TRINTA E UM

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Gabi point of view

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Gabi point of view.

A partida foi como deveria ser. Flamengo ganhou. Mas hoje é diferente. Eu não vou me isolar enquanto todos estão fazendo festas. Eu tenho uma surpresa a fazer. E confesso que essa surpresa está me matando, me fazendo ficar todo neurótico, com medo de não ser como eu quero.

Fui o craque da partida, coisa que eu não sou a muito tempo, e vou dar umas entrevistas. A Liz vai aparecer aqui, falei com o Breno e ele me garantiu que ela passaria aqui no campo pós partida.

Ninguém sabe do que eu vou fazer, só o Giorgian, que me falou que já estava mais que na hora de eu fazer isso. O nervosismo bate com força na minha porta. Minhas mãos suam e me arrepio assim que vejo ela entrando no campo, com a carinha vermelha de raiva, a blusa feia do time dela e o cabelo um pouco bagunçado.

No jogo, assim que o Yuri fez o primeiro gol e fez o L eu fiquei puto. Eles não tem mais nada, foi tudo passado, de quando ela tinha mal gosto. Fiquei um pouco chatedao quando o meu ex-pit fez gol, ele poderia ter consideração com o meu psicológico de que eu ainda não superei que ele saiu.

A torcida vibra quando ver ela, tanto a do Flamengo, quando a do Corinthians. Ela dá um sorriso que eu sei que é falso e acena SÓ pra torcida do Corinthians. Vou andando em direção dela e quando ela percebe, seu olhar queima sobre meu corpo. O olho com foguinhos e eu sei que a maior vontade dela agora é me enforcar.

– O que achou do jogo, vida? – dou um sorriso.

Ela não faz o trabalho de responder, apenas cruza os braços e me julga com o olhar.

– Você vai dormir no sofá. – aponta pra mim e eu solto uma risada.

– Que isso, linda? Vamos deixar essa rivalidade de lado, vamos? Não quer discutir quem é o melhor, né? – chego perto dela e descruzo seus braços.

Esse é a chama pra nossa torcida cantar alto, "Aí Yuri, como é que é? O Gabigol tá pegando a tua mulher". Me arrancando uma gargalhada.

– Babaca. – me empurra.

Aí Yuri, como é que é? O Gabigol ta pegando a tua mulher – cantarolo junto da torcida.

– Ridículo.

– Gostosa. – pego na cintura dela e a puxo, colando nossos corpos.

Desconcertei agora.

– O que tu quer? Vai logo tomar um banho, imundo. – me empurra de novo, só que eu nem me movo.

𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 | 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀(𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde histórias criam vida. Descubra agora