CAPÍTULO 2

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🌙 Olá, LUNAticos! 🌙

Bem-vindos ao mais um capítulo desta jornada envolvente. Espero que vocês estejam prontos para mergulhar ainda mais fundo na nossa história e que cada capítulo desperte suas emoções. Que a lua ilumine nossa leitura e que vocês aproveitem cada momento.

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Park Jimin

Me chamo Park Jimin, sou um ômega lúpus de uma linhagem que se remonta a gerações de submissão e lealdade. Desde cedo, aprendi a aceitar o papel que a vida me impôs, um papel definido por normas que eu nunca questionei. Minha infância foi marcada por uma existência reclusa, onde a presença dos meus pais se limitava a regras e ordens, mais do que a um carinho verdadeiro. Enquanto minha mãe se dedicava a ensinar-me os caminhos para servir um alfa, meu pai era uma figura distante e muitas vezes severa. Seu comportamento agressivo era uma parte natural do meu mundo, um lembrete constante de que, como ômega, minha função era obedecer e respeitar, independentemente de minhas próprias dores ou desejos.

Hoje, minha loba amanheceu inquieta, um presságio do que está por vir. Esmeralda, minha companheira constante desde o despertar, normalmente se manifestava com serenidade, refletindo a quietude da minha vida rotineira. Mas hoje, seu agito espelhava minha própria ansiedade, uma sensação que eu mal conseguia entender.

Completando vinte anos recentemente, eu sabia que era o momento de enfrentar uma das maiores expectativas da minha vida como ômega. Meus pais acreditavam que era hora de eu encontrar um alfa para me subjugar, um destino que eu aceitava, mas que nunca esperei desejar. O peso dessa responsabilidade era palpável, e a pressão deles para que eu aceitasse essa realidade apenas intensificava a ansiedade que eu sentia.

Eu fui criado para servir, desde pequeno, ensinado a aceitar meu papel sem questionar. Enquanto minha mãe me ensinava sobre a arte de ser um ômega submisso, meu pai era uma figura austera, com pouco tempo para mim e para minha mãe, que vivia uma vida dedicada a suas próprias obrigações. A presença de meu pai era mais um comando do que um carinho, e sua agressividade, embora sempre direcionada para me ensinar a ser obediente, muitas vezes me fazia sentir uma tristeza profunda, uma falta de afeto que eu tentava esconder.

Minha única fuga desse mundo de expectativas e regras era Kim Taehyung, um omega de cabelos cor de fogo e também meu melhor amigo. Tae sempre foi a antítese do que eu conhecia. Enquanto eu vivia uma vida reclusa, moldada pelos ensinamentos de minha mãe e pela severidade de meu pai, meu amigo era uma explosão de energia e espontaneidade. Ele vivia de forma vibrante, fazendo o que queria sem se preocupar com as regras que regiam minha vida. Sua amizade era a única cor no meu mundo cinza, um lembrete constante de que existia um caminho diferente, um mundo onde as correntes que me prendiam não tinham força.

A presença dele sempre trouxe um alívio temporário para as restrições da minha vida. Era como se ele visse através das minhas máscaras e entenda o que eu não dizia em palavras. Mesmo sabendo que eu não podia seguir o exemplo dele, sua amizade era um espaço onde eu podia respirar, mesmo que apenas por um breve momento.

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Enquanto refletia sobre isso, a voz de Taehyung me tirou de meus pensamentos. Sua impaciência estava clara, um sinal de que ele estava tão ansioso quanto eu para o que estava por vir.

— Olá, terra chamando Jimin, acorda ou vou te dar uns tapas! — Ele exclamou, sua voz carregada de uma mistura de frustração e preocupação.

Eu voltei minha atenção para ele, notando como seus olhos brilhavam com uma intensidade que eu não via frequentemente.

O Escolhido ( Jikook AbO)Onde histórias criam vida. Descubra agora