TOM POV's

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| POV TOM |

Percebo Bill e Bianca ficando próximos, cada vez mais um com o outro. Ele a abraça e ela retribui, ela o abraça e ele retribui, sempre carinhosa e tentando a todo custo ser o mesmo comigo. Não fode, Reden. Não preciso do teu carinho, preciso da tua buceta e das informações que você pode me trazer. Pelo menos era esse meu propósito quando nos envolvemos, mas agora, já está tudo confuso. Olho como ela é com Bill, a forma como sorri para ele, como conversa sobre tudo, como o abraça e beija como se ele fosse a porra do namoradinho dela. Fico puto com essa proximidade dos dois, parece que Bill esqueceu qual é o plano. Porra, Bianca, você fodeu com a minha cabeça. E ainda tem o filho dela, que cada vez que me vê me dá aquele sorriso que me faz perder a postura e esquecer que não gosto de crianças. O que tem de errado comigo, caralho?

Ontem quando estávamos indo embora da sua casa, ela perguntou para o Bill se ele não ia ficar com ela, ignorando totalmente que eu estava ali. Vadia! Ver a forma toda derretida que ela chama por ele e pede por sua companhia me enche de raiva. Sei como meu irmão é, como ele fica quando gosta de uma mulher e na verdade, nunca tive problemas dele se envolver emocionalmente com as mulheres que saímos, mas dessa vez, não sei, é diferente. Preciso usar todo o meu autocontrole para não ceder aos seus desejos e pedidos, para não me render e procurá-la depois de ter dito, mais uma vez, que não dormia com ela. Depois daquele dia, parece que ela se afastou de mim, de início fiquei aliviado, não gosto de mulher enchendo meu saco, me cobrando atenção, mas depois sua indiferença comigo me trouxe sensações que não consigo definir. Mesmo com isso, ela ainda transava comigo, ainda gemia meu nome e pedia por mim, mas depois que acabava, sua atenção sempre voltava ao Bill, esquecendo que eu estava ali. Que caralhos, garota.

Quando a vi saindo de casa, minha vontade foi agarrá-la e come-la dentro do carro. Como sempre, ela estava incrivelmente gostosa. Coloco Guns N Roses para tocar, pois sei que ela gosta, vi os cds em sua casa, e através do espelho consigo vê-la cantando baixinho. Estava com uma maquiagem preta, o que destacava o mel dos seus olhos. Você tem o diabo nos olhos, Reden. Assim que chegamos na boate, ela fica o tempo todo com suas amigas ou ao lado de Bill, como se fossem casalzinho. Vai continuar me ignorando, garotinha? Mando um dos meus empregados chamar as vadias que ela conheceu, agora quero ver você me ignorar. Quando elas chegam, vejo seu sorriso sumir e sua expressão ficar mais séria. Prova do próprio veneno, porra.

A vejo ficar cada vez mais desconfortável e descontar sua raiva em Bill. Que sabor! Não consigo conter um sorriso quando a vejo furiosa, desviando de seu toque. Ela desce para a pista com as meninas e a vejo dançando daquele jeito enlouquecedor que só ela sabe. Faço sinal para os meus capangas ficarem de olho em qualquer um que queira se aproximar dela, não interessa o que sejamos, você ainda é minha.

— Que porra você tá fazendo, Tom? — Bill me puxa pelo braço e o encaro.

Tá chapando, caralho?

— Por que trouxe essas vagabundas para cá? — faz sinal para as vadias que riam como cadelas no cio.

Por que se importa? Você já não tem ela? — faço sinal para Bianca, na pista.

Eu sabia que era por ciúmes — ele ri — Você que afastou ela, porra.

— Ciúmes dela? Daquela vadia — dessa vez eu que dou risada —Você realmente tá chapando.

Não adianta mentir, Tom! Nós dois sabemos que não estamos com ela apenas por causa do plano.

Você não está — respondo com frieza —Eu ainda sigo o plano, não tenho culpa se você se apaixona sempre que come uma buceta — ele começa a rir, então dá uma gargalhada que me deixa ainda mais puto.

Criminous Paradise | TOM E BILL KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora