TRINTA E SEIS

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Oioi, vamos agora pro capítulo mais especial dessa fanfic

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Oioi, vamos agora pro capítulo mais especial dessa fanfic.
Leiam escutando Amor Que Cura ou Minha Cura no repeat.

Liz point of view.

Porra, que merda foi aquela? Aquilo me machucou real, tá? As duas pessoas que eu amo estavam "brigando", eu não quero isso.

Pois mais que eu e meu pai brigamos muito, eu amo ele, e ver ele implicando com o Gabriel me machucou. Ele poderia deixar a rivalidade de lado, só por hoje, por mim. Mas não, ele preferiu implicar com o cara que mudou minha vida.

Eu não gosto de chorar na frente das pessoas, mas hoje eu me permiti chorar na frente do Gabriel. Eu não quero que ele me veja assim, eu tenho confiança nele para expor minhas fraquezas, mas ele me ver chorando pra mim é demais.

Tô tendo uma crise de ansiedade. Por causa do meu pai. Percebo que a porta é aberta, mas logo se fecha e fica novamente só eu e o Gabriel. Abraçados. No chão do quartinho de bagunça.

Eu percebo que é ele. É ele que eu mereço. É ele que eu tenho que me permitir amar. É ele. Tudo é ele. O cara da minha vida. O meu amor verdadeiro e sei lá, talvez esse seja o momento, né?

Eu tô mal, mas só de ter ele aqui do meu lado me deixa um pouco mais calma. Ele é realmente a minha cura e talvez a música que o elenco cantou pra nós é realmente a nossa música.

Eu amo ele. Isso não é novidade pra ninguém. Meu olhar grita isso. Ele me mudou de um jeito tão inexplicável. Ele me mostrou que eu posso ser amada, que eu posso sim amar, eu posso sim abraçar e não me sentir desconfortável. Meu amor que cura.

Minhas mãos tremem muito, as lágrimas caem descontroladamente e ele continua aqui. Fazendo um carinho no meu cabelo e repetindo baixinho que vai ficar tudo bem.

Eu sempre escutei que lar as vezes poderia não ser uma casa ou um lugar, e sim uma pessoa. Ele é meu lar.

Kevin, eu encontrei o meu, eu encontrei uma pessoa que é como você era pra mim. Eu sei o que é amor. Eu sei o que é ser valorizada. Eu sou amada. Encontrei o meu porto seguro. Encontrei a minha cura ou melhor o amor que cura.

Eu sou completamente apaixonada pelo Gabriel. Mas não pelo Gabriel que todos têm, quer dizer, por ele também, mas eu sou apaixonada pelo meu Gabriel. O Bi, o vida ou o bê. Ele é esse aqui. Ele é esse que tá aqui comigo, me dando o apoio que eu precisava, que antes eu só encontrava essa paz na maconha que fumava quando tinha minhas crises, hoje eu encontrei paz nele.

Tá melhor, bê? — pergunta baixinho e beijo o topo da minha cabeça.

Com isso, com essa fala, minhas lágrimas caem ainda mais. Ele é o meu porto seguro, mas será que eu sou o porto seguro dele? Ele é o meu amor que cura, será que eu sou o amor que cura dele? Minhas inseguranças se mostram presentes. Me fazendo criar mil paranóias sobre isso.

Me encolho em seus braços e meu ar falta. Será que ele merece alguém tão quebrada como eu? Alguém com tantos traumas assim? Ele é tão perfeito pra... Pra me ter.

Ele percebe que eu me encolhi e me aperta ainda mais. Pega na minha mão, passa o dedo pela aliança, leva minha mão até seu peito, me fazendo sentir seus batimentos, e aquilo de alguma forma me tranquiliza.

Minha respiração vai se regulando e meu choro vai cessando aos poucos. Ele pega em meu rosto, erguendo ele e fazendo eu lhe encarar.

Tá tudo bem, meu amor... Viu?... Tá tudo bem — dá um sorriso fraco.

Eu dou um sorriso fraco também. Um sorriso que ele olha e vejo seus olhinhos brilhando. O Bi. O Bi abre um sorriso lindo e confortante ao ver o meu.

— Obrigado por isso, Bi — falo com um pouco de dificuldade depois que me acalmo — Te amo.

Ele me olha surpreso e eu me surpreendo com o que falei também. Eu falei isso mesmo? EU FALEI! Porra eu falei que amo ele. A expressão de surpresa é substituída por felicidade.

— Também te amo, minha vida — enche meu rosto de selinhos e sua barba me arranha um pouco, fazendo cócegas.

Dou uma gargalhada muito alta com isso, fazendo ele rir também. Ele me chão e fica por cima de mim, dando beijos rápidos na minha boca e beijando meu rosto.

Leve. Isso que eu tô sentindo agora, leveza.

— Ainda vai voltar pra sala? — pergunta e eu suspiro, negando com a cabeça — Você tem que comer, bê.

— Não tô com fome.

— Tu não comeu nada antes de virmos pra cá — cruza os braços — Olha, você vai pro quarto e eu vou lá fazer um prato de comida pra você e pra mim, beleza?

— Beleza — faço um joinha e ele ri, se levantando, eu fico no mesmo lugar.

— Vai se levantar não?

— Preguiça — me deito no chão que está gelado — Tá tão geladinho.

Ele ri e me estende uma mão — Anda.

Eu pego na mão dele e me levanto, já sentindo saudade do chão geladinho, imediatamente eu fico triste.

Eu não quero ir pro meu quarto, as coisas do Yuri estão lá. Aqui no segundo andar não tem quartos disponíveis. Se eu descer para ir pros quartos lá de baixo vou ver meu pai, e eu não quero isso. Por isso fico parada.

— Eu vou pra qual quarto se não tem?

— Pro teu, ué — dá de ombros.

— Mas as coisas do Yuri estão lá — choramingo e ele ri.

— Depois ele tira, vai pra lá — começa a me puxar para fora do quartinho de bagunça e me leva até o meu.

Entro e me jogo na cama, mesmo tendo algumas coisas do Yuri por cima dela. Ela é tão macia que já sinto meus olhos pesarem. Me ajeito e bom...

Uma cochiladinha não é nada, né?

Uma cochiladinha não é nada, né?

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Oi.

Eu postei esse só pq é o mais importante e pq ele vai jogar hj. Então, ainda está em pausa e eu estou escrevendo vários capítulos e as coisas são ser muuuuito atrasados a partir de agora. Beijos, até mais❤️

𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 | 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀(𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde histórias criam vida. Descubra agora