Criminous Paradise | TOM E BILL KAULITZ

Promiscuous 🔞

—Vamos em uma festa — Tom fala, enquanto coloca sua blusa.

— Tá bom — sento em frente ao espelho.

Com uma blusa preta de manga comprida justa, uma faixa preta nos cabelos, calça jeans e tênis, Tom Kaulitz está absurdamente gostoso! E está aqui, no meu quarto, enquanto me espera ficar pronta para me levar para sair. Isso é insano demais! Está sentado na cama, enquanto espera eu terminar de me maquiar.

— Não dói passar esse negócio ai? — pergunta, enquanto passo delineador.

— Não, só me faz lacrimejar um pouco — termino de fazer o delineado gatinho em um olho.

— Eu te faço lacrimejar bem melhor que isso — sorri e eu me viro para ele, reviro os olhos,  e ele ri mais ainda.

— Sai daqui, tá me desconcentrando — dou risada e ele franze o cenho e me mostra a língua.

Não sei que tipo de festa vamos, mas vendo o tipo de vida que levam, imagino que tenho que estar bem arrumada. É estranho pensar que há mais de um mês minha vida ficou mais intensa por conta desses dois. Que me sinto ansiosa para vê-los e ter seus olhos em mim, ter sua atenção e ser objeto dos seus desejos. 

Termino a maquiagem e vou escolher meu vestido. Opto por um azul decotado e uma sandália preta de salto alto. Coloco meus acessórios e me olho no espelho. Sei que preciso me achar bonita e me arrumar para mim, mas será que ele vai gostar? Que Bill iria? Afasto os pensamentos, pego minha bolsa e saio do quarto.  Ele está distraído e não percebe quando chego na sala. 

Tom e Bill são gêmeos idênticos, mas não poderiam ser mais diferentes. Enquanto Bill tem seus traços delineados e mais delicados, quase angelicais, Tom tem um beleza bruta. Ambas combinam perfeitamente com eles e os deixam extremamente sensuais. Na cama eles as revelam em toda sua selvageria e dominação. O que é sempre uma caixinha de surpresas, pois nunca sei o que esperar ou qual personalidade eles vão vestir. 

Olho novamente para Tom e nunca vou conseguir entender o que homens como eles viram em uma mulher como eu. Ele percebe minha presença e me lança um sorriso sensual, que é capaz de destruir um coração e ainda agradecer por ele ter feito isso. Tom me olha de cima a baixo e sinto isso como se fossem brasas em minha pele. 

—Espero não me incomodar hoje — me faz dar um voltinha, enquanto segura minha mão. 

— Não sabia que era ciumento, Kaulitz — debocho.

—Só cuido do que é meu — solto um suspiro, porque isso me confunde pra caralho. 

Não sou dele! Pelo menos, não desse jeito. Como vou ser dele, se não faço ideia do que isso significa? Nunca fui de alguém! Ninguém nunca quis que eu... fosse isso, seja lá o que isso for. Como esses gêmeos são complicados, puta que pariu. 

Me confere mais uma vez — Tá pronta? — assinto e ele coloca sua mão em minhas costas e me guia para fora.

Assim que tranco a porta, noto que a chuva parou e avisto seu carro parado em frente, mas sei que não estava ali. Ele abre a porta do carona para mim e depois entra. Enquanto dirige, não fala nada, mas sinto me olhar de canto de olho. O olho também, vendo o quando consegue ficar ainda mais lindo enquanto dirige. 

Diferente do Bill, Tom parece estar sempre tenso, sua expressão está quase sempre séria, não sendo de muitos sorrisos, o que o torna mais amedrontador que o irmão. Pois parece que sempre tenho que pisar em ovos, cuidando o que vou falar para que não exploda ou se zangue. É exaustivo!