UM

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Liz point of view

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Liz point of view.

Eu odeio isso de ficar assistindo jogo só por causa do meu irmão. Eu não gosto de futebol paulista, para mim só da gosto de ver o carioca, que não vem ao caso agora.


Antes tinha apenas um motivo para ver o Corinthians jogar, o Breno, agora tenho dois, o Yuri, meu namorado. Eu e Yuri começamos a nos envolver quando meu irmão saiu da base, e começou a jogar no profissional, ele e Breno viraram melhores amigos, e eu fui gostando de Yuri, faz uns seis meses desse nosso namoro, que até então está tudo meio que bem.

Finalmente o jogo acaba e esperamos mais um tempo antes de ir para o vestiário. Assim que entro Yuri já vem me abraçar, Breno está tomando banho, por isso não veio falar comigo.

-Você fica linda com minha blusa, vida. - Yuri me dá um selinho e eu sorrio.

Amo ser elogiada, já sei que sou linda, mas tenho que ouvir da boca de outras pessoas. Meu ego é estremamente alto, sem contar que debocho que é uma beleza.

- Eu sei disso, meu amor. - dou outro selinho nele e me solto do abraço cumprimentando todos que estavam alí.

Conheço todos eles, são pessoas legais, mas não fazem meu tipo de amigos, o unico que faz é o Matheuzinho, ele chegou a pouco tempo e é o mais legal de todos que tem alí, ele foi o único fora Yuri que conversei de verdade e criei um vínculo forte.

- Liz! Que saudade! - Matheus me abraça quando vou cumprimenta-lo.

Faz um tempinho que não apareço na Néo, estava conhecendo o Nordeste do país, fui para os lençóis maranhenses, e fiquei totalmente apaixonada por aquele lugar.

- Oi, Math. - abro um sorriso e retribuo o abraço.

- Vida, hoje infelizmente não vai dar para você ir comigo, vou ter que levar minha família no carro. - Yuri diz sem jeito e eu dou um sorriso fraco para ele.

É quase sempre assim. Venho na Néo química, nos vemos depois do jogo e ele diz que vai levar a família e que não tem como eu ir. Já estou mais do que acostumada com isso.

Me desvencilho do abraço de Matheus e ele se senta em seu lugar, ajeitando algumas coisas de sua pequena bolsa.

- Está tudo bem, amor. O Breno ou o Math me levam para casa. - falo e o Matheus se levanta já com tudo pronto.

- Se preocupa não, Yurizinho, ela vai comigo. - Matheus pega na minha mão e me olha - Vai esperar para falar com seu irmão ou vai agora?

- Vou agora. - sorrio para ele que faz o mesmo.

- Ah, okay então. Beijos vida, te amo. - dá um beijo na minha testa e faz um toque com Matheus - Cuida dela, se não te mato.

Eu e Matheus andamos em direção ao estacionamento, onde estava seu carro, tinha algumas fãs alí e ele foi atende-las, poucos minutos depois estavamos dentro do carro indo para meu apartamento contando músicas aleatórias da playlist dele.

Meu apartamento fica um pouco perto da arena, então chegamos em poucos minutos. Me despeço de Math com um abraço e saio do carro adentrando ao prédio. Falo com o porteiro e pego o elevador para o meu andar.

Chegando em meu apartamento vejo Gustavo jogado no sofá, assistindo um jogo do Flamengo que começou a poucos minutos.

Ele tem essa mania feia de ficar entrando aqui sem minha permissão, mas como é ele eu deixo um pouco. Ele e Breno não se dão muito bem, Breno joga no Corinthians e Gustavo é Flamenguista roxo, isso é o motivo de varias brigas dos dois.

- Boa noite, Gu. - dou um beijo em sua testa e me sento ao seu lado - Quanto tá o jogo?

- Boa noite, minha menina. Está 1 a 0, gol do Gabigol. - ele faz a comemoração do jogador e eu dou ridasa.

Ele é apaixonado por esse tal de Gabigol, tem blusa, caneca, quadro e até uma tatuagem com "GB9" de quando ele chegou ao flamengo em 2019. Eu sei tudo que sei desse Gabigol por causa do Gustavo, mas do mesmo jeito odeio ele, fica tacando gol no Corinthians, aí não Gabigol, tem que vir para esse lado.

- Oh meu Gugu, ainda vou realizar teu sonho de ir no Maracanã. - bagunço seu cabelo, ele abre um sorriso de orelha a orelha e se joga em cima de mim me abraçando.

Abraço não é meu forte. Na real, toque físico não é comigo, mas eu amo demais o Gustavo, qualquer demonstração de carinho que venha dele eu aceito, seja lá qual for.

- Quando isso acontecer eu vou chorar, e não vai ser pouco. - ele se solta do abraço e me da um beijo na bochecha.

Fico assistindo um pouco do jogo com ele antes de ir para o meu quarto e tomar banho. São mais de nove da noite e não comi nada, por isso termino de vestir meu pijama e vou para cozinha ver o que tinha para comer.

- Comprei pizza de camarão com catupiry pra gente, tá em cima do balcão. - Gustavo diz quando passo na sala.

Vou até a geladeira pegando uma latinha de coca-cola e vou ao balcão, abrindo a caixa de pizza e começar a comer mexendo no celular.

- É ISSO GOSTOSO! TE AMO PORRA! - Gustavo pula do sofá após Flamengo fazer mais um gol, que por ele chamar de gostoso já sei que se trata de outro gol do tão amado Gabigol.

Se ele não me apresentasse duas garotas a cada semana eu diria que ele é gay, e que quer muito casar com o Gabigol.

Termino de comer e vou na sala me despedir de Gustavo que já estava indo para casa, porque o jogo havia acabado.

- Amanhã você vem de novo? - pergunto para ele.

- Para sua tristesa, minha menina, infelizmente não venho, vou pintar meu cabelo e sair com uns amigos. - se explica e eu assinto.

- Beleza. Tchau, Gu. - ele vem até mim e dá um beijo na minha testa, antes de sair e falar um "tchauzinho".

Gustavo mora na casa de minha mãe e meu pai, que no caso é padrasto dele. Meus pais haviam de separados quando eu tinha dois anos, minha mãe foi para o Rio e acabou engravidando lá, depois de Gustavo nascer, minha mãe voltou aqui pra Sp e voltou com meu pai.

O motivo do Gustavo ser Flamenguista é por causa do pai dele, que é totalmente presente em sua vida, e fez o Gustavo amar incondicionalmente o Flamengo, assim como fez ele ser desse estilo mais largado, e também ter o sotaque carioca misturado com o paulista, fica a coisinha mais linda, ainda mais quando ele lança umas gírias carioca que ninguém entende só ele, como o "ainda", ele me explicou esses dias que é tipo uma afirmação.

Nossa, já é pra eu me nomear cria do Rio De Janeiro? Tô me sentindo uma já.

Nossa, já é pra eu me nomear cria do Rio De Janeiro? Tô me sentindo uma já

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Era pro homi' ter feito gol no jogo contra o Flu😭

COMEÇOU!!

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𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 | 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀(𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde histórias criam vida. Descubra agora