ISABELLA CLARKDia seguinte...
Acordei por volta das 5:30 da manhã. E eu estava sentindo arrepios o tempo inteiro no meu corpo... Bem, talvez seja pelo fato de um demônio estar dentro do meu corpo nesse exato momento. Céus... Eu nunca irei para o céu. Deus que me perdoe.
Fui tomar um banho e em seguida fui me trocar. Coloquei uma roupa adequada para o frio. Aqui em Los Angeles poderia estar um pouco quente, mas no Canadá, o clima é diferente, é sempre frio na maioria do tempo. E nosso avião não iria fazer nenhuma pausa, então é melhor já ir preparada para o inverno rigoroso de lá.
Peguei minhas duas malas e dei uma última olhada para o meu quarto, e olhei a janela, e imaginando Levi entrando por lá, e de como eu iria sentir saudades disso. Espero que meu tempo no Canadá passe de pressa, mal posso esperar para voltar para casa logo. E olha que ainda nem sai de casa.
Mas, quando penso o "de pressa" isso significa a morte da minha querida vó. O que me chateia, pois não queria que ela estivesse com esse maldito câncer... Mas que pelo menos, ela irá realizar seu sonho de morar um tempinho no Canadá. Vou fazer o possível para tentar alegrar ela o máximo que eu puder.
Peguei as malas e fui até a sala, onde meus pais estavam lá, arrumando os últimos detalhes.
— Bom dia minha filha. - Meu pai diz sorrindo.
— Bom dia papai. - Digo dando um sorriso fraco.
— Bom dia querida. Dormiu bem? - Minha mãe diz me olhando.
— Eu dormi bem sim... Talvez. - Digo.
Ela caminhou até mim e segurou nas minhas mãos, e me olhou sorrindo.
— Sei que isso vai ser difícil pra você, eu compreendo. Mas... Daqui há um tempo, iremos voltar para Los Angeles e viver nossas vidas normalmente. Está bem? - Ela diz sorrindo.
Dei um sorriso forçado.
— Está tudo bem mãe. Eu compreendo completamente. - Digo.
— Ótimo! - Ela diz logo me dando um beijo na bochecha.
— Bom vamos indo! Temos que sair e buscar a vovó. - Meu pai diz.
— Sim, vamos! - Minha mãe diz.
Meus pais começaram a botar as malas no carro. Respirei fundo e sai de casa, logo entrando no carro. Assim que tudo estava pronto, meus pais entraram no carro, e demos partida, indo até a casa da minha vó.
Enquanto íamos até lá, fiquei olhando para a janela, olhando cada canto de Los Angeles, enquanto escutava The Weeknd no fone de ouvido. Observando cada canto perfeito que eu amava. Saberia que sentiria falta de tudo isso.
(...)
Assim que chegamos na casa da vovó, saímos do carro e fomos até a porta dela, e tocamos a campainha. E então, depois de um tempinho, ela abriu a porta, com aquele maior sorriso, com aquele sorriso alegre.
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OLHOS SANGRENTOS
VampireNa cativante sequência de "OSSOS SANGRENTOS", mergulhamos no universo complexo de Levi Hacker, onde o protagonista desvenda um poder vampírico raro, singularizando-o entre os membros de sua espécie. A trama se desenrola entre as nuances do sobrenatu...