[concluida] Lalisa Manoban, proprietária de uma das gravadoras mais renomadas da Coreia do Sul, decide expandir seus negócios abrindo uma filial na Austrália, onde conhece uma voz única.
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Pov Roseanne Park
Dong-Hae parou na minha frente me ajudando a sair do carro, iríamos juntos a mais uma edição do meu último clipe, ele entrou novamente no carro para estacionar, sim eu ainda tinha medo de dirigir mas tinha sorte de ter pessoas que fizessem isso pra mim.
— Boa tarde. — levei um susto ao ouvir uma voz desconhecida olhei para o homem que se aproximou sorridente.
Ele estava bem vestido com calça e camiseta social bem justas, pela minha percepção beirava os 30 anos.
— Olá. — falei um pouco tímida.
— Eu sou um grande fã seu, se importa em me dar um autógrafo?. — falou tirando um papel e uma caneta do bolso.
— Claro. — respondi sorrindo e pegando o papel de suas mãos, ele se aproximou falando mais perto.
— Meu nome é Ethan. — comecei a assinar o papel mas percebi que ele havia se aproximado mais, me afastei um pouco mas ele se aproximou novamente.
— Está aqui. — falei assinando rápido e entregando o papel em suas mãos, me afastei bruscamente e ele sorriu sem timidez.
— Você pode me dar um abraço?. — ok já estava ficando um pouco estranho demais, olhei em volta torcendo para Dong-Hae aparecer logo mas não havia sinal dele.
— Desculpe estou um pouco doente. — falei forçando uma tosse.
— Olha, que isso não vai fazer mal. — falou se aproximando novamente.
— Não chega perto de mim. — disse irritada.
Ele se aproximou rápido demais para eu conseguir afastar, segurou meus braços com as duas mãos.
— Você é mais linda pessoalmente. — falou aspirando o cheiro do meu cabelo.
Eu já conseguia sentir o peito dele contra o meu.
— Tira a mão dela. — ouvi a voz de Dong-Hae e respirei aliviada.
O homem me olhou assustado e soltou meu braço bruscamente saindo correndo em seguida, comecei a chorar, Dong-Hae foi atrás dele enquanto fiquei parada sentindo meu corpo tremer.
Ele voltou ficando de frente pra mim perguntando se eu estava bem mas não conseguia falar, meu corpo estava em estado de choque.
Segui com ele até o carro novamente me sentando no banco do carona, ele ligou para Lisa enquanto voltava para a gravadora que era onde nós estávamos.
O celular dele não parava de vibrar enquanto dirigia apressado, eu não conseguia pensar direito ainda estava sem reação, nunca havia sido tão violada na minha vida nunca tinha sentido tanto medo e repulsa.
Chegamos minutos depois, ele entrou no estacionamento, Lisa já estava lá parada na frente da entrada.
Dong-Hae tirou o cinto e eu fiz o mesmo saindo do carro, andei rápido até ela Lisa me abraçou respirando aliviada depois de fazê-lo.
