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Os dias foram se passando, Félix pegou algumas horas extras no trabalho, Lucas finalmente conseguiu entrar no curso de dança, e eu estava feliz com minha rotina conturbada.

—Martin.— Félix me olhou, estávamos deitados na cama, tínhamos tomado um vinho, assistido um filme e feito um sexo perfeito.— Bruno me mandou mensagem.— Deitei minha cabeça nas pernas dele, fechei meus olhos, eu amava nossa intimidade.

—O que ele quer?— Perguntei curioso, Félix suspirou me entregando o celular, encarei a mensagem, uma chance, ele pediu uma segunda chance para nós, queria provar que poderia fazer algo bom e ser digno de fazermos uma sessão. — O que você quer responder?— Olhei ele, Félix puxou as pernas, se sentou na cama, me sentei também.

—Eu queria...— Ele me encarou, mordeu a boca, se aproximou de mim.— Eu queria fazer sabe? Mas tenho medo de você não gostar como da última vez.— Beijei a boca dele, Felix sorriu encostando a cabeça na minha.

Olhei o celular, digitei uma mensagem curta e direta, entreguei para o Félix, ele leu arregalando os olhos.

—Se ele realmente quiser ele vem.— Disse rindo, Felix concordou me beijando.— Que bom que o Lucas decidiu dormir na casa do Pedro né?

Félix concordou, se levantou indo até o armário, pegou uma calcinha, me mostrou sorrindo, ele pegou outra.

—A rosa.— Ele concordou se vestindo, ajeitou ela, as correntinhas apertavam a pele dele, ele se virou me mostrando, ela sumiu no meio daquela bunda enorme. — Você é um gostoso!— Félix sorriu me tacando uma cueca preta, vesti rindo, ele me puxou até a sala.

Félix me deitou, foi até a geladeira, pegou uma garrafa de vinho, voltou colocando ela em cima da mesa, pegou três taças.

Ele voltou, deixou as taças na mesa, subiu em cima de mim, passou as unhas pela minha barriga, fez e refez os contornos das minhas tatuagens.

—Eu vou colocar uma tatuagem bem aqui.— Felix passou a mão no meu peito esquerdo.— O meu amor sempre foi Félix. — Dei risada apertando as pernas dele, Félix deitou a cabeça no meu peito, sorriu.— Martin eu te amo como amo a enfermagem.— Ele sorriu.— Tem dias que é difícil e até traumático, mas eu jamais voltaria atrás na minha escolha.— Dei risada, achei tão fofo o que ele me disse.— Desculpa por não demonstrar.— Ele beijou minha cabeça.— Não quero que você pense que eu vou te trocar por uma foda.

—Eu sei que não vai.— Segurei os braços dele, beijei a mão esquerda.— Você me passa confiança.— Ele sorriu, o interfone tocou, Felix levantou indo até atende-lo, olhei aquele corpo perfeito, algumas dias atrás Félix chorava absurdamente pelo corpo que tinha, dizia se odiar, foram dias difíceis a disforia acabou com ele, mas agora? Ele parecia completamente bem.

—Pode subir.— Ouvi a voz dele, o vi desligar o interfone, ele veio até mim, beijou minha boca antes de ir até a porta, só de calcinha e com os peitos para fora, dei risada, eu adorava o quanto ele estava disposto a se expor, Bruno apareceu na porta, encarou Félix. — Oi.

—Oi...— Ele sorriu, parecia que a ficha dele tinha caido, Bruno me olhou, ficou em silêncio, me levantei indo até ele.— Vocês estão lindos.— Sorri passando minha mão pelo pescoço dele, cravei minhas unhas curtas na nuca.— Hm...

—Da última vez não foi como gostaríamos. — Me aproximei dele, minha voz saiu baixinha.— Mas dessa vez você só sai daqui se nos fizer gozar direitinho.— Falei mordiscando o pescoço dele, Felix fechou a porta, passando as mãos pela cintura do Bruno, vi as mãos dele descendo para a calça da nossa vítima.

Bruno gemeu baixinho, Felix apertou o pau dele por cima da calça, o tecido fino já mostravam a excitação daquele corpo, tirei a jaqueta que ele usava, Bruno sempre foi básico mas conseguia escolher roupas que entravam em uma harmonia muito boa.

Martin, não seja burroOnde histórias criam vida. Descubra agora