40. Memórias?

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(Luara narrando...)

Acordo com a cabeça latejando, e fico assustada quando não reconheço o lugar.

Me sento na cama que estava deitada a poucos segundos atrás e começo a varrer o lugar com os olhos.

Ainda sentada eu tento recordar sobre oque aconteceu até que escuto a porta se abrir.

Olho para a mesma com medo e sinto meu estomago embrulhar.

- Graças a Deus você acordou!
- Escuto uma voz familiar e calma dizer e nossos olhos se encontram.

Seus olhos azuis claros focam nos meus castanhos e eu sinto um alivio por ser ele.

- Desculpa se te assustei lua.
- Ele sorri.

- Como eu vim parar aqui jhonny?
- Pergunto ainda sentada.

- Eu te encontrei na praia e quando ia falar com você, você desmaiou, não sabia onde era sua casa então te trouxe para a minha.
- Ele sorri de modo gentil e sereno e se aproxima com uma bandeja com café.

- Te trouxe algo para comer.
- Ele sorri e eu aceito meio desconcertada.

- Quer me contar oque houve?
- Ele pergunta e eu apenas suspiro.

- Não sei se quero falar sobre...
- Eu começo a apertar minhas mãos uma na outra enquanto olho para a porta e sinto sua mão quente acariciando a minha.

Olho para as nossas mão até que meu queixo é levantado devagar e nossos olhos se encontram.

- Pode confiar em mim, não vou te julgar, estou aqui para te ajudar lua...
- Ele soa tão preocupado...

- Eu fui expulsa de casa e meu namorado me abandonou...
- Eu falo de uma vez e sinto o peso das palavras quanto as lágrimas caem livremente.

- Está tudo bem, essas pessoas não te merecem!
- Ele diz e me abraça.

Eu me aconchego ali e deixo as lágrimas cairem me mantendo em silencio e ofegante.

- Shh....

Aos poucos eu me acalmo e volto aos meus sentidos.

- Lua, se quiser ficar está tudo bem, essa pode ser sua casa.
- Eu o olho e ele sorri gentilmente.

- Obrigado Jhonny, assim que eu achar um lugar eu vou embora.
- Digo limpando as lágrimas e dle ri.

- Não tenha pressa, eu gosto da sua companhia, e sendo sincero me sinto solitário nessa casa grande e vazia, ter você aqui é mais que uma honra.
- Eu sorrio e ele faz carinho na minha cabeça.

Talvez seja loucura da minha cabeça, mas por que sinto que toda vez que estamos juntos ele cuida tão bem de mim?

Talvez eu devesse apostar nele ao invés do idiota do dian!

- Ainda está cedo, oque acha de assistirmos um filme?
- Ele questiona e eu concordo.

- Que filme?
- Questiono e ele sorri.

- Que tal uma série? Qual você gosta?
- Ele pergunta e eu sorrio.

- Tem uma que é a minha favorita, mas não sei se você vai gostar...
- Falo e ele se levanta e estende a mão, eu a pego e ele me leva até uma sala grande que tem uma enorme tela e é cheia de puffs e até uma cama grande redonda.

- Oque é tudo isso?
- Pergunto e ele sorri.

- Essa é minha sala de filmes, é como um cinema particular.
- Ele sorri e se joga em um puff.

Querido Diannkley.Onde histórias criam vida. Descubra agora