Souza Anatomy: Clínica Cachorrinhos Caramelo

33 - Tortura Psicológica

HEEEEY

Gente se o twitter morrer mesmo eu vou usar o bluesky para avisar sobre atualizações além do wattpad, meu user lá é imbigox também!

Boa leitura, beijinhos da Imbigo!!!

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Quando acordo pela manhã me sinto mais cansada que em meu normal, a noite do tipo agitada e cheia de sonhos não me deixou descansar o suficiente. Mesmo assim me movo apressada, resgatando meu celular com energia, antes de dormir mandei uma mensagem para Camila, mas ela não me respondeu, então tenho esperanças de que a essa altura já haja algum sinal de vida da sua parte.

Sorrio ao ver que há mais em nossa conversa do que o que havia na noite passada e me dedico a ler minha mensagem outra vez antes de partir para a dela.

"Boa noite, Camz, estou indo dormir, mas não gosto de como as coisas ficaram entre nós essa noite, me desculpe se eu te chateei, eu sempre quero passar mais tempo com você ainda mais depois de uma viagem como essa, é só que minha cabeça estava focada em uma outra lógica e quando me dei conta da minha bola fora já era tarde demais, desculpe por isso."

A impossibilidade de explicar com todas as palavras era frustrante, mas me apeguei ao fato de que quando ela conseguisse ver toda a surpresa iria entender todo o contexto e até se agradaria com meu esforço.

"Camila: Pit, me desculpe pela forma como eu agi, estou envergonhada com meu surto, acho que estou sentimental após esses dias separadas, ou sei lá, agora estou arrependida de não ter aceitado ir com você, o orgulho humilha e a minha mãe também, ela quase me bateu de vassoura pela forma como te deixei ir embora. Não gosto de quando a gente briga."

"Bom dia, Camz, também não gosto de quando a gente se desentende, desculpe por ter causado isso e por sua mãe, acho que ela viu minha cara de coitada e ficou com dó."

"Camila: Hahahaha tudo bem, a gente se vê na clínica."

Mesmo com seu pedido de desculpas e a mensagem dizendo que tudo está bem, eu não sinto como se estivesse tudo bem. Conheço Camila bem o suficiente para saber identificar sua chateação.

Mesmo assim, me arrumo para o trabalho bem mais disposta do que no estado em que acordei, ainda não estamos em 100%, mas vamos chegar lá. Quando chego a Cachorrinhos Caramelo Camila está esperando ao lado da vaga no estacionamento onde eu normalmente estaciono, sua expressão está séria, mas pelo menos ela está querendo me ver.

- Bom dia. – Ela me cumprimenta com um sorriso fraco, os castanhos me analisando com atenção enquanto eu saio do carro e encosto na porta. – Desculpa outra vez, ontem você foi toda fofa me buscar e jantou com a minha família mesmo estando cansada, eu fui egoísta.

Suspiro diante das palavras e a puxo para mim até ter seu corpo grudado ao meu, ela morde levemente o lábio inferior e se estica para pressionar a boca na minha sem pressa. O beijo aprofunda e eu me derreto na sensação da sua língua acariciando a minha, minhas mãos deslizam por sua cintura e Camila estremece apertando os dedos com força em meus ombros.

Não consigo resistir a ela, quando meus lábios desgrudam dos seus eu desço com beijos por sua bochecha indo até o pescoço, o cheiro e a textura da pele morna em meus lábios são meu nirvana pessoal. Eu a beijo com lentidão, enquanto ela arrepia para mim cheia de suspiros.

- Não faz assim. – Ela pede baixinho com a voz falhando, mesmo que não faça nada no sentido de me afastar. Eu afasto, tenho dó dela e de mim, considerando que precisamos enfrentar um dia inteiro de trabalho antes de termos tempo para desfrutarmos de alguma privacidade.