VINTE E SEIS

899 43 13
                                    

Liz point of view

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Liz point of view.

Quando acordei ele não estava mais na cama, olhei a casa toda e não o encontrei, choraminguei me tacando no sofá após perceber que ele não está mais aqui, nesse momento deve estar em casa.

Se eu ao menos pensasse antes de falar as coisas para ele, não estaríamos dessa forma.

Eu sou burra, burra, burra, uma completa jumenta! Falar que não queria mais ele? Sério? A coisa que eu mais quero é ele.

Ele ficou evitando chegar perto de mim quando estavamos na cama, eu sei que decidi assim, mas aquilo era tortura.

Se eu me aproximava, ele me empurrava de leve, se eu puxasse ele, ele recuava, se eu abraçava ele por trás, ele mandava eu sair. Eu não estou preparada para isso, eu tô com saudade dele.

Sempre que conversamos depois daquele dia se resultou em brigas. A gente não faz bem um pro outro, ou, eu eu tô complicando uma coisa fácil. Mas eu não nego que sou complicada e confusa, não seria diferente com esse nosso lance.

Nem sei porque vim para a casa do Ryan ontem. Se eu soubesse que ele iria estar aqui, teria ficado lá em casa mesmo, vir aqui foi um erro.

- Cheguei, família! - o Davi aparece carregando malas. - E aí, linda.

- Oi, Davi. - forço um sorriso mesmo sabendo que ele vai perceber.

- Qual foi? Tá assim porque? - se senta ao meu lado.

- Eu falei que não queria mais o Gabriel. - coloco as mãos no rosto. - Mas foi olhando no olho dele.

- Puts... Garotiou, linda. Mas me responde, por que tu falou isso? Tu quer ele pra caralho, Liz. - cruza os braços e eu suspiro.

Conto tudo que aconteceu para o Davi, já sentindo meus olhos encherem de lágrimas e minha voz embargar.

Ele me olha de boca aberta e eu choramingo mais uma vez, antes de colocar a almofada no meu rosto e dar um gritinho abafado.

- Ele te quer. Tenho certeza disso. - ele afirma.

- Eu sei. - choramingo. - Mas eu não consigo não machuca-lo.

- Vai atrás dele, pô. Se vocês conversarem, vão se resover. - ele diz e eu respiro fundo.

- Eu não gostei dessa opção. - cruzo os braços e ele me fuzila com o olhar.

- Então deixa ele pegar todo mundo, enquanto tu tá aqui, otária. - ele se levanta.

- Não fala assim! - me jogo no sofá.

- É a verdade. Elas vão usufruir de algo que poderia ser seu, por erro de quem? Hum? Por erro teu! - ele aponta pra mim.

𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 | 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀(𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde histórias criam vida. Descubra agora