NA MANHA SEGUINTE DO EMBATE DE SEOKJIN E KWAN....
A ambulância chega na emergência do hospital com um ferido.
Socorrista: Homem de aproximadamente 50 anos, está gravemente ferido, e tem três perfurações por arma de fogo.
Foi encontrado desacordado por um morador de rua embaixo da ponte, sinais vitais baixos, porém, estável.
Med: Senhor, pode me ouvir? Senhor?
Ele está acordando.
Med: Senhor sabe me dizer seu nome.
Ele diz baixo com dificuldade.
Meu nome é Kwan...
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O PROTETOR 2 A VINGANÇA DE KWAN.
SEUL, HOSPITAL LLCORP.
Sinto tudo o que fazem em meu corpo, minha mente está ligada, mas não consigo me mexer ou falar... Abro os olhos levemente, tudo está embaçado.
Sinto tubos saindo de mim, ouço tudo à minha volta, bipes de máquinas, som de um aparelho puxando o ar, sinto quando me tocam, quando me furam. Minha mente não para, revivo cada segundo daquela noite, a imagem daquele desgraçado não sai da minha cabeça, maldito Kim Seokjin.
Kwan: Eu vou sair daqui e vou me vingar, custe o que custar.
Meu único pensamento frequente.
Apago novamente.

Ouço vozes, pessoas fazem perguntas, há uma voz em especial, ela conversa comigo, me conta sobre coisas, sinto que me toca.
Tess: Eu vou cuidar de você! Eu devo isso a ele.
Essa voz... Me traz conforto quando eu a ouço, mas, quem é? Deve isso a quem?
Quero tanto acordar, mas não consigo. Eu preciso sair daqui.
SEIS MESES....
Abro meus olhos, sinto minha boca e minha garganta seca, olho em volta não vejo ninguém. Tento me mover, mas, meu corpo não me obedece.
Então alguém entra em meu quarto. Uma jovem...
Tess: Ei você acordou!

Essa voz! É ela!
Ela chama o médico, eles checam meus sinais, falam comigo eu estou confuso.
Kwan: Ji...
Falo baixo e sem força, ainda estou muito confuso.
Tess: O que disse? Você sabe seu nome?
Kwan: Jin...
Tess: Jin? Esse é seu nome?
Eu balanço a cabeça em negativa, olho a jarra de água, ela entende e me dá um pouco com a ajuda de um canudo.
Med: Ele me parece bem, mas, faremos mais alguns exames... Senhor lembra do que houve?
Eu respiro, olho para ele, e começo a clarear as idéias, as lembranças do meu embate com o Jin me vem, o rosto... a voz dele...
Med: Ele ainda está um pouco confuso, vamos fazer os exames e dar a ele mais um tempo de recuperação, quando estiver mais centrado, avisamos a polícia que ele acordou!
Não! Eles não podem chamar a polícia, não podem saber quem eu sou, Jin não pode saber que estou vivo. Me sinto cansado, vejo ela cuidando de mim, ela é atenciosa, me sinto sonolento, meus olhos pesam, em segundos eu durmo novamente.
