One More Hunt - Destiel

Benny

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— Você demorou. — O Winchester mais novo reclamou, recebendo sorriso sacana do irmão que entrava na sala de mapas. Revirou os olhos, não precisava de detalhes ou imaginar, Dean não sabia ser discreto.

— Estava ocupado, Sammy. — Pegou uma das garrafas de cerveja que estavam em cima da mesa, abrindo a tampinha com seu anel e tomando um gole. — Hm! Aqui... —O loiro colocou a mão no bolso da calça, retirando duas correntinhas e entregando para o irmão. — Já estou usando a minha e Cas também. — Puxou para fora da camisa, mostrando o símbolo da lua dourada em uma corrente da mesma cor.

— Obrigada. Benny ligou. Ele disse que você não o atendeu, mas que está a caminho do bunker e chegará em algumas horas.

— Maravilha. — Disse, andando até a cozinha, abrindo a geladeira para olhar se tinham comida o suficiente e claro, mais álcool. — Precisamos fazer compras, a torta acabou. — Gritou para que outro fosse capaz de escutar. Sam se assustou momentaneamente, ele ainda tentava digerir tudo o que o arcanjo lhe contara sobre suas suspeitas e estava difícil manter o foco em seu irmão.

— Você vai morrer se continuar comendo desse jeito. Tem que cuidar do colesterol, sabia Dean? — Provocou, quando viu o loiro se aproximar repetindo o que havia falado na cozinha.

— Pode parar com essa merda. — Disse ofendido. — Eu estou de olho no colesterol, tá?! E ele está subindo... — Resmungou a última frase, fazendo o mais novo desistir de discutir e levantar da cadeira.

— Vou levar o colar para Gaby e podemos sair para ir ao mercado. Quer que eu avise Castiel?

— Não precisa, já avisei. — Uma das vantagens de namorar um anjo era a comunicação silenciosa. Dean achava prático poder somente rezar para o moreno, principalmente quando acordava de mau-humor e proferir palavras lhe irritava. Poderia responder Castiel e dizer que o amava sem precisar de palavras. — Vou esperar no carro. — Avisou, terminando sua bebida em um gole para poder procurar onde havia enfiado as chaves do Impala.

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O arcanjo contava animado as novidades e fofocas do mundo dos anjos e dos demônios que havia conseguido com Meg. O moreno lhe ouvia atentamente, ainda se surpreendia com a facilidade com que Gabriel descobria as coisas. Contudo, o que realmente estranhou foi como seu irmão fazia perguntas esporádicas para saber como ele estava ou se sentira algo fora do normal. Questionou o motivo daquela curiosidade repentina, mas não fora respondido graças ao barulho da porta sendo aberta.

— Amor, eu vou ao mercado com Dean. — Sam disse, entrando no cômodo.

— Eu sei, o anjinho aqui me avisou. — Ele sorriu divertido, se levantando para chegar até o namorado e beijá-lo. — Sabe, docinho. A gente deveria testar isso de se comunicar sem usar palavras.

O caçador percebeu o duplo sentido e o olhar malicioso do menor. Negou erguendo as sobrancelhas, antes de se virar para conseguir prender o colar de sol no pescoço do brincalhão. Sendo provocado por Gabriel mais uma vez, que sussurrou algo que só os dois puderam ouvir

— Benny está vindo para cá, talvez chegue antes de nós. — Ele avisou. Depois engasgar com a fala do mesmo, se fastando do menor para caminhar em direção à porta. — Tchau, Cas.

— Isso! Temos o bunker todo para nós. O que acha de transformar isso aqui em um clube de stripper, Cas? — Brincou, sorrindo sugestivamente para o moreno, assim que a porta foi fechada e os passos sumiram pelo corredor. O anjo negou, achando a ideia absurda. — Ah, que foi? Podemos chamar Meg e nos divertir um pouquinho! — Gabriel se jogou em cima do irmão, fazendo biquinho para o mesmo.