Martin, não seja burro

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Acordei sentindo minha buceta doer, olhei para o lado, Bruno estava do meu lado, dei um gemido, senti mãos em mim, me virei vendo Felix.

—O que foi?— Ouvi a voz dele, suspirei enfiando minha cabeça no ombro dele.— Meu Deus Martin, ta sentindo dor?

—Sim, bastante... lá em baixo... o que foi que eu fiz?— Félix deu risada, senti a mão dele descendo pra minha buceta.— Felix.— Ele me agarrou, senti o dedo dele entrando em mim, dei um gemido baixo.— Para!

—Parei.— Ele tirou o dedo de dentro de mim, suspirei aliviado.— Tá todo arrombado Martin, que barbaridade.— Empurrei ele, felix deu risada.

—AH MERDA.— Bruno pulou da cama.— A Marina vai me matar...— Ele correu pro banheiro, olhei Félix, demos risada da cara dele, Bruno saiu correndo do banheiro, se vestiu depressa.— Eu preciso ir...

—Eu liguei pra ela.— Felix se sentou na cama.— Não se preocupa Bruno.— Bruno suspirou deitando a cabeça na cama.— Amor, a gente precisa provar nossas roupas, falta um mês.— Encarei Félix, engoli em seco, quando foi que o tempo passou tão rápido?— Vai ver o seu hoje Bruno?— Ele concordou ajeitando o cabelo enquanto se olhava no espelho, encarei Félix.— Já faz um tempo que vocês estão sendo sub e dom e até agora não se acostumaram?— Felix negou se levantando.— Parem de ser idiotas.— Ele entrou no banheiro, Bruno me olhou.

—Quer um aftercare?— Eu neguei.— Martin, eu te bati bastante ontem... se precisar é só me avisar.— Bruno sentou do meu lado, a mão dele foi direto na minha perna.— Se precisar de mim me avisa.

—Eu estou bem senhor, obrigado.— Bruno sorriu fazendo carinho na minha cabeça, sorri de volta, desde que eu aceitei ser submisso dele, Bruno vem fazendo diversos testes comigo, ontem ele testou minha resistência nos peitos e na virilha.

—A gente vai parar as sessões tá? Nós não queremos que você esteja marcado no dia do seu casamento. — Concordei, ele conseguiu me despertar um lado diferente, eu gosto dos aftercares dele, são cuidadosos e caprichados.

—Tudo bem senhor.— Ele se levantou, me levantei também, Felix saiu do banheiro, se arrumou ajeitando o cabelo curtinho, sorri vendo ele, acho que nunca estive tão apaixonado por ele como nesse momento.— A gente vai agora?— Felix concordou, beijei a bochecha dele indo ao banheiro, me olhei no espelho, eu estava completamente marcado, meus peitos estavam quase roxos.

Tomei um banho rapidinho, sai me secando, Bruno e Felix me olharam, olhei eles de volta, Bruno suspirou.

—Eu... Félix, fala você. — Felix encarou ele.— Você tomou a decisão, não eu!

—Você e o Bruno vão encerrar o contrato.— Felix falou sério, encarei eles em silêncio, peguei minha camiseta me vestindo.

—Você não pode encerrar meu contrato.— Vesti minha cueca e depois minha calça.— Primeiro, somente o dominador e o submisso podem encerrar o contrato!— Coloquei meus sapatos.— Segundo, eu não quero.

—Martin.— Felix parou na minha frente, olhei ele.— Você precisa encerrar esse contrato.— Suspirei negando, Felix se ajoelhou.— Martiiiiin, eu não quero ter uma lua de mel sem sexo!— Ele me deu um soquinho na perna, olhei Bruno, como assim sem sexo?

—Tem uma cláusula no contrato que te impede de transar longe de mim.— Bruno deu risada, arregalei meus olhos, desde quando existe essa cláusula no contrato?— Você não sabia Martin?— Ele se aproximou, engoli em seco.— Meu sub está brincando com coisas sérias? Desobedecendo regras?— Bruno agarrou meu pescoço, Felix nos olhou.— Quando você voltar da lua de mel eu vou punir você.

—Não...— Fiz bico, felix deu risada se levantando, olhei ele.— Eu vou encerrar o contrato.

—Hm...— Bruno se sentou na cama.— Depois nós conversamos sobre isso, vocês vão se atrasar.— Felix concordou pegando a mochila, me espreguicei, fui até a porta.— Martin! Eu ainda sou seu dono.— Olhei Bruno, suspirei indo até ele, me ajoelhei.