Apavorados

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Ian estava sentado ao meu lado no sofá enquanto nos dois encaravamos literalmente nada. Estávamos apenas pensando no que que faríamos agora com dois bebês.

— O que houve com vocês? Porque estão olhando pro chão? Ian você tá pálido tá tudo bem?

— acho que vai precisar colocar outro berço no quarto Pierre... são gêmeos.

Ele parecia tão chocado quanto nós, Ian não falou nada desde que acordou e nem eu.. Estava confusa e com medo. Um bebê já era muito e agora com dois eu nem sei o que pensar.

— E então...felicidades? Vocês estão bem com isso? O que vão fazer agora?

— Vamos transar.

Segurei a mão dele e me levantei o levando pro quarto, Ian estava no modo automático e apenas me seguiu sem reclamar.

Eu não sabia como me sentir diante essa situação mas eu sabia que tudo ficava melhor depois de transar com ele e era o que faria.

Fechei a porta e Ian tirou sua camisa me agarrando e me beijando, foi a primeira reação que ele teve e parecia estar sedento por isso. Ele rasgou meu vestido descendo seus beijos pelo meu pescoço enquanto apertava meus peitos, já estávamos a muito tempo sem isso e meu corpo estava sensível demais.

Me empurrando até a cama ele tirou sua calça, minhas mãos foram automaticamente entre suas pernas acariciando seu volume duro por cima da cueca e eu estava salivando só por isso. O puxei para cima de mim na cama e sorrindo ele voltou a me beijar descendo sua mão pela minha barriga e entrando por dentro da minha calcinha. Seus dedos começaram a me massagear ali me fazendo suspirar contra sua boca.

Circulando seus dedos em meu clitóris me causando aquela sensação gostosa do prazer enquanto me beijava, sua língua circulava a minha em movimentos leves contrastando perfeitamente com o que fazia com os dedos, eu estava arrepiada.

Toquei seu pau duro e o tirei da cueca retribuindo com as mãos o que ele estava fazendo comigo, podia sentir ele quente e pulsando. Minha calcinha estava enxarcada e Ian continuava circulando e envolvendo meu clitóris em seus dedos, sua língua em minha boca me impedia de gemer mas descontava o que sentia subindo e descendo minhas mãos pelo seu pau duro.

Já estávamos quase gozando apenas nos tocando e nos beijando, quando ele se afastou da minha boca soltei um gemido alto inesperado ao sentir meu corpo quente.

Ian parou o que estava fazendo tirou minha calcinha e com certa brutalidade me colocou de quatro, me provocando ele começou a acariciar meu clitóris com seu pau me fazendo desejar ser preenchida.

— Eu tô com muita vontade então.. se for demais você tem que me parar ok?

Apenas assenti e ele foi se enfiando aos poucos em mim, fechei os olhos ao apertar o lençol da cama, eu já tinha me esquecido da sensação gostosa que era ter ele dentro de mim, e quando Ian começou a me foder rápido e forte eu entrei em outro mundo.

Gemendo exageradamente alto porque eu estou mais sensível que o normal, minha boceta estava quente e o prazer se espalhava por toda minha extensão. Ian gemia alto junto comigo apertando minha bunda com força me estocando rápido e fundo.

Meu primeiro orgasmo veio mais rápido que o normal e eu gozei sorrindo sentindo Ian acelerar seus movimentos, os longos espasmos no meu corpo faziam minha boceta apertar seu pau e ele gemia de um jeito satisfatório com certeza sentindo isso.

Ele me fez deitar na cama e abriu minhas pernas me deixando completamente exposta ali, com um sorriso no rosto ele acariciou minha boceta e depois me deu um tapa forte ali fazendo eu me contrair.

— Porra você tá tão gostosa...

Eu adoro o jeito como ele me admira e me elogia por mais insegura que eu esteja com ele eu me sinto confiante. Passando as mãos pelo meu corpo ele voltou a me penetrar, eu ainda estava muito sensível pelo primeiro orgasmo mas ele voltou a estocar com tudo.

Segurava a cabeceira da cama revirando os olhos ao sentir seu pau em mim, Ian segurou meu pescoço com força me fazendo perder o ar, eu simplesmente adoro quando ele faz isso. Eu estava sufocando e gemendo e isso era o auge do meu prazer, ele me olhava de cima fodendo com força e seus sons assim como os meus não eram controlados.

Ian soltou meu pescoço e me deu um tapa na cara que me fez sorrir e eu não hesitei nem um minuto ao dizer

— Não sabe mais bater?

— Zoe não me provoca.

— foi tão fraco que eu nem senti..

Ele estava apertando meu pescoço com força e sei que ele está se controlando, continuava estocando rápido e forte enquanto olhava pra mim arrepiado, ele estava quase.

— Eu não vou bater forte em você....porra você é tão apertada...

Ele disse em gemido alto apertando meu pescoço e revirando os olhos, eu também não conseguia me conter mas eu sei que orgasmo viria mais rápido pra nós dois se ele perdesse o controle.

— Me bate.. eu preciso disso..

— Não.

— Porra até o Tadeu não tem medo de me tocar, acho que...vou ter que pedir ele pra me foder...- Ian olhou pra mim com sangue nos olhos e eu sabia que tinha atingido o ego dele.— Eu não vou gozar com você metendo tão fraco.

Ian me deu um tapa tão forte que me deixou desnorteada e no mesmo instante senti o gosto de sangue na minha boca, ele segurou meu rosto e me beijando com agressividade começou a foder tão forte que machucava, era tão gostoso assim e confesso que senti falta

Apertando meu peito com força me fazendo gritar de dor e prazer, perdi o fôlego quando seu pau me atingiu por dentro em um ponto específico que me fez gozar em segundos, suas mãos subiram ao meu pescoço me enforcando e nesse momento sem ar eu sorri.

Ele gemia contra minha boca descontrolado e minhas unhas enfiaram em sua pele arrancando sangue, senti quando ele gozou dentro de mim e isso me fez tremer ainda mais quando meu terceiro orgasmo esguichava de mim molhando Ian e a cama.

Meu corpo estava colapsando fervendo com o esguicho que saiu de mim tremendo sem parar enquanto sentia a porra dele escorrer da minha boceta.

Você...você nunca mais me provoca assim..- Ele estava ofegante e com raiva mas sorria mesmo assim.— O bebê tá bem?

— Os bebês... estão ótimos..

Ele caiu na cama ao meu lado respirando fundo e encarando o teto. Não sei o que ele tava pensando mas com certeza ele estava precisando conversar.

— Eu esqueci que agora são dois...

— Você tá bem com isso? Ian o que tá sentindo?

— Eu só tô...

— Pode me dizer, eu não falo pra ninguém...

—...eu só tô com medo... medo de não ser um bom pai pra eles.. medo de ser injusto em algum momento e de não fazer certo.. com um era mais fácil mas dois é ter que me esforçar ao dobro.

— Somos um time Ian, eu vou estar com você nisso. Eu também estou com medo mas com um não seria mais fácil, é o mesmo trabalho só que dobrado.

— Acha que a gente dá conta disso? Dos dois?

Ele perguntou colocando a mão na minha barriga mas nem eu mesma sabia a resposta, estava confusa e assustada talvez até mais que ele, mas Ian quase nunca confessava seus medos e eu precisava dar essa confiança a ele.

— Acho que a gente dá conta deles sim..

Meu coração acelerava só de pensar que seriam dois bebês em menos de quatro meses e que teríamos que nos adaptar rápido. Ian pareceu mais confiante quando eu o garanti que daríamos conta mas honestamente eu estou apavorada.

ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora