CAPÍTULO 18

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THOMAS

Quando ouvi um barulho de vidro no chão vindo da cozinha corri até ela.

- Aiiii! - ela gritou e vi sangue no seu pé.

- Calma! Vou cuidar de você. Mas não se mexe ainda, preciso tirar esses cacos do seu redor. - peguei a vassoura e varri abrindo caminho pra ela - Consegue andar?

- Não sei, está doendo muito. - quando ela terminou de falar a peguei no colo e a levei até o banheiro.

- Preciso lavar o seu pé com soro, assim a gente consegue ver o tamanho do corte melhor.

- Está doendo, Thomas. - ela falou com lágrimas nos olhos. Vê-la assim me cortou o coração.

- Eu sei que tá, meu bem. Mas jaja vai passar.

Depois que limpamos o corte fiz um curativo e a levei pro seu quarto. A sentei em sua cama e fui buscar um remédio pra dor.

- Toma isso aqui, vai ajudar a não inflamar e vai amenizar sua dor. Já já você vai tá correndo.

- Obrigada. E me desculpa, sou um desastre.

- Tá tudo bem, meu anjo. Essas coisas acontecem. - falei sentando ao seu lado.

Passei a mão pelo seu rosto limpando as lágrimas que ainda estavam caindo e meus olhos foram direto para sua boca. Ela ficou me encarando por alguns segundos e logo desceu seus olhos até a minha boca. senti um arrepio. Desci minhas mãos até a sua nuca e me aproximei. Eu precisava sentir aqueles lábios outra vez.
Quando nossas bocas se encontraram eu não pensei em mais nada. Desci uma das mãos até sua cintura e trouxe seu corpo mais perto. Era incrível como nossos corpos reagiam um ao outro. A deitei devagar na cama e subi em cima dela, sem nos afastar nem por um segundo.
Mordi seu lábio e ela gemeu. Nosso beijo se intensificou. Desci minha boca pelo seu pescoço e ela jogou a cabeça pra trás me dando total liberdade. Minhas mãos deslizavam pelo seu corpo até que toquei no seu seio por cima do tecido do seu vestido. Estava tão duro. Cabia perfeitamente em minha mão. Ela colocou uma de suas mãos dentro da minha camisa tocando meu peito e a outra dava pequenos arranhões nas minhas costas. Eu estava completamente duro. Meu pau esfregando na sua entrada, somente nossas roupas nos separavam.
Comecei a levantar seu vestido e distribuí beijos pela sua barriga. O tirei por completo e fui dando beijos novamente. Abocanhei seu seio direito enquanto minha mão segurava o outro. Ela gemia tão gostoso que já me deixava com vontade de gozar. Quando comecei a descer os beijos novamente levei uma das mãos até o seu pescoço, sem apertar. Apenas para apoiar. Então ela gritou.

- PARA! POR FAVOR, PARA!!!

Eu não estava entendendo o que tinha feito de errado, ela começou a chorar e eu saí de cima dela. Me afastei da cama e levantei as mão em forma de rendição.

- Tudo bem. Tá tudo bem. Me desculpe, eu machuquei você? Me desculpe por favor

-  NUNCA MAIS TOQUE NO MEU PESCOÇO. NUNCA MAIS TOQUE EM MIM, ENTENDEU?

- Claro. Entendi. Me perdoe Amelie.

Ela colocou as mãos no rosto e tentou controlar seu choro.

- Só sai do quarto, por favor. Me deixa sozinha.

Eu apenas assenti e saí. O que acabou de acontecer?
Fiquei passando toda a cena na minha cabeça tentando saber o que fiz de errado. Ela estava tão entregue, seus gemidos de prazer me falavam isso. Onde eu tava com a cabeça quando tentei avançar? Não podia haver nada entre nós. Ela era proibida e eu sabia disso. Mas sua reação me deixou apavorado.

CASAMENTO POR CONTRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora