Querido Diannkley.

10. Amigas?

Luara narrando...

Chegamos em casa e coloquei as sacolas em cima da mesa, arrumei os armários e organizei as comidas dentro deles.

Assim que terminei de fazer subi para o meu quarto e adentrei o lugar.

Arrumei uma roupa e fui para o banheiro, tomei um banho novamente afinal eu estava suando pelo calor.

Ao sair do banheiro pego um vestido preto de tecido fino que bate pouca coisa abaixo da cintura, também acho ele um pouco curto ms eu não me importo, o corpo é meu e eu me visto como quiser.

Coloco uma bota cano longo preta e uma jaqueta.

Passo uma sombra preta e um batom vinho.

Solto meu cabelo e o penteio passando creme para ativar os cachos.

Coloco uma gargantilha preta com uma cruz roxa pendurada, e um par de brincos com formato de aranha e a pedra que representa a bunda da aranha é vermelha.

Pego meu celular confirmando o horário, e já são Seis e meia da tarde.

Pego meus fones bluetooth e uma bolsinha guardando meus documentos, meu carregador e minha carteira caso eu precise.

Meu batom e minha sombra também, embora eu saiba que não irei precisar retocar.

Vou até meu guarda-roupa e pego um perfume que era da mamãe, e borrifo em mim sentindo seu cheiro.

E sua presença...

Loucura né? Mas eu sinto que ela está aqui, é como se ela quisesse que eu soubesse de algo.

Ou só seja eu tentando arrumar uma desculpa para não superar...

- Onde vai uma hora dessas?
- Escuto uma voz atrás de mim me tirando do mundo da lua.

Me viro para a porta ainda com o perfume na mão e me direciono até o guarda-roupa para guardar o perfume.

- Vou dar uma volta, preciso de um ar.
- Falo simples esperando o sermão.

Mesmo que ele grite eu vou sair, ele não manda em mim

- Esse perfume é o Cabernet?
- Ele pergunta e eu olho para o chão.

- Kiss Me Cabernet.
- Falo e ele fixa o olhar no chão.

- Enfim, eu vou indo.
- Falo esperando por suas repreensões.

- Só não volta tarde tá? Não quero que nada de mal te aconteça.
- Ele diz me fazendo olhar surpresa.

- Tudo bem, tchau.
- Falo e saio do quarto e desço as escadas.

Antes de ir eu tomo um copo d'água, e saio de casa.

Coloco meus fones e ando pelas ruas pouco movimentadas de Starley até que chego no lago.

O lago não era só um lago pequeno, era um lago que se encontrava com os oceanos e as praias de Starley.

Vou até a passarela de madeira que tem ali e fico olhando para a água.

Vejo um peixe e me abaixo colocando a mão na água e sindo sua calda bater na minha mão.

- Cuidado.
- Escuto uma voz mas antes que eu tente ver oque está acontecendo sinto água sendo jogada contra meu corpo.

- Mas oque?
- Exclamo quando sinto a água bater em meus olhos me causando uma cegueira momentânea.

- Me desculpa, você está bem?
- Escuto uma voz feminina e limpo meus olhos os abrindo.