Conhecer um astro do Rock and Roll é uma coisa. Mas conhecer ele antes da fama e ver como as pessoas mudam é algo bem diferente. Conheça a história de uma garota de Memphis que conheceu o Rei antes mesmo de ser príncipe.
Elizabeth Martchionnescotwe...
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Marilyn Evans
Era bom ter uma família, com certeza era bem diferente do que eu havia imaginado. Eu jamais imaginaria que o próprio Elvis Presley iria me adotar.
Eu sempre tive uma admiração muito grande e um carinho especial por ele e quando eu o conheci ele conseguiu superar as minhas expectativas. Ele é bem mais do que um homem com uma voz magnífica, ele é um pai atencioso e amoroso, um marido maravilhoso e um ser humano incrível.
A relação entre ele e a Elizabeth é algo tão impressionante, eles parecem dois adolescentes apaixonados o tempo todo, nem parece que são casados a quase dez anos.
E as crianças? O que dizer sobre as crianças? Eles são um verdadeiro reflexo dos pais.
Jeane é tão inteligente com um temperamento forte igual o pai. Jesse é mais devagar porém muito amoroso, não sei a quem puxou. Levi é pura Elizabeth, ele veio idêntico a ela, fofo, inteligente e carinhoso. E a Lisa é a bebê mais adorável e comportada que eu já conheci em toda a minha vida.
Elizabeth, eu mal a conheço mas já tenho um carinho por ela, tão mente aberta e sorridente, parece que ela foi feita para trazer alegria ao dia nublado das pessoas e principalmente aos dias nublados de Elvis. Não sei se ele aguentaria toda essa pressão da fama sem ela ao seu lado.
Não foi difícil cuidar das crianças, por volta de umas 18:15 Elizabeth saiu de casa, depois eu jantei com as crianças, jogamos alguns jogos, eu ajudei eles a tomar banho e os coloquei para dormir após ler uma história, fui para o meu quarto e simplesmente apaguei. Foi fácil.
Elvis Presley
Após a reunião com o Coronel e o Binder eu estava voltando para casa quando parei no semáforo vi um rosto muito familiar atravessar a rua, estacionei na primeira vaga que achei e corri até a pessoa.
Segurei seu pulso delicadamente, ela se virou para mim e seu rosto se iluminou com um sorriso, logo ela me abraçou e eu retribui.
— Oh céus eu senti a sua falta garota! — Falo a apertando uma última vez antes de soltá-la.
— Eu também senti a sua falta E.P! — Ela diz sorrindo.
— Caramba, por onde andou Cilla? Eu e Elizabeth ficamos preocupados, você não ligou e nem atendeu nenhuma das nossas ligações. — Falo e ela suspira.
— Eu acabei ficando ocupada com o trabalho, sabe como são as coisas, paparazis, ensaios fotográficos e afins. — Ela diz e eu sorrio.
— Sei, sei sim. — Digo. — E o cafeteiro? Quero dizer, o Sam Willians?
— Não sei. Nos divórciamos mês passado.
— O que? Porque?
— So não deu certo, nós brigamos e acabou.
— Vocês estavam juntos a seis anos. Caramba eu nem sei como você deve estar se sentindo agora... — Falo com empatia.
— Eu estou bem, na verdade eu estou namorando um rapaz. — Ela fala e eu tento esconder o quanto fiquei surpreso com isso.
— Quem é o sortudo?
— Matt Martchionnescotwenner. — Ela diz e eu simplesmente paraliso.
Respiro fundo. Abri a boca para falar mas fechei logo em seguida. Ela sorria alegremente e eu não sabia o que dizer.
— Eu... eu tenho que ir... no motel. — Falo a primeira coisa que vem na minha mente e me afasto da pequena garota.
Vou até o carro no piloto automático enquanto a minha mente borbulha palavras sem sentido. Dirigo até o local combinado e quando entro vejo Elizabeth discutindo com o recepcionista. Será que esse dia pode ficar mais estranho?
Elizabeth Presley
Chego na recepção e logo o recepcionista abre um sorriso gentil.
— Como posso ajudar? — Ele pergunta.
— Quarto para dois. De preferência o melhor quarto que você tiver.
— Certo, preciso do seu nome completo e o nome do seu companheiro. — Ele diz pegando uma caderneta e uma caneta.
— Elizabeth Martchionnescotwenner Presley. — Ele me olha assustado. — M-A-R-T-C-H-I-O-N-N-E-S-C-O-T-W-E-N-N-E-R — Eu soletro.
— Certo, e o seu acompanhante?
— Elvis Aaron Presley. — Digo e ele pisca algumas vezes rapidamente. — O que foi? Acha que estou mentindo? Ele é meu marido.
Ele não fala nada, apenas olha para mim, me analisa e suspira.
— Desculpe moça mas muitas mulheres dizem ser casadas com ele.
— Mas eu estou falando sério, eu sou... — Paro de falar. — Você não vai me deixar entrar não é? Você é um anti profissional!
Quando olho para a porta vejo Elvis, a expressão em meu rosto suaviza e eu vou até ele o abraçando, ele retribui o meu abraço e eu volto a minha atenção para o recepcionista.
— Ele é o meu marido agora podemos entrar moço? — Pergunto e ele assente.
— Me perdoe por essa confusão senhora. — Ele se desculpa e me entrega a chave do quarto.
Vamos até o quarto e eu tranco a porta ao entrarmos. Finalmente sozinhos, já faz quase um ano desde a última vez que ficamos sozinhos, sem as crianças por uma noite.
Ele se senta na cama com um rosto preocupado e dá tapinhas ao seu lado na cama e eu logo me sentei, Elvis apoiou a cabeça em meu ombro e eu beijei seus cabelos.
— Chore senhor Presley.
— O coronel quase me enlouqueceu hoje com as mesmas baboseiras de sempre, depois eu vi a Cilla no centro e parei para falar com ela. Descobri que ela se divorciou do Sam, e agora está namorando com o seu irmão. — Ele disse devagar como se estivesse cansando de levar o mundo todo em suas costas.
— Qual deles?
— Matt.
— Matt?
— Matt. — Ele fala e se levanta. — Eu estou tão cansado de tudo, e agora a Cilla se envolvendo com o Matt, parece que as notícias ruins nunca chegam ao fim.
Suspiro. Com certeza precisávamos de férias.
— Eu tenho duas notícias boas para você. — Me levanto e seguro seu rosto. — Vamos tirar férias no Hawaii para comemorar o nosso aniversário de casamento e agora nesse exato momento você está em um motel com a sua esposa.
— Tem razão. Eu estou aqui com a garota mais linda do mundo e pretendo aproveitar esse momento com você Satnin. — Ele disse inclinando a cabeça as carícias da minha mão.
— Vamos esquecer o coronel e a Cilla e o Matt por enquanto está bem? Só nós dois, aqui e agora.— Falo e ele suspira.
— Está bem. Só nós dois, aqui e agora.
Selo nossos lábios ficando na ponta dos pés, ele segura a minha cintura sustentando o meu corpo.
— Sabe o que iria muito bem agora? — Ele pergunta e eu sorrio.
— Vinho. — Dizemos em uníssono.
[Nota da Autora: Será que eu trago um hotizin pra vocês? Vocês querem?]
