Criminous Paradise | TOM E BILL KAULITZ

Provoca agora! 🔞

Bill olhava em meus olhos com uma selvageria conhecida, seus olhos estavam oblíquos, quase totalmente escuros, como se sua personalidade habitual tivesse dado espaço a obscenidade existente. Ele não dizia nada, apenas continuava me encarando, com sua respiração pesada, fazendo seu peito subir e descer. Se aproxima um pouco mais e suas mãos tocam meus quadris, afagando calmamente. Seus dedos pegam as laterais da minha calcinha e ele vai descendo-a lentamente, sem desviar seus olhos dos meus. Enquanto vai tirando minha parte íntima, seus dedos roçam em minha pele, fazendo com que todos os meus músculos sejam tomados por uma corrente elétrica provocada por seu toque. Ele sabe o poder que tem sobre mim. 

Assim que minha renda chega aos meus pés, ele a pega nas mãos e a leva ao nariz, inspirando o perfume e fechando os olhos. A forma como fez isso é de uma lubricidade jamais vista por mim. Ele levanta devagar, até ficar com seu corpo colado ao meu, suas mãos tocam minha barriga desnuda e vão em direção ao fecho do meu sutiã. Desabotoa devagar, fazendo-me prender o ar que ainda restava a volta. Assim que o último se desprende, ele puxa lentamente as alças para frente, de forma que seus dedos percorram minha pele, até deixar meus seios expostos. Bill se afasta um pouco e analisa meu corpo de cima a baixo.

— Você é enlouquecedora — sua boca forma um sorriso quando diz isso e meus olhos desviam para a voluptuosidade evidente que ele transmite por baixo da toalha. Minha respiração está pesada e parece que todo o ar foi sugado.

A madeira range em meus ouvidos e Tom está sentado na poltrona, com um cigarro nos lábios, observando a cena que parece ter durado horas. Sua expressão é de puro prazer, seus olhos escuros exalam luxúria, a cada tragada em seu cigarro, parece se controlar para não me possuir ali. Ele percorre todo o meu corpo com o olhar e no momento que sua língua passa em seu piercing, minha intimidade toda se contraí de desejo por esse gesto. Ele sabe como isso me deixa. Tom joga o cigarro na lixeira e vem em minha direção vagarosamente, como se fizesse questão de deixar o ambiente envolto com sua presença. Assim que se aproxima, para ao lado do irmão, com seus olhos presos aos meus. Meu corpo todo anseia por eles, mas minha mente me mantém presa no lugar, impossibilitando-me de me mexer. Ficamos assim, longos segundos comigo sendo encarada como um presa prestes a tomar o bote.

Bill é o primeiro a se mexer, indo em direção ao sofá, pegando um cigarro e acendendo. Meu olhar desvia dele para o Tom, que mantém sua escuridão no olhar em cima de mim. Minha respiração começa a ficar mais pesada e os movimentos em meu peito se intensificam, subindo e descendo. Minha intimidade se retrai com o poder que esses olhos dominadores têm. Mordo meu lábio e minhas pernas se apertam de forma involuntária. Um sorriso ladino surge nos lábios do Tom e ele dá alguns passos até ficar com seu corpo junto ao meu. Suas mãos vão até minhas coxas, abrindo-as devagar, até ter espaço para os seus dedos circularem. Assim que me toca, um suspiro pesado sai de sua boca, estou totalmente molhada apenas com o jeito sexy deles. Seus dedos percorrem, sem pressa, pelos meus lábios internos, mas não me penetram, logo encontram meu ponto mais sensível, no qual ele começa a fazer movimentos circulares, sem colocar pressão. Aperto meus dedos na cômoda e fecho meus olhos, tombando minha cabeça para trás. Ele continua estimulando meu clitóris, com sua respiração ficando cada vez mais pesada. Abro os olhos e vejo que admira me ver sentindo tanto prazer com seu toque, coloco minha mão no volume em sua calça e aperto sem machucar. Parece que seus olhos ficaram mais escuros.

Ele me puxa para os pés da cama e me posiciona de forma que eu fique com as mãos apoiadas na beirada, em pé. Um tapa é desferido em minha bunda, me fazendo tremer.

— Você gosta de provocar, né?! — Bill pergunta, enquanto nos observa — Quero ver se vai continuar gostando depois da surra de pau que vamos te dar — sua voz sai trazendo toda a brutalidade que o Bill sádico esconde.