[concluida] Lalisa Manoban, proprietária de uma das gravadoras mais renomadas da Coreia do Sul, decide expandir seus negócios abrindo uma filial na Austrália, onde conhece uma voz única.
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Pov Roseanne Park
Lisa se aproximou de mim colocando o dedo indicador no meu lábio inferior, fazendo um desenho imaginário por todo o contorno do mesmo, seu cheiro tão único invadiu o meu espaço e quando dei por mim já estava com a mão em sua nuca a trazendo pra mais perto, seus braços apertaram a minha cintura e um suspiro arrastado saiu da minha boca, ela me beijou em seguida começando com calma e sentindo o ritmo de meus lábios tímidos, então senti sua língua pedindo passagem e meu corpo reagiu no mesmo instante quando senti língua quente contra a minha.
Acordei assustada sentindo meu peito subir e descer em uma respiração pesada, olhei para o lado vendo que estava em meu quarto e recuperei o meu fôlego após me sentar na cama e perceber com o que eu tinha acabado de sonhar.
Em quantas circunstâncias diferentes aquilo era extremamente errado?, como eu iria olhar pra Lisa aquele dia, céus eu estava perdendo o controle mesmo. Me aproximar tanto dela não estava me levando a um caminho fácil, Lisa era uma pessoa perfeita em todos os aspectos possíveis, mas ela era minha chefe, minha carreira futura estava em suas mãos e mesmo que ela tivesse tanto interesse em se aproximar deveria ser tudo profissional, coloquei aquilo na minha cabeça e escondi aquele sonho no interior das minhas memórias.
Levantei da cama e fui até o banheiro, depois de tomar banho escovar os dentes e arrumar meu cabelo, fiz minha maquiagem eu sai porta a fora indo de encontro a sala. Sorri ao ver meus pais lado a lado em suas cadeiras de rodas, eles acordavam mais cedo que eu. Lia já havia alimentado e trocado eles.
— Bom dia meus amores. -recebi a atenção dos olhinhos curiosos deles, e dei um beijo na testa de meu pai em seguida na da minha mãe.
Sentei de frente pra eles e conversamos por longos minutos, os dois tinham muita dificuldade na fala mas eu conseguia entender muito bem quando eles falavam comigo, foram alguns anos em consultas na fonoaudióloga que me ajudaram naquela questão, eu não queria deixar de ter aquele contato com eles, de saber como havia sido seus dias e saber de suas tristezas também, uma coisa que me preocupou muito quando comecei a procurar uma enfermeira era que eles sofressem algum tipo de maus tratos, demorei um ano para encontrar Lia, uma jovem de 25 anos que já exercia a profissão a mais de 8 anos. O período de adaptação foi extenso, meus pais relutaram muito no começo, só eu cuidava deles mas Lia tinha um dom extraordinário em convencê-los a aceitá-la.
Meu celular tocou e eu pedi licença para atender.
— Oi Jisoo. - falei indo até o canto da sala e observando a Janela.
— Bom dia princesa como vai.
— Eu estou bem e você?, acabei de acordar.
— Acordou cedo hoje.
— Foi, eu meio que perdi o sono. - na verdade outra coisa me fez perder.
