stupid

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Raphael 🦊

A notícia da possível gravidez de Scarlett mexe comigo de uma maneira que eu não esperava. Eu sei que não sou o pai, apenas um amigo, mas mesmo assim, um turbilhão de emoções me invade.

Enquanto aguardo na sala de espera do hospital, meu coração está pesado de preocupação e incerteza. Eu me vejo imaginando como será o futuro dela, como será o meu papel nisso tudo. A responsabilidade de ser um apoio para ela e para o bebê, mesmo não sendo meu, é avassaladora.

Mas, apesar de todas essas emoções tumultuadas, uma sensação de determinação se acende dentro de mim. Eu sei que tenho que estar lá para Scarlett, independentemente do que aconteça. Como amigo, é meu dever oferecer todo o apoio e amor que ela precisa neste momento delicado de sua vida.

Enquanto espero por mais notícias, prometo a mim mesmo que estarei ao lado dela em cada passo do caminho, como um amigo leal e confiável. Mesmo que o futuro seja incerto, uma coisa é clara: estou disposto a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar Scarlett a atravessar essa fase difícil e garantir que ela e o bebê recebam todo o amor e apoio de que precisam.

Meu coração dispara quando vejo o policial se aproximando de mim na sala de espera do hospital. Uma sensação de apreensão toma conta de mim, e me pergunto o que mais essa noite tumultuada pode trazer.

Respiro fundo, tentando manter a compostura enquanto o policial se aproxima. Seus passos são firmes, e sua expressão séria não revela muito sobre o motivo de sua abordagem.

Quando ele finalmente está ao meu lado, minha mente está a mil. O que ele tem a dizer sobre o ocorrido? O que mais está acontecendo?

Sinto um misto de alívio e preocupação quando o policial se aproxima e entrega o celular de Scarlett. Seu gesto indica que há algo importante nele, mas a situação da tela quebrada me deixa preocupado.

Olho para o celular, vendo a tela danificada que impede qualquer interação. As chamadas perdidas e mensagens não lidas piscam na tela, revelando a urgência das notificações.

"Obrigado", murmuro ao policial, minha mente já pensando em como lidar com a situação. A tela quebrada é um obstáculo, mas preciso descobrir o que está acontecendo e se há algo que possa ajudar Scarlett.

Decido ir até o quarto onde o pai de Scarlett está internado, esperando encontrar algum conforto na presença da família dela. Ao adentrar o quarto, me deparo não apenas com o pai de Scarlett, mas também com sua mãe, Freya, ao seu lado.

Freya: Raphael, querido, que bom vê-lo, alguma novidade do laboratório? -diz Freya com um sorriso trêmulo.

Raphael: Houve um incidente com Scarlett. Ela está no hospital sendo cuidada pelos médicos.- respondo, escolhendo minhas palavras com cuidado.

Steven: Meu Deus, o que aconteceu?- pergunta Steven, seu rosto mostrando sinais de preocupação e se mechendo na cadeira.

Raphael: Ainda estamos esperando por mais informações, na hora eu estava passando e ajudei ela, porém ela desmaiou e eu a trouxe ao hospital, um dos homens está morto o outro fugiu.

Steven: Isso é um pesadelo. Obrigado por estar lá por ela, Raphael. Como podemos ajudar agora?

Raphael: Neste momento, o mais importante é estar ao lado de Scarlett e oferecer todo o apoio que pudermos. Vamos aguardar mais notícias dos médicos e das autoridades e estar prontos para ajudar em qualquer coisa que ela precise.

Eu me aproximo do quarto onde Scarlett está sendo tratada pelos médicos. Meu coração aperta ao vê-la deitada na cama do hospital, cercada por equipamentos e enfermeiros atenciosos. Seu rosto está pálido e marcado pelos ferimentos, mas mesmo assim, ela parece frágil e vulnerável. Seguro a vontade de chorar ao vê-la naquele estado, mas ao mesmo tempo, uma determinação feroz toma conta de mim. Sei que preciso ser forte por ela, para oferecer o apoio e a segurança de que ela precisa neste momento difícil. Com passos silenciosos, me aproximo da cama e seguro suavemente sua mão.

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