abrir e dou partida na moto apertando novamente o botão para fechar a garagem.

Dando partida na moto.

A estrada se estende à minha frente, mas não consigo ignorar o peso que carrego ao dirigir em direção ao hospital. O ronco da moto parece mais sombrio, ecoando a ansiedade que paira no ar.

Ao chegar ao estacionamento do hospital, sinto um aperto no peito. Os corredores iluminados revelam histórias de dor e luta. Cada passo em direção à sala de terapia parece um mergulho mais profundo em um oceano de incertezas.

Vou até o balcão da recepcionista da ala psiquiatra para fazer minha ficha, após isso vou me sentar e esperar o psicólogo chegar.

Eu queria uma mulher, porém não tinha....
A recepcionista falou que estavam até sem psicólogo até ontem, e que esse foi transferido recentemente.

Após meia hora esperando chamam meu nome, caminho em direção a sala e quando abro me deparo com....

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