O anjo de sobretudo ficou confuso sobre seus sentimentos, e tudo parece se explicar no meio de uma caçada que acaba dando errado (ou talvez não).
Essa é a primeira fanfic que escrevo e no momento ela está EM REVISÃO. Então peço desculpas pelos possí...
Gabriel estava empenhado em fazer Sam perder o pouco de sanidade que lhe restava. O menor tinha um plano em mente de provocar o caçador mais novo até que este tomasse uma atitude e não ia desistir de conseguir. Após empurrar o mais alto para sentar-se na cama, subiu em seu colo, o beijando e rebolando logo em seguida.
Sam, por outro lado, não esperava por uma atitude dessas, havia realmente achado que ambos iriam conversar sobre Castiel e Dean, no máximo, trocar alguns beijos e carícias. Mas o brincalhão, pelo jeito, tinha outros objetivos a serem cumpridos... Seria a primeira vez que transariam, nunca haviam passado de beijos quentes e mãos bobas, principalmente da parte do menor. É claro que ele queria isso, contudo, estava acostumado a levar as coisas com calma.
O arcanjo rebolava com afinco em cima de seu membro gemendo durante o ósculo. Ele ainda não havia tocado suas mãos no menor, deixando seus braços como apoio e seus dedos cravados nos lençóis atrás de si, suspirando em deleite a cada fricção sobre seu pau duro no meio das suas pernas.
— Porra, Sammy... — Gabriel gemeu, enquanto separava-se dele em busca de ar, aproveitando a oportunidade para mordiscar seu pescoço. O brincalhão sentia o quão duro e necessitado o namorado estava abaixo de si, mas ainda totalmente respeitoso, como sempre.
— Por favor... Não faz assim, Gaby... — Não conseguiu segurar o gemido ao pronunciar o apelido do namorado. Aquilo estava o enlouquecendo, o arcanjo sabia muito bem o que fazia.
Contudo, aquele som rouco lhe chamando foi a gota d'água. Ele levantou o olhar, parando o que estava fazendo e teve uma visão que fez seu pau pular dentro das calças. Sam, com a cabeça jogada para trás, olhos fechados, cabelos bagunçados, boca aberta em um gemido mudo e suas mãos apertando os lençóis com força. Gabriel, então, estralou os dedos, sumindo com a camisa que o Winchester usava. Se levantando para poder ter uma visão melhor do homem à sua frente.
— Tire os sapatos e se deite na cama, docinho. — Sam não contrariou, se ajeitando no colchão e deitando a cabeça nos travesseiros macios, obediente. Ele subiu na cama engatinhando até se sentar em cima do membro duro do mais alto novamente, ouvindo um rosnado rouco baixo e um par de mãos, finalmente indo parar em sua cintura. Satisfeito, voltou a beijar e chupar o pescoço do caçador, arranhando o peito nu embaixo de si.
Quando notou que Sam já estava entregue aos seus toques, ele tirou as mãos do namorado humano de seu corpo, levantando as duas no ar. E, antes mesmo que pudesse pensar em reagir, Sam escutou um clique que lhe fez abrir os olhos, curioso, vendo seus dois pulsos presos por uma algema na cabeceira da cama, voltando um olhar confuso na direção do arcanjo.
— Gaby, o que você está fazendo?
— Hoje, você é meu brinquedinho, Sammy. — Não esperou uma resposta. Ele desceu do colo do caçador, se concentrando em distribuir chupões por toda a extensão do abdômen definido. Quando chegou até a barra da calça, soltou o cinto e desceu o jeans para baixo, deixando o homem só de cueca. Gabriel estava com tanto tesão que doía, queria marcar o corpo inteiro do namorado como seu e pretendia fazer isso até o fim da noite.
Ele se afastou, descendo da cama para ficar em pé ao lado dos pés do caçador. Este só o olhava ofegante, ansiando pelo seu próximo ato. O arcanjo encarava os olhos verdes fixos, enquanto suas mãos se ocupavam de tirar a própria roupa lentamente, abrindo cada botão da camisa. Queria torturar o máximo possível, o mais alto por fazê-lo esperar tanto.
Sam estava hipnotizado pelo que via, perdido no corpo do menor que se despia com a maior calma do mundo. Sabia que Gabriel iria dificultar as coisas para si, mas assim que viu o corpo todo nu do arcanjo e o olhar de desejo por ele, chegou a conclusão que valeu a pena cada minuto daquela tortura.
O arcanjo voltou a se aproximar, abaixando o corpo para conseguir passar a língua por cima do tecido da cueca, fazendo o caçador abrir a boca em outro gemido mudo, puxando as algemas por reflexo. Desceu o tecido que tanto o atrapalhava de ver o que queria, e viu sua própria visão embaçando de desejo assim que seus olhos claros caíram sobre o comprimento. Sam era grande, melhor do que podia imaginar, estava quase babando com a ideia de tê-lo em sua boca...
O caçador se remexeu, seu membro doía, precisava de atenção e ter o menor lhe encarando daquela forma só piorava sua situação. Gabriel abaixou a cabeça na altura perfeita para chupá-lo, deixando sua bunda empinada de propósito, enquanto ficava de quatro no colchão. Ele lambeu toda a extensão do Winchester, arrancando um gemido do mesmo no processo, passando a masturbá-lo com as mãos devagar, brincando com a glande em sua língua.
— Me... me solta, Gaby...! — Pediu entre gemidos altos, quando o arcanjo lhe colocou inteiro na boca, sentindo o menor engasgar com o comprimento. Somente recebendo um gemido em resposta, o que fez seu pau pulsar pelas ondas que a voz do menor enviará. Ele se obrigou a concentrar-se para poder baixo, encontrando o arcanjo se tocando enquanto lhe chupava. — Merda! Gabriel...! — Praguejou. A visão o jogando na borda do orgasmo — Se continuar assim, eu vou gozar...
O brincalhão ainda queria torturá-lo. Ignorando o aviso, ele continuou, agora com mais força, só parando quando sentiu que o mais alto estava quase gozando em sua língua. Sam o olhava frustrado e excitado. Gabriel lambeu seus dedos sujos de pré-gozo de ambos, sorrindo inocente para a expressão furiosa do namorado.
— O que foi docinho? O pobre caçador não aguenta uma turturinha?! — Debochou, voltando a se sentar em cima do pau do namorado. O Winchester continuava quieto e ofegante, olhando para ele. Gabriel não esperou resposta, ele se curvou, esfregando sua ereção na do caçador e levando dois dedos para sua entrada.
— Sam... — Gemeu quando colocou os dois dígitos de uma vez, se fodendo com os mesmos sem o menor pudor. Aquele era o limite para o caçador.
— Me solta agora. — Recebeu outro gemido arrastado, o arcanjo parecia perdido em seu próprio prazer, para se preocupar com sua fala. — Gabriel... — Ele abaixou o tom de voz, chamando a atenção do namorado. — Se você não me soltar agora, amor, quando eu me soltar, vou acabar com você, mas não vou te deixar gozar uma única vez! — O arcanjo estava excitado e surpreso. Sam estava o ameaçando e nunca havia falado consigo daquele jeito. — Sugiro que tire a porra dessas algemas e me deixe te mostrar quem é o "brinquedinho" aqui... Agora, Gabriel.
O menor não pensou duas vezes, tirou os dedos de dentro de si resmungando pela falta de contato, ficando de quatro para conseguir se esticar e soltar as mãos do caçador. Assim que sentiu os pulsos livres, Sam mudou as posições rapidamente, sem dar chance para o arcanjo pensar em algo. Agora Gabriel estava deitado de bruços embaixo de seu corpo.
— Bom menino... — Sam sussurrou, se esfregando na bunda do brincalhão. Não pode segurar um riso anasalado quando o namorado passou a levantar o quadril procurando mais contato.
— Sam... Me fode, por favor... — Os gemidos só aumentavam, pedindo por mais. Mas foram ignorados por ele, que se afastou para distribuir beijos pelas costas do menor. Até chegar em sua bunda, ele passou um dos braços por baixo de Gabriel, o deixando de quatro para conseguir chupá-lo. — Ahhh, Sammy! — Gemeu, sem conseguir segurar o tom de sua voz, que saiu alto assim que sentiu o Winchester passar a língua por toda a extensão, se concentrando em seu ponto sensível.
O Winchester continuou trabalhando até se sentir satisfeito com a bagunça que havia deixado o arcanjo. Ele se levantou, deixando um tapa forte na bunda do brincalhão e escutando um pequeno grito de surpresa do mesmo. Sam guiou o membro duro, entrando no menor devagar e só parando quando já estava totalmente dentro dele. Deixando beijos pelo pescoço do menor para distraí-lo da dor. Quando Gabriel passou a rebolar manhoso, ele se moveu.
— Mais... Mais rápido... — Gabriel mal conseguia raciocinar direito, perdido no prazer das estocadas certeiras do Winchester.
— Era isso que queria, Gaby? Queria me torturar até eu perder a paciência e te foder como uma vadia? — Sam aumentou o ritmo das estocadas, entrando rápido e fundo no menor. Quando Gabriel gemeu mais alto, ele sorriu sabendo que encontrou o ponto sensível do namorando, passando a acertar somente o local.
— Oh, merda... Eu... eu vou gozar... Sammy! — Ele revirava os olhos, aquele estava sendo o melhor sexo que já teve, nunca imaginou o caçador tão certinho dizendo aquele tipo de baixaria. — Tão bom...Sam! — Gabriel veio primeiro, molhando todo o lençol abaixo de si, chamando pelo mais novo. O aperto envolta de seu pau aumentou o empurrou para a beira do prazer. Sam investiu mais rápido dentro do arcanjo, perseguindo seu próprio orgasmo.
— Porra... — Mal conseguiu terminar a frase antes de estar gozando forte dentro dele, continuando os movimentos por um tempo para prolongar as sensações de ambos. Sam se jogou ao lado de Gabriel, puxando o menor para seu peito. Os dois estavam ofegantes demais e ficaram um bom tempo só aproveitando aquele momento, tentando se acalmarem.
— Melhor sexo da minha vida. Vou te provocar mais vezes, docinho. — O arcanjo brincou ofegante, levantando o rosto para conseguir encarar os olhos verdes com um sorriso divertido no rosto. Sam riu, sabia que o menor ia fazer isso novamente, não importa o que respondesse.
— Não ouse. Se comporte, Gabriel. — Disse, deixando um selinho nos lábios vermelhos. Ele olhou para o criado-mudo, o relógio marcava 3:40. — Tenho que voltar, amor, vamos tomar um banho e depois você me leva para o motel.
Gabriel ia protestar, mas sexo no banho era uma ótima ideia... Sorriu sugestivamente para o namorado e recebeu um sorriso junto de um revirar de olhos como resposta, antes de ser puxado para o colo do Winchester.
