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Olhei o papel em minhas mãos, completamente amassado, algumas partes encharcadas de lagrimas e outras meladas de gozo.

—Mudou alguns fetiches?— O olhei surpreso, muitos fetiches que ele não era apto a realizar antes estavam marcados.

—Sim, a Marina e o Bruno me ajudaram muito nisso.— Ele sorriu, o cabelo completamente bagunçado, o rosto cansado, as mãos um pouco trêmulas. — Eu detestava que tocassem nos meus peitos, mas ela me ensinou um prazer absurdo... inclusive eu gostaria que você pudesse usar eles tanto quanto você abusa da minha buceta. — um sorrisinho timido surgiu entre os lábios dele.

—Deixa eu ver se entendi.— Olhei o contrato.— Você gosta que pisem, mordam, e apertem seus peitos? Além disso gosta de praticas que envolvam cordas, velas e objetos pontiagudos?— Ele concordou.— Tira o binder. — Ele respirou fundo, tirou primeiro o pingente com a bandeira e depois o binder, os peitos dele ficaram soltos, Felix abaixou a cabeça um pouco incomodado.— Você não parece seguro em mantê-los longe do binder.

—É que... eu tenho medo que...— Seus olhos encontraram o meu.— O senhor pare de sentir atração por mim.

—Felix, eu continuo te vendo da mesma maneira, ter peitos grandes ou não, não irão definir o prazer que eu sinto por você. — Ele concordou um pouco aliviado.— Fora que eu adoro torturar peitos.

—Sério?— concordei voltando a olhar para o contrato.

—Olha só, você abriu seu horizonte até para tipos diferentes de jogos.— Sorri imaginando os jogos absurdos que eu poderia fazer com ele.

—Martin.— O encarei.— Você não acha perigoso colocar no contrato que você é trans?— Eu olhei o contrato, no final um aviso de qualquer pessoa que se relacione comigo deveria estar ciente de que eu sou um homem transgenero.

—Talvez. — Dei de ombro.— Qualquer coisa da pra acertar um chicote na cabeça da pessoa.— Ele riu concordando. — Chega de conversa.— Me levantei.— Você tem consciência de que assinou um contrato que será usado ao seu favor ou contra você sempre ne?

—Sim senhor.— Me abaixei beijando a boca dele.

—A partir de agora eu sou seu dono, então me responda apenas com Sim meu dono. — Segurei seu queixo com força.— É isso? Quer ser meu escravo? Então é melhor se preparar.

Soltei o queixo dele e fui até o armário, procurei por uma algema, vibrador, pinças magnéticas e um plug anal bonitinho, Voltei para o lado dele, abri a gaveta da mesa procurando por uma luva e lubrificante.

—Se deite na mesa e abra as pernas.— Ele fez o que eu mandei, sua buceta ja dava sinal de excitação. — Está bem vermelha.— Coloquei as luvas, me aproximei.— Posso?

—Pare de me perguntar, eu já dei meu consentimento. — O olhei com um certo tom de deboche.

—Fale direito comigo seu escravo mal educado.

Prendi a algema nos pulsos dele, os levando até a cabeça, peguei um pouco do lubrificante, passei com cuidado entre os grandes lábios, os gemidos baixinhos me mostravam a sensibilidade daquele corpo, enfiei um dedo que deslizou com facilidade, coloquei outro, os girei um pouco dentro dele e depois os abri, Felix fechou os olhos gemendo, suas pernas abertas tremiam e suas mãos tampavam o rosto.

Desci meus dedos para o cu dele, juntei as pernas e as empurrei para cima, ele ficou parado esperando meus passos, passei um pouco de lubrificante e depois enfiei um dedo.

—Martin... faz tempo que eu...— Ele gemeu um pouco quando enfiei outro dedo, as mãos apertando as algemas com força.— está doendo...

Tirei os dedos, passei mais lubrificante e voltei a penetrar, gemidos finos começaram a surgir, parei de mexer os dedos, um suspiro aliviado surgiu, peguei o plug mostrando para ele, era o menor tamanho que eu tinha, tirei meus dedos, enfiei de uma vez, ele se afastou um pouco.

Martin, não seja burroOnde histórias criam vida. Descubra agora