21. Que lindo...

22 3 2
                                    

(dian narrando)

Acordo com o celular despertando e me levanto levando um baque de tudo oque foi dito ontem.

Eu nunca me importei com oque os outros me desejavam, se era bem ou mal, ou com as merdas que me diziam, eu literalmente tacava o "Foda-se" que resolvia 99,99% dos meus problemas.

Mas eu não aceito as coisas que me disse ontem, eu não aceito o fato de que ela pode ter alguém.

E foda-se que ela não gosta de mim, eu vou dar a ela mil motivos para se apaixonar por mim, por bem ou por mal.

Se eu tiver que sequestrar ela e a trancar no meu quarto eu farei!

Me levanto e tiro minhas roupas e vou para o banheiro.

Termino meu banho e saio do banheiro separando umas roupas e colocando ela.

Pego o cesto de roupas sujas e levo para a lavanderia, desviro do avesso as roupas e as coloco na máquina obrigando a mesma a trabalhar.

Vou para a cozinha e faço um lanche e pego um refri, degusto sem pressa alguma.

Meu celular vibra e vejo uma mensagem de Jack.

MENSAGEM On...

Oi gata, quer dar uma volta na praia agora?

Fora da mensagen....

Mas que porra é essa?

Quando penso em responder a mensagem é apagada.

Interessante...

Vamos a praia.

Termino meu lanche e vou para o quarto pegando meu fone e minhas correntinhas.

Saío do apartamento e vou lentamente até a praia.

Olho para o relógio e vejo que já são três da tarde, parece que acordei tarde hoje.

Passeio pela praia mas não vejo o Jack.

Ele não disse que viria? Será que ela o dispensou? Até que faz sentido.

Tadinho, vou ter que levar meu garoto pro puteiro, por que pelo menos lá ele paga e tem quem quiser, aqui fora não é assim que funciona.

Sorrio ao brincar comigo mesmo sobre.

Paro abruptamente quando vejo um rosto familiar.

Sentada em um banco com seus cabelos cor de mel caídos atrás de seus ombros, um olhar inocente observando o vai e vem das ondas.

Sozinha e solitária, esperando por minha companhia.

A ideia dela estar com alguém aqui me enfurece.

Me aproximo devagar e me sento ao seu lado.

Olhando para as ondas.

- Oque está fazendo aqui?
- Sua voz ecoa em meus ouvidos e eu sinto meus demônios se acalmarem.

- Vim te ver.
- Volto minha atenção ao seu rosto.

- Até parece.
- Ela revira os olhos.

- Se continuar revirando os olhos desse jeito eu vou te dar um motivo para fazer isso!
- Sorrio malicioso e ela se segura para não os revirar novamente me fazendo sorrir.

- É sério, oque veio fazer aqui?
- Questiona insistente.

- Eu estou falando sério, aqui é seu lugar favorito de estar, certo? Eu vim te ver.
- Ela arregala os olhos me fazendo acreditar que eu chutei certeiro.

- Fala sério, você é um stalker?
- Ela pergunta abismada.

- Na verdade foi um chute, mas parece que vou te encontrar mais vezes aqui.
- Sorrio e ela vira o rosto como se estivesse procurando alguém.

- Veio acompanhada?
- Pergunto esperando ansioso por um não.

- Vim, e você pode dar meia volta por que ele tem ciúmes.
- Ela me olha e dá um sorriso irônico.

- Eu também tenho, lembro-me de ter dito que você não seria de mais ninguém além de mim.
- Falo me levantando e ficando de frente para ela.

- Você é louco por pensar isso.
- Ela revira os olhos novamente e eu a puxo para que se levante e ela o faz.

Pego ela no colo e a jogo em meus ombros.

- Me coloque no chão seu idiota!
- Sinto tapas em minhas costas e minha reação é diferente da que eu teria tempos atrás.

Por incrível que pareça ela me animou um pouco em uma área meio sensível eu diria.

- Se continuar me excitando vai ter que ir até o fim.

- Credo!
- Ela grita horrorizada e eu começo a rir de sua reação.

Com ela ainda em meu ombro eu a levo para meu lugar secreto, mas a frente da praia há uma área menos movimentada.

Lá tem uma casa na árvore que é fechada e é proibido de entrarem.

- Aonde está me levando?
- Ela questiona e assim que chegamos eu a coloco no chão.

- Aqui.
- Ela ameaça de vir me bater e eu seguro seus pulsos.

Nossos olhares se encontram e eu sinto algo dentro de mim.

Não, não é excitação, não é nada perverso desse tipo.

É algo forte, uma conexão, não sei oque diabos é.

Mas me senti vulnerável.

- Eu só quero compartilhar com você meu lugar, e pra te confortar eu nunca trouxe ninguém aqui.
- Falo e a solto e a mesma me olha de canto e volta sua atenção a grande casa na árvore.

- Confortar? Isso me deixa é com medo, e se resolver me matar aqui e me largar, ninguém nunca saberá do meu corpo!
- Ela diz séria e eu reviro meus olhos.

- Eu nunca bati em ninguém, e não é agora que isso vai acontecer, a não que queira que eu te bata.

- E por que eu ia querer uma coisa dessas?
- Questiona me olhando.

- Não sei, vai que é um fetiche seu.
- Eu falo e ela faz menção de nojo.

- Está falando muita besteira.
- Ela diz e fica olhando para casa na árvore.

- Pode ir lá.
- Falo e ela me olha decidindo se sobe ou não.

- Não, eu tô bem aqui.
- Ela sorri envergonhada.

- Eu não vou subir se você não se sentir confortável.
- Eu a tranquilizo e ela sobiu.

Dou a volta e subo para a casa na escada de emergência que tem atrás da casa.

Entro sem fazer barulho e a observo na porta observando o mar.

- Que lindo...
- Escuto suas palavras de admiração e me aproximo.

- É muito lindo mesmo.
- Falo observando ela até que a mesma se vira para trás se assustando e se desequilibra indo para trás.

Antes que ela caísse de lá de cima eu a puxo pela cintura e caímos no chão da casa.

Sendo assim ela caindo por cima de mim.

A mesma se levanta colocando sua força sobre os braços enquanto me observa.

Querido Diannkley.Onde histórias criam vida. Descubra agora