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Vick narrando:

Depois de tudo voltamos pra casa e ambas se jogaram na cama
sincronizadas, tirei meu sapato que voou pra algum lugar do quarto.

Vick: bom, oq vc achou de hoje meu amor?-- disse virando pra ela.

Élisa: pelo oq vc falava achei que seria pior.

Vick: até eu achei que seria pior mas, não foi até.

Élisa: seu pai fica a milhão, porque queria que eu fosse um boyzão, vestido de camisa e gravata.

Vick: e vc e muito ao contrário disso kkkkk.

Elisa: bom mudando de assunto, e muito cedo pra pensar no nome do bebê?

Vick: não...quais foram suas ideias?

Elisa: pra menino eu pensei em ryan ou cauã, e pra menina Mariana ou Vanessa.

Vick: são bons nomes, mas eu prefiro mais simples, pra menino Matheus ou Lucas e pra menina Aurora ou Clara.

Elisa: e doido colocar o nome do nosso filho de Matheus, já basta oque eu tenho que aturar todos os dias.-- gargalho.

Vick: amor já pensou em se mudar?-- abraço seu corpo ficando com metade do corpo em cima dela.

Elisa: já, muitas vezes, mas aí eu lembro que essa é a casa que meu pai deixou pra mim ent desisto na hora.

Vick: entendi, é como era sua relação com seus pais?

Elisa: era boa, meu pai sempre foi meu herói, uma pessoa que eu nunca vou esquecer, ele era bondoso, digo que era um dono do morro intanto, todo mundo amava ele, e ele adora brincar com as crianças, uma coisa que sempre me marcou é de como ela fazia de tudo pra não fazer algo ruim perto de mim, ele não fumava, não ficava bêbado quando eu tava perto, ele nunca falou sobre os negócios em casa, nessa casa só existia amor.-- desceu uma lágrima no olho dela que ela logo limpou com a mão.

Vick: e com sua mãe?

Élisa: ela era encantadora, muito vaidosa, e meu pai sempre a apoiava a ela se cuidar, uma pessoa doce, nunca gritou comigo, apenas na base da conversa, eu lembro de todas as feiras de caridade que a gente fazia no morro, aquela fila de vários km de crianças com fome e ela fazia de tudo pra que todos fosse dormir de barriga cheia.

Vick: se não tiver problema, como eles faleceram?

Elisa: bom minha tia Lucia ia viajar pro interior ver o resto da m8nha família e ela me convidou e nem boba e nada, doida pra fugir da escola quis ir, porém 1 dia depois que eu tava lá eu recebi a notícia que tinha acontecido uma invasão no morro e pegaram a gente completamente de surpresa, mas minha vó diz que eles invadiram a nossa casa e deram dois tiros em cada um dos dois, e como minha vó viu ligou pra emergência, meu pai infelizmente tinha levado 1 tiro na cabeça e morreu na hora, a minha mãe levou um na barriga eu acho e outro na clavícula, ela até tava viva mas perdeu muito sangue ent no meio do caminho ela não respondi mais a nada e faleceu, e assim que eu voltei pra casa não tinha ninguém mais além da minha vó, eu entrei em depressão fiquei dias sem comer, fiquei muito mal, fiquei tão mal que não consegui ir no enterro deles, infim só sei que depois de alguns meses fazendo terapia e me cuidando consegui me curar, mas hoje em dia eu ainda olho pro sofá e vejo ele sentado todo largado no sofá, com o pé em cima da mesa de centro e minha mãe brigando com ele, infim essa é a história.-- terminou de falar com algumas lágrimas escorrendo no seu rosto.

Vick: o amor desculpa fazer você lembrar disso.-- abraço ela forte e ela logo começa um choro baixinho mas o suficiente pra mim ouvir.


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Hellou meus amores, voltemos!!!!!! Sim voltei com um cap meio triste pra dar uma movimentação né? Infim espero que tenham gostado e voltarei com tudo essa semana blz? Bjs e amo vcs.

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𝐂𝐀𝐒𝐀𝐋 𝐁𝐄𝐌 𝐋𝐎𝐔𝐂𝐎 / Élisa de almeida Onde histórias criam vida. Descubra agora