𝑨 𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒆𝒍𝒂 𝒐𝒖 𝒂 𝒔𝒖𝒂

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As Carreiras voltaram correndo para a Cornucópia após a caçada malsucedida, ouvindo o estrondo do canhão ecoar pelos túneis

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As Carreiras voltaram correndo para a Cornucópia após a caçada malsucedida, ouvindo o estrondo do canhão ecoar pelos túneis. Eles não conseguiam entender por que a única coisa que haviam encontrado no túnel era uma lanterna abandonada. Até que voltaram à Cornucopia e descobriram que haviam sido enganados.

Pip foi liberado de seu lugar amarrado contra a estalagmite e foi substituído por alguém muito mais familiar ao grupo. Crystal estava agora amarrada em seu lugar, com um sorriso pingando sangue esculpido nos cantos da boca. Seus suprimentos também haviam sido invadidos e faltavam alguns recipientes de comida e água.

Ryker rosna com fúria:

─ Não ─Ele arremessa um caixote próximo contra a parede de metal da Cornucopia, vendo-o se espatifar ruidosamente contra a lateral. A Dahlia Negra os havia atacado novamente.

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Os membros de Dahlia gritavam em agonia enquanto ela escalava a parede rochosa para chegar à superfície mais uma vez. Embora ela tivesse conseguido lavar a maior parte do sangue de Crystal na pequena poça de água que cercava a Cornucópia, parecia que o líquido espesso ainda cobria suas mãos. Trocar o corpo de Pip pelo de Crystal lhe trouxe um senso de justiça e satisfação, mas não a fez se sentir menos culpada pelo que havia feito.

O alívio a inundou quando ela finalmente se aproximou do topo, até que houve outro estrondo do canhão. Dahlia temeu o pior quando ouviu o baque de um corpo aterrissando na escotilha... Cove. Correndo mais rápido do que nunca, Dahlia se esforçou ao máximo para ignorar o sangue que escorria pelas rachaduras da abertura. Agora seus olhos estavam ardendo mais do que seus braços, pois estavam cheios de lágrimas não derramadas. Ela não podia perder Cove. Por favor, não deixe que seja ela.

Parando na escotilha, Dahlia estava em conflito sobre o que fazer. Se Cove estivesse morto, então outro tributo estaria esperando por ela lá em cima. Ela não podia chamar por seu aliado, não podia se arriscar a espiar para ver o que havia acontecido, mas também não podia ficar onde estava por muito mais tempo. Dahlia estava congelada no lugar, presa entre uma pedra e um lugar duro.

No final, seu dilema foi resolvido, pois o tributo que ainda estava de pé parecia arrastar o corpo morto para longe da escotilha. Dahlia permaneceu imóvel como uma estátua quando uma sombra apareceu acima da abertura. Ela prendeu a respiração, sem mover um músculo na tentativa de evitar ser detectada.

─ Dahlia? ─Uma voz sussurra baixinho, o que quase faz as pernas de Dahlia cederem de alívio. Sem perder tempo, ela empurra a escotilha e desliza rapidamente. Ela se lança nos braços da garota mais velha e a abraça com força.

─ Cove.─ Ela suspira, encontrando consolo nos braços de sua amiga. Cove fica tensa por um momento, mas relaxa quando reconhece o cabelo preto que lhe é familiar.─ Entrei em pânico quando ouvi o canhão. Achei que você estava morta.

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐀𝐇𝐋𝐈𝐀, 𝐟𝐢𝐧𝐧𝐢𝐜𝐤 𝐨𝐝𝐚𝐢𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora