11 - Assalto

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HEEEEEY

Esse capítulo não ficou exatamente como eu queria, mas estava ansiosa para postar, então vai assim mesmo, se  não gostarem sinto muito, nos próximos vou ter mais tempo de revisar HAHAHAHA

Boa leitura, beijinhos da Imbigo!

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Eu, Dinah e Helena tínhamos pipoca, uma hora sem consultas, uma sala de vídeo e um sonho.

-Por Deus, ela é muito ruim. – Helena fala entre risadas, observando Camila tentar lidar com o husky siberiano enorme que não para de gritar desesperadamente enquanto a morena tenta banhá-lo.

-AAAAAUUUUAUAUAUAUAUUU. – O cachorro grita e Camila grita para ele o imitando como se isso fosse ajudar de alguma forma enquanto se perde em pêlos longos e shampoo espalhado por todos os lados.

O cachorro é absolutamente lindo, uma das raças mais bonitas conforme meu próprio ranking, mas eles são definitivamente barulhentos. Além de ser, em minha opinião, um pouco cruel manter uma espécie que gosta tanto de clima frio com temperaturas muito baixas em cidades calorentas do Brasil como o Rio de Janeiro. Eles devem pensar que estão presos no inferno.

-Não é possível que você nunca cala a boca. – Camila fala para o cão que se sacode, jogando água para todos os lados, inclusive no rosto inteiro da trainee que grunhi e resmunga. Para finalizar ele solta mais um de seus gritos típicos da raça, tirando ainda mais a paciência da mulher que parece a ponto de chorar enquanto se esforça para tentar limpar de maneira eficiente o cão corpulento de pêlos abundantes.

-Ela nem consegue o levantar. – Eu falo com pena, observando a trainee arrastar o cachorro de um lado ao outro da mesa com muita dificuldade. Ele é grande e pesado e parece se incomodar muito pouco quando praticamente arrasta Camila de um lado para o outro andando pela bancada ao tentar fugir da mangueira com água.

Ela está passando mais mal que cueca de intolerante a lactose depois de apenas um copinho de Milk-Shake.

-Vamos dar um desconto, a coitada precisa carregar três toneladas de bunda, não deve sobrar forças para mais nada. – Dinah fala, arrancando risadas de Helena que concorda com a cabeça.

Meu cenho é franzido enquanto eu olho entre as duas e então para a tela, tentando identificar se a fala de Dinah faz algum sentido. Por que a bunda de Camila iria atrapalhá-la no desempenho de alguma função?

-Você realmente nunca reparou? – Helena me pergunta divertida ao perceber minha confusão e eu tento resgatar em minha mente algum momento em que me foquei na parte traseira de Camila, mas para meu desespero a única imagem que pisca em minha cabeça é uma que eu fiz de tudo para apagar da memória e nunca reviver.

Ela apenas em uma lingerie pequena se exibindo para Maitê em meu quarto.

A visão estranhamente clara em minha mente se acende e eu pulo desconcertada, balançando a cabeça na intenção de apagar o mais rápido possível. Aquela é a última coisa que eu preciso me lembrar sobre minha trainee, eu definitivamente não posso ficar com essa imagem em minha cabeça enquanto trabalhamos.

Nego várias vezes e até fecho os olhos dando tapinhas em meu próprios rosto, me esforço para dispersar o pensamento desesperada para o substituir por qualquer outra coisa. Cachorrinho fofo do twitter, cachorrinho fofo do twitter, preciso pensar no cachorrinho fofo do twitter.

-Ohh, agora ela reparou. – Dinah brinca, apertando minhas bochechas enquanto eu tento normalizar meu coração acelerado. Aquelas duas só conversavam coisas absurdas, eu precisava deixar as palavras entrarem por um ouvido e saírem pelo outro se tinha alguma intenção de manter minha sanidade.

Souza Anatomy: Clínica Cachorrinhos Caramelo Onde histórias criam vida. Descubra agora