Elizabeth: O Melhor Remédio é o Amor

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Elizabeth Presley

Quando meu cérebro despertou e eu abri os olhos, vi o homem mais lindo do mundo e lembrei que esse homem é o meu marido.

Me espreguiçei na cama e ele se mexeu com um rosto de dor, uma dor que tem outro nome: ressaca.

Levantei rapidamente e fui em busca de uma aspirina e um copo de água. Me assustei ao ver a Mary na cozinha.

— Mãe, oi! — Ela diz me dando um abraço. — Você está viva!

— Sim, estou. — Falo rindo. — Porque?

— Bem, você sabe... você e o papai estão... e daí eu pensei que vocês iriam se matar. Enfim, se resolveram?

— É acho que sim. Agora, eu vou pegar uma aspirina para o Elvis, já já eu volto para te ajudar com o café da manhã. — Eu falo passando por ela com passos rápidos e deixando com um olhar confuso.

Logo ouvi passos atrás de mim enquanto eu enchia um copo com água na cozinha.

— Você bateu nele? — Mary perguntou se aproximando com certa hesitação.

— O que? — Olho para ela um pouco confusa.

— Bateu no pai?

— Oh céus! Não, eu não bati no seu pai, apenas o embreaguei noite passada. — Eu acabo rindo do meu próprio comentário antes de voltar para o quarto com o remédio e a água, ainda sendo seguida por Mary.

Eu abri a porta que estava apenas encostada e entrei no cômodo quente e escuro. Me aproximei da cama e coloquei o copo de água sobre o criado-mudo.

— Eu nunca mais vou beber. — Ouvi Elvis resmungar e revirei os olhos.

— É só uma ressaca, eu também bebi e olhe para mim! Estou de pé! — Eu falo enquanto ele se sentava com as costas na cabeceira, seus olhos estavam fechados e suas sobrancelhas franziram um pouco.

Olhei para o outro lado do quarto e vi Mary sorrindo levemente antes de sair do cômodo e fechar a porta.

— Eu trouxe uma aspirina. — Falo mais baixo, e ele abre os olhos levemente. — A dor vai passar até o final do dia.

— Eu sei. — Ele falou pegando o remédio e tomando com um longo gole de água. — Mas... até que a dor passe...

Eu o encaro desconfiada. Elvis colocou o copo de volta no criado-mudo e suas mãos serpentearam os meus braços me puxando levemente e me fazendo sentar ao seu lado.

— Preciso de uma enfermeira. — Ele falou com a voz em um sussurro.

— Ah Elvis... isso soou tão errado... — Eu falo antes de rir levemente. — E por mais tentador que seja eu preciso preparar o café das crianças.

— Não, não, não. Não vá! — Ele fala me puxando novamente antes que eu me afastasse.

— O que você precisa?

— De você.

— Elvis...

— Tudo bem, eu me contento com um beijo por uma hora. — Ele me deu um sorriso torto, mas as suas expressões ainda pareciam um pouco bêbadas, ou apenas sonolentas.

Soltei um suspiro e depositei um celinho nos lábios macios dele, quando fui me afastar ele segurou a minha nuca e aprofundou o beijo, não pude fazer nada a não ser me render aos meus instintos e retribuir o beijo.

Quando nós paramos o beijo para respirar eu me afastei rapidamente, quase tropecei em meus próprios pés ao sair do quarto e ouvi ele rir da reação que causava em mim.

Assim que fechei a porta eu respirei fundo com os olhos fechados e assim que abri os olhos me assustei ao ver, Mary.

— Cabelos emaranhados, bochechas coradas, sorriso bobo... — Ela diz semiserando os olhos. — Elizabeth, você estava "namorando"?

Eu limpei a garganta e ajeitei meus cabelos.

— Talvez.

Passei por ela com um sorriso no rosto, é incrível que após tantos anos, ele ainda me deixa como uma adolescente perdidamente apaixonada...

[Nota da Autora: Desculpem a demora meus amores, enfim... eu estava de mudança e não tive tempo de escrever.]

Não se esqueçam de desejar um Feliz Aniversário ao nosso lindo Austin Butler, eterno Elvis.

Can't Help Falling In Love - Elvis PresleyOnde histórias criam vida. Descubra agora