𝑷𝒓𝒐𝒃𝒍𝒆𝒎𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝑷𝒂𝒓𝒂𝒊́𝒔𝒐

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Em sua busca por água, Dahlia e Cove passam por uma escotilha com fumaça saindo como uma chaminé

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Em sua busca por água, Dahlia e Cove passam por uma escotilha com fumaça saindo como uma chaminé. Eles ignoram o tributo estúpido o suficiente para tentar acender uma fogueira em um túnel. Os Carreiras  eliminariam esse idiota sem falta. Todo ano, pelo menos um tributo comete o erro de acender uma fogueira.

Eles nunca aprendem com os fracassos dos anos anteriores. Pouco tempo depois de seguirem em frente, um estrondo alto sinaliza o fim de outra vida jovem. As duas meninas não se abalam, apenas continuam andando.

─Estou ouvindo água. ─Cove suspira, correndo em direção à fonte. Elas encontram um pequeno filete de água escondido que flui por entre algumas rochas.

O precioso líquido parece escorrer para dentro das cavernas por meio de pequenas rachaduras no chão.

─Deve ser assim que as coisas stala-things estão sendo feitas.

─Estalactites.─ Dahlia corrige com uma pequena risada enquanto Cove a afasta e imediatamente enche a boca com a água fresca. ─Elas normalmente levam séculos para se formar, mas tenho certeza de que os criadores do jogo não tiveram problemas para acelerar o processo.

─Esses gênios podem ser muito brilhantes às vezes.─ Cove afirma, limpando a água que escorreu pelos cantos de sua boca.

Dahlia faz uma pausa ao ouvir essas palavras, enquanto a água se acumula em suas mãos em concha.

─Eles ainda são gênios que não conseguiram pensar em uma maneira melhor de manter a paz do que forçar as crianças a entrarem em uma arena para se matarem.─ A declaração tem um gosto amargo na boca de Dahlia e força a dupla ao silêncio. Cove não discute com isso porque sabe que é verdade.

─Eles estão me dizendo que todos aqueles cérebros no Capitólio e nenhum deles consegue pensar em uma alternativa melhor? Isso é besteira.─ Esse comentário é imprudente. Pode-se até chamá-lo de rebelde.

Dahlia não tinha ideia dos murmúrios de concordância que se espalhavam pelos distritos. Ela ainda não havia aprendido que palavras como essas podem ter
repercussões.

─Deveríamos encher a garrafa e continuar andando.─ Cove sugere em voz baixa, abrindo o zíper da bolsa nas costas de Dahlia para pegar o frasco.─É muito perigoso ficar em um lugar só aqui em cima. Seríamos vistos a um quilômetro de distância.

─Espere.─ Dahlia estende a mão para deter sua aliada e Cove olha para a garota mais jovem confuso.─Estou ouvindo vozes.─ A dupla aperta os ouvidos e, com certeza, um eco de vozes é ouvido. ─Devem ser as Carreiras. Estamos bem acima da Cornucópia.

─Não consigo ouvir o que eles estão dizendo por causa do som da água.─ Cove reclama enquanto a fonte pinga sobre as pedras úmidas.

─Encha o frasco.─ Dahlia ordena enquanto sobe em uma pedra.─Vou tentar descobrir de onde ele está vindo.

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐀𝐇𝐋𝐈𝐀, 𝐟𝐢𝐧𝐧𝐢𝐜𝐤 𝐨𝐝𝐚𝐢𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora