𝑽𝒊𝒗𝒂

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─ Para onde você está me levando? ─ Dahlia pergunta confusa enquanto Finnick a conduz pela mão por corredores desconhecidos

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─ Para onde você está me levando? ─ Dahlia pergunta confusa enquanto Finnick a conduz pela mão por corredores desconhecidos. As voltas e reviravoltas estavam todas se misturando aos olhos dela, mas Finnick parecia conhecer a rota como a palma da mão.

Olhando por cima do ombro, com a cabeça inclinada e um sorriso malicioso, Finnick perguntou:

─Você não confia em mim?.

─ Pergunte-me novamente quando não estiver me arrastando para um local misterioso dentro do Capitólio.─Dahlia retruca com uma voz seca e sem humor, franzindo os lábios enquanto olha para a propaganda do Capitólio na parede. Unidade, prosperidade, sacrifício ... As palavras que haviam sido colocadas em sua cabeça desde que ela tinha idade suficiente para ler e escrever. É assim que Snow chama isso? Tudo o que Dahlia vê é , Divisão, Pobreza, Sofrimento.

─ Sim, os pôsteres são um pouco exagerados.─Finnick murmura em concordância ao notar a expressão de reprovação dela.─ Mas eu lhe prometo que vale a pena.

Dahlia não está convencida, apesar da alegria e do entusiasmo infantil de Finnick. Mas ela não expressa essas preocupações em voz alta, pois está distraída demais com o sorriso contagiante do garoto, que a olha de volta a cada poucos segundos. Ela o seguiria até as profundezas do inferno, desde que ele estivesse segurando sua mão.

Por fim, Finnick os faz parar em frente a uma porta e se volta para ela com olhos suaves. Ele passa as mãos pelos braços dela com ternura, fazendo com que Dahlia se sinta estranhamente tímida sob o olhar dele. Embora sua mente queira que ela desvie o olhar e saia do feitiço em que os olhos dele a aprisionaram, seu coração a impele a se afogar no mar da alma dele.

─ Você confia em mim, Lia? ─ Ele repete a pergunta anterior com um tom muito mais sério. Dessa vez, ele quer uma resposta genuína, uma confirmação de que tem o consentimento dela. Dahlia acena lentamente com a cabeça, mas isso não é suficiente para Finnick.─ Eu preciso ouvir, minha florzinha. Use suas palavras.

Agora ainda mais curiosa sobre o que a espera atrás da porta, Dahlia não questiona a seriedade do tom de Finnick quando ele exige saber onde está sua fé.

─ Eu confio em você, Finn ─Ela murmura com confiança, sem nenhum indício de hesitação ou mentira em sua voz.

Finnick sorri orgulhoso com a certeza dela, honrado por ser um dos poucos a conhecer a verdadeira Dahlia. Ele abre a porta com uma mão para conduzir Dahlia com a outra. Andando para trás, de modo que possa manter seus olhos focados somente nela, ele começa a explicar o significado do lugar para onde a trouxe:

─ É aqui que eu vou para me sentir mais próximo do meu distrito.─ Seus olhares permanecem fixos um no outro, o que não deixa espaço para Dahlia observar os arredores.

Seus sentidos estavam muito sobrecarregados pela proximidade de Finnick e ela não ouviu o som da água corrente, não sentiu o cheiro salgado do ar, não percebeu exatamente para onde Finnick a estava levando.

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐀𝐇𝐋𝐈𝐀, 𝐟𝐢𝐧𝐧𝐢𝐜𝐤 𝐨𝐝𝐚𝐢𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora