CASAMENTO POR CONTRATO

CAPÍTULO 31

THOMAS

Saí da piscina com ela no meu colo. Subi as escadas e a levei até o banheiro do meu quarto. Tirei suas roupas devagar a deixando apenas de sutiã e calcinha. Tirei minhas roupas ficando apenas de cueca embaixo do chuveiro com ela.
Ela estava tão frágil, tinha medo de assusta-la, medo de machucá-lá. Ela começou a chorar quando peguei a esponja e passei pelos seus ombros.

- Ei, tá tudo bem meu amor. Sou eu. O seu Thomas. Sou só eu. - ela se virou pra mim e ficou me olhando.

- Pode me ajudar a tirar o sutiã? E a calcinha também. Não é como se você nunca tivesse me visto nua.

Passei meus braços ao seu redor abrindo o sutiã, estávamos com o rosto colado enquanto eu abria. Sua respiração era quente. Depois me abaixei e desci sua calcinha. Suas pernas tinham algumas marcas como se tivessem sido cortadas várias vezes. Não era profundo, como se fossem arranhões. Me levantei e fui passando a esponja pelo seu pescoço, depois pelos seus seios, seus braços, desci pelo resto do seu corpo. Lavei o seu cabelo com o shampoo com cheiro de frutas vermelhas. Usei ele nesses últimos dias tentando senti-la por perto.
Quando terminei me virei pra sair do banheiro e ela falou como uma súplica.

- Não me deixa aqui.

- Só vou buscar a toalha, meu amor. Já volto pra você.

Quando voltei ela estava no mesmo lugar, como uma estátua. Enxuguei seu corpo e seu cabelo a fazendo rir. Aah! Aquela risada!
Depois a peguei no colo novamente a levando pra nossa cama.

- Vou pegar um remédio pra alivia sua ressaca amanhã, mas já volto, ok? - depositei um beijo na sua testa e fui até descei pra pegar o comprimido e a água.

Quando subi ela estava encolhida na cama, parecia uma criança com medo.
Lhe dei o remédio e depois deitei ao lado dela, fiz uma conchinha e a aninhei em mim.

- Pode descansar, meu amor! Não vou sair daqui. Eu tô aqui. - distribui beijos em seu cabelo e fiz carinho até que ela pegasse no sono.

Por mais que no dia seguinte existisse a possibilidade de perdê-la de novo, eu queria aproveitar cada minuto daquela noite.