13| Livraria

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ISABELLA CLARK

Depois de tudo que ocorreu, Levi ficou comigo por mais um bom tempo, ele ficou até às 21:00 da noite. Ele disse que queria poder ficar mais um pouco, mas ele disse que tinha algo a fazer, então ele apenas foi embora.

Eu não deveria desconfiar do Levi, mas eu desconfiei. Ele não disse ao certo o que iria fazer, mas o que ele iria fazer a essa hora da noite? Ele iria fazer o óbvio, comer alguma vadia por aí.

Eu não quero pensar desta forma, mas... O passado do Levi, sobre ele ser mulherengo ainda me incomoda bastante. E se eu de fato estiver certa, eu só vou acabar me machucando, porque querendo ou não... Levi me fez ter reais sentimentos por ele.

(...)

Dia seguinte. Domingo, 14:00.

Estava difícil para andar, mas, eu teria que andar, se não nunca irei conseguir fazer minhas coisas.

Fiz meu almoço simples e enquanto estava comendo, levei um baita de um susto com Levi aparecendo de repente, vindo do meu quarto.

— Caralho! Que susto! - Digo com a mão no peito.

— Desculpa aí diabinha. - Ele riu. — Eu só pensei que você estaria no seu quarto.

— É, mas pensou errado. Da próxima, vê se entra pela porta como um humano normal. - Digo o olhando.

Ele sorriu enquanto se aproximava de mim.

— Eu não quero ser um humano normal. É tão... Insuportável. - Ele diz sorrindo.

— É, bom, pelo visto você realmente não é um humano normal. - Digo sorrindo.

Ele sorriu de canto e disse:

— Que tal revivermos aquele momento gostoso de ontem, hein?

— Tá maluco? Não e não! Eu ainda tô toda lascada, por tua culpa. - Digo o olhando.

— Mas parece que tudo valeu a pena. Você gostou tanto. - Ele diz sorrindo.

Não consegui manter a pose seria, e acabei sorrindo.

— É, eu... Gostei mesmo. - Digo.

— É claro que gostou. - Ele diz logo segurando no meu rosto e então me beijando.

— Eu amei, mais tudo tem limites Levi. - Digo o olhando.

— É, sei disso. E finalmente consigo concordar com você. - Ele diz sorrindo.

— Idiota. - Digo sorrindo. — Além disso... O que você foi fazer depois que saiu daqui ontem a noite?

— Eu fui pra casa. - Ele diz.

— Ué, mas você não disse que tinha que fazer algo? - Digo o olhando.

— Ah... É mesmo. Eu... Passei na casa do Christopher. A Lily estava lá, e eu fui buscar ela. Se eu voltasse pra casa sem ela, meu pai me matava. - Ele diz.

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