9 - Elemento Radioativo

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HEEEEEEY

Quase ano novo, mas ainda deu tempo de voltar aqui hehehehe

Queria agradecer pelo carinho que vocês têm demonstrado por essa fanfic, me sinto adorável com tanta gente por aqui... apesar dos comentários me chamando de doida HAHAHAHAHA

Boa leitura, beijinhos da Imbigo

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Mesmo chegando em casa tarde eu decido fazer uma faxina quando olho ao redor do meu apartamento e me sinto desconfortável ao ver os sinais de sujeira por toda parte. Toda a situação entre Camila e Teresa e depois a cirurgia de Belinha fizeram com que eu deixasse um pouco de lado a limpeza do local, mas não é como se eu pudesse ser negligente para sempre.

Tiro minhas roupas de trabalho, escolhendo um conjunto de short e blusa simples para facilitar a movimentação, começando a arrumação pela cozinha, não há louças, mas o fogão gorduroso e os armários empoeirados carecendo de um pano úmido gritam em minha cara o quanto sou uma pessoa sem vergonha por deixar as coisas chegarem a esse ponto.

Depois de terminar essa parte, vou para a sala passando pano pelo painel da televisão e o aspirador de pó por todo o tapete felpudo. No quarto troco as roupas de cama e resgato as roupas sujas depositadas no cesto além da minha toalha, levando tudo até a máquina que para minha surpresa fica cheia como não ficava há meses. Eu realmente tinha deixado as coisas passarem do ponto.

Com um pano de chão limpo e um balde, caminho por todo o apartamento limpando o chão com cuidado, além de finalizar as limpezas necessárias pelo caminho.

O último é o banheiro, a porcaria do banheiro, inferno de vida! Odeio lavar banheiro!

Jogo água sanitária por todo o cubículo sem medo de ser generosa, jogo nas paredes, no vaso, no box, até no chuveiro tento jogar um pouquinho. Adoro água sanitária, se isso provavelmente não fosse me matar eu chegaria a dar algumas goladas de tão atrativo que o cheiro do produto me parece. Claro que não vou fazer isso, então me concentro em jogar onde é permitido.

Depois de despejar o suficiente do produto, esfrego como se tivesse a intenção de comer meu almoço naquele chão, odeio lavar banheiro, odeio de verdade, mas odeio mais ainda banheiro sujo, por isso me dedico bastante a garantir que o meu fique o mais limpo possível. Esfrego até mesmo as paredes com força e uso a escova para limpar entre as cerâmicas deixando tudo branquinho.

Depois dessa fase, enxáguo e venho com o detergente, fazendo espuma, além de outros produtos de limpeza que eu sei que não vão me matar se misturados. Uma vez consegui cometer a proeza de misturar água sanitária com detergente e mais uma porção de venenos que criaram um gás tóxico, respirar aquela coisa por alguns minutos me deixou em uma situação tão complicada de garganta fechando e olhos queimando que se eu tivesse levantado as mãos mais um pouco Deus teria me levado.

Precisei de vários minutos e de uma Maitê em pânico jogando água gelada em meu rosto para me manter viva antes de chegarmos ao hospital. O médico a me atender se mostrou motivado a terminar o serviço de tirar a minha vida quando minha ex explicou a minha proeza, eu sentia a garganta queimando demais para falar. Aparentemente ele achava que eu tinha conhecimento o suficiente para pelo menos imaginar que aquilo não era uma boa ideia, acontece que eu estava estressada com a sujeira de Maitê e resolvi criar a bomba que quase limpou o apartamento até da minha presença.

Sorrio lembrando do desespero dela caindo pelas escadas do hospital enquanto tentava me conseguir uma cadeira de rodas por medo que na tentativa de me movimentar eu perdesse o resto das forças que me restavam. Acho que nunca vi Maitê com tanto medo em sua vida, mesmo depois que fui medicada e todos garantiram que eu não partiria dessa para a melhor, ela continuou agarrada a mim, chorando baixinho.

Souza Anatomy: Clínica Cachorrinhos Caramelo Onde histórias criam vida. Descubra agora