And I'm Saying Goodbye

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Martin, larga isso. — largo a bolsa no chão e ergo as mãos. — Solta ela. — minha tia fecha os olhos quando ele pressiona mais a arma na sua têmpora. 

Meus seguranças atrás de mim apontam a arma para ele, mas seu olhar demora-se em mim, com um ódio cintilando. Georgia está jogada desmaiada no chão, com sangue na parte de cima da sua cabeça, o lábio inchado e marcas vermelhas no pescoço. Volto a olhar para Martin, a mão que ele segura a arma está vermelha e com marcas de arranhões, seu olho direito está com uma linha fina pontilhada por sangue e sua camiseta rasgada na gola. Georgia lutou com ele! 

Solta ela e pode sair daqui com vida ou meto uma bala na sua cabeça. —  Costa coloca-se a minha frente e me coloca para trás dela com a mão fechada.  

Estouro a cabeça dela antes de vocês  me matarem. — Martin diz, com a voz fria de forma que nunca vi. 

Costa bate com a mão duas vezes em minha barriga, quando olho para baixo ela segura uma adaga pouco maior que sua mão. A bainha com cabo dourado com pequenos rubis encrustados e a caligrafia disparada escrito Soera. É a adaga dela! Que ganhou de seu pai. Com as mãos trêmulas, pego-a rápido e coloco no cos da calça. 

Dou uma passo para o lado e mordo o lábio para segurar o choro ao ver minha tia daquele jeito. A arma pressionada em seu rosto, seu corpo tremendo e as lágrimas saindo como se fossem uma cachoeira dos seus olhos. Há poucos minutos estávamos nos abraçando, seguras e agora ela está com uma arma apontada. 

Estávamos seguras.

Ele sabia que meus seguranças estavam comigo, por isso foi atrás da Georgia e está com minha tia nos braços.

Pisco algumas vezes até compreender a situação. 

Solte-a e vou com você. — falo e ele sorri de forma macabra. 

Nunca imaginei que o cara que trazia café para mim e Georgia, que nos acompanhava até o carro e fazia piadas ruins, que sentava ao nosso lado nas reuniões e fazia palhaçadas até ficarmos vermelhas de tantos nos segurar para rir, poderia ser essa pessoa na minha frente. Ele está fazendo isso por minha causa, caso contrário poderia ter pego Georgia e só saberíamos mais tarde quando Georg procurasse por ela. Mas, por algum motivo, ele fez com que eu os encontrasse.

Isso é o que mais gosto em você, Bianca querida. — outros homens, fortemente armados, saem de trás dos outros carros. — Não precisa de muitas explicações para entender as coisas. —um homem se aproxima dele e Costa tenta me puxar para trás, mas não me movo. 

—  Filha, não faz... — o homem que parou ao lado de Martin dá um soco na boca dela e Costa me segura, quando tento ir para cima dele. 

Ela me solta e olho diretamente para ele. 

Eu vou te matar por isso. —  o aviso, mas ele apenas sorri de forma debochada e me manda um beijo. Gravo bem seu rosto, o buraco de tiro na bochecha, o corte no super cílio, a boca ressecada e os olhos disparados. Vou cortar sua garganta, mas antes cuspir na sua cara. 

Outros caras se aproximam, com metralhadoras nas mãos, apontando para meus seguranças que empunham suas pistolas. Será um banho de sangue, já que Martin tem o dobro do homens que nós. Mas, tenho uma carta na manga que ele não sabe. Dou um passo para a frente e mais outro, então viro o rosto e falo diretamente com Costa. 

Vão embora! — consigo ver que ela não se move. 

—  Sra... — levanto a mão e a interrompo antes que ela diga meu novo sobrenome. 

Criminous Paradise | TOM E BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora