Dania...Estou na mansão aguardando notícias, sejam elas de onde for, qualquer sinal de esperança, qualquer ideia a seguir. Chorar não é uma opção e desistir nunca passou pela minha cabeça.
Alguém bate à porta, Jimin entra com uma bandeja de frutas e um suco.
Jimin: Você não desceu para jantar.
Dania: Não tenho fome, o Taehyung já deu notícias?
Ele coloca a bandeja na mesa.
Jimin: Ainda não, mas nós vamos encontrar uma maneira Nick, eu posso te chamar assim? É que você agora está mais para Nicole do que para Dania.
Eu o olho confusa.
Jimin: Eu vejo em seus olhos, aquela mesma determinação e força, aquele mesmo furacão de anos atrás.
Noto ele com lágrimas nos olhos.
Dania: Jimin...
Jimin: Ele é o meu irmão, trabalhar para ele e com ele foi só algo a mais. Jin sempre foi irmão para mim. Eu tenho medo de que algo aconteça!
Ele embarga.
Dania: Eu vou trazê-lo de volta! Nem que eu tenha que invadir a merda daquele país, mas eu vou trazê-lo para casa.
Jimin: Eu não tenho dúvidas!
Ele tenta me distrair contando vários assuntos e me fala sobre a Império.
Dania: Jin já esteve lá?
Noto ele sério e tenso.
Dania: Ok! Acho que preciso mesmo conhecer esse lugar, mas já imagino como seja, já estive em uma das festas do Namjoon.
Ele sorri, me deixa só, eu me forço a comer algo, afinal agora preciso ter forças por essa criança e para enfrentar qualquer coisa que estiver por vir.
Ligo para casa e falo com o Yuki, ele é tão forte e inteligente para a sua idade. É minha força em todos os momentos, Soojoo me atualiza da situação do clã, não estamos enfrentando uma fase fácil, só espero que todo esse pesadelo possa acabar logo.
(...)
Já bem cedo me levanto e desço pronta para achar uma solução. Taehyung me aguarda com informações que ele conseguiu com os colegas da polícia.
Tae: Park Jun-so é quase uma fortaleza no Norte, intocável! Ele comanda e domina as entradas legais e ilegais do país. Nada passa desapercebido aos olhos dele.
Min-Ho: Nós temos pessoas lá.
Tae: Sim! Mas, sem meios de contactar eles, não conseguiremos entrar sem que Jun-so saiba.
Dania: Bom... De alguma maneira temos que entrar.
Alguém bate à porta, a empregada anuncia uma visita, quando ela entra, sinto um alívio, uma sensação de esperança, uma luz no fim do túnel.
Carol: Bom dia!