— Você gosta assim?
— Mais forte Ian...porra, bem assim...
Eu estava começando a entender como o sexo funcionava, claro que o básico todo mundo sabe mas o que ninguém ensina é que na prática existem milhões de maneiras de como fazer e todas as vezes são diferentes.
Minhas pernas estavam envolvidas na sua cintura enquanto ele segurava meus braços para cima me preensando contra a parede de pedra. Ele não me deixou tocá-lo e assim era bem excitante, minhas unhas quase perfuravam as palmas das minhas mãos pela pressão que eu as fechava.
Ian arremetia fundo e forte como eu tinha pedido, ele me perguntava se estava doendo a cada minuto e sim estava, mas era assim que eu gostava.
— tá tão gostoso...não para..
Gemia manhosa contra sua boca o sentindo acelerar cada vez mais, meus peitos estavam a altura de sua boca e ele mordia vez ou outra me causando uma sensação diferente. Eu me contorcia pela queimação em meu clitóris e por estar sendo aberta por seu pau grande e grosso.
Quando ele finalmente soltou meus braços eu me senti aliviada por tocá-lo, arranhei suas costas pela sensação que sentia da sua brutalidade, Ian agarrou minhas coxas me fazendo notar seus grandes bicepes saltados e as veias em seus braços, ele era uma verdadeira tentação.
Suas investidas rápidas e duras chegavam a doer, podia sentir ele estocando até a base me tocando bem ao fundo, meu líquido praticamente escorria entre nós e a forma como ele me olhava....ele parecia estar tendo o melhor dia da vida dele e quando meus olhos se reviraram em um orgasmo intenso eu o vi sorrir.. Seu maior prazer era me dar prazer..
Minhas pernas já estavam fracas mas ele continuava arremetendo contra mim, de novo e de novo até sair de dentro e gozar na minha coxa. Estávamos satisfeitos e ofegantes mas honestamente eu poderia fazer isso o dia todo se meu corpo permitisse.
Ian me colocou no chão mas minhas pernas não aguentavam mais o meu peso e eu teria realmente caído se ele não tivesse me agarrado, ele começou a rir de mim mas que se foda o ego que ele tem.
— Eu...não consigo andar..merda..
Sim Ian, pode rir.. você me deixou com as pernas bambas.
— Se veste eu te levo até lá em cima..
Sentada no chão eu comecei a me vestir ainda sentindo os tremores pelo meu corpo e apesar de estar dolorida naquela região eu estava feliz.. Ian me ajudou a ficar de pé e sem que eu esperasse me jogou por cima do seu ombro batendo na minha bunda.
— Quando vai aprender a me ouvir? Eu disse que você não tava pronta pra ir forte demais.
Ele começou a andar comigo sobre seu ombro e aquilo era desconfortável, porque ele não me pegou no colo de um jeito normal? Quando passamos pela sala eu ouvi um ofego de alguém surpreso e quando tirei o cabelo do rosto vi Pierre nos encarando.
— Boa tarde Pierre.
— O que vocês estão....
— Tchau Pierre.
Ian disse passando por ele como se aquilo não fosse nada, ele já tinha nos escutado ontem e agora estava vendo Ian me levar pro quarto naquele estado, eu estava envergonhada mas rir nervosa mesmo assim.
Quando chegamos no quarto ele literalmente me jogou na cama me fazendo assustar, sentando ao meu lado ele tirou um cigarro do bolso e acendeu tragando fundo. Nem notei como eu estava olhando mas ele se virou pra mim e ergueu as sobrancelhas.
— Você quer?
— eu nunca fumei...
— Sempre tem uma primeira vez..
Ele me estendeu o cigarro mas eu não peguei, meus pais sempre diziam que eu poderia fazer de tudo menos me poluir com isso ou usar alguma droga. Bom, eu matei pessoas mas eu ainda carregava um pouco deles comigo e eu não queria fazer isso.
— Não, obrigada..
— Você que sabe, a propósito você tem médico amanhã. É uma mulher óbvio mas como ela vai ser sua doutora daqui em diante você tem que ser minha esposa pra todos os efeitos.
— Ela é uma médica normal? Pensei que tinha gente contratada pra isso.
— Eu pensei em contratar alguém mas eram todos homens.- Revirei os olhos pela frase tosca porque ele preferia me tirar de casa pra ir em um médico do que me deixar consultar com um homem. — Vai tomar um banho porque nós vamos sair.
— Pra onde?
— Isso importa? Vai logo.
Eu odeio amar as ordens que ele me dá, mulheres lutaram anos para que eu tivesse os meus direitos mas eu estava jogando toda a luta no lixo. Essa era a minha antiga consciência mas é tão excitante ser mandada por ele, eu jamais aceitaria ordens de outra pessoa e era isso que o tornava especial.
Eu fui pro banheiro ansiosa por saber o que ele estava aprontando desta vez, Ian começou a ter mais confiança em mim em relação a minha liberdade mesmo depois de eu garantir que não queria voltar pra casa.
Essas saídas eram a prova de que ele estava começando a confiar porque ele sabia no fundo que eu ainda era uma pessoa sequestrada e que poderia denunciá-lo. Mas sendo sincera eu jamais poderia...
Quando eu terminei de me arrumar e desci ele já me esperava na sala, ainda sem dizer pra onde íamos ele pegou uma chave na garagem e desativou o alarme de um dos carros grandes.
— Vamos nesse, é mais rápido e já estamos atrasados.
Ele abriu a porta e quando entrei me ajudou a colocar o cinto, eu estava realmente impressionada o carro era tão lindo por dentro quanto por fora não sei quanto isso deve ter custado mas devia valer milhões.
Ian assumiu o volante e disparou para fora da casa, precisei me segurar pela velocidade ele sempre estava correndo e acho que fazia de propósito pra me assustar mas na verdade isso me deixava eufórica.
Olhava para fora com a janela aberta vendo a paisagem de Londres completamente cinza pela temporada de chuva. Era tudo tão lindo que eu não podia parar de olhar, a brisa leve bagunçava meu cabelo mas a sensação era tão boa..
Cerca de vinte minutos depois nós chegamos e Ian estacionou em frente a loja Prada encarando a faixada com atenção na vitrine e depois olhou pra mim parecendo analisar meu corpo.
— Acho que vai dar certo..
Sem me deixar questionar ele saiu do carro e me arrastou pra dentro da loja, eu vestia uma camisa grande e uma calça maior ainda, a loja estava cheia e as mulheres com cheiro de dinheiro lá dentro me olhavam com nojo.
— Não fale nada, nem pergunte, nem questione.
A vendedora veio até nós e me olhou de cima abaixo e depois se virou me ignorando completamente dando atenção apenas ao Ian.
— Ian, pensei que nunca voltaria..precisa de alguma coisa?
— Preciso que me deixe ver seu armário especial.
Ela olhou de novo pra mim e apenas o chamou com ela, Ian me puxou pelo braço atravessando a loja e quando chegamos aos fundos uma porta se abriu. Eu estava impressionada com o tamanho daquele lugar onde entramos tinha tanta roupa que eu nem sabia que isso existia.
— Fique a vontade.
A vendedora saiu e Ian começou a olhar as roupas e depois olhar pra mim, peguei uma das etiquetas de uma blusa que estava ali e só com aquela quantidade de zeros eu já sabia que essas roupas todas custavam uma fortuna.
— Tudo bem, vamos começar.
— Começar o que?
Ele sorriu parecendo uma criança que estava prestes a aprontar e veio até mim baixando minha calça e tirando minha blusa.
— Começar a te vestir do jeito certo, como a esposa de um mafioso.
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Obsessão
RomansaZoe cresceu sofrendo bullying por um colega de escola por causa do seu peso mas tudo muda quando eles crescem e um sentimento inesperado os atingem fazendo eles esquecerem que não se suportam, ela vai descobrir os segredos que ele escondeu a vida to...