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(luara narrando)

Acordo com a cabeça latejando e uma certa dificuldade para abrir os olhos.

Oque diabos aconteceu?

Como se meu corpo respondesse começo a ter pequenos flashbacks do que aconteceu.

Olho ao redor me deparando com um quarto mal arrumado e todo empoeirado.

Ou como outros chamariam uma prisão...

Pelo visto meu mal é confiar nas pessoas, e o fim de pessoas como eu não são bons...

Já vi casos como esse, pessoas que foram mortas depois de serem estupr@das, raramente alguém sobrevive....

- Por que eu confiei em você?
- Pergunto em um sussurro e deixo uma lágrima escapar...

- Por que sou eu quem você deve amar, é pra mim que deve ficar de joelhos enquanto ora, olhando nos meus olhos com aquelas chamas de desejo, e me adorar como seu Deus.
- Escuto uma resposta vindo na direção escura do quarto, onde há uma poltrona e um criado mudo com um abajur.

O homem que não se pode ver o rosto e apenas a escuridão e o distante quase não notável brilho de seus olhos diz.

Sua cabeça se levanta lentamente encontrando meu rosto e vejo a silhueta de um sorriso ladino.

Ele está aparentemente se divertindo com a situação.

- Jhonny, oque está fazendo? Me deixe ir por favor.
- Peço tentando parecer o mais neutra possível embora oque eu mais queira é chorar.

Oque a vida tem contra mim?

- Te deixar ir? Mais amor, você mal chegou, e veio em minha direção por vontade própria..
- Ele se levanta e vem em minha direção lentamente.

- Não se aproxime Jhonny, fique ai.
- Eu me pronuncio e ele ri mas não deixa de se mover.

- Está com medo de mim? É dele quem você devia temer.
- Ele se senta na beira da cama e me observa.

- Pelo que vi no seu quarto proibido, você sempre me seguiu, correto?
- Questiono e ele sorri.

- Não diria que eu te persegui, mas paguei para fazerem o trabalho por mim, afinal, como eu me aproximaria se você visse minhas reais intenções?
- Ele questiona acariciando meu queixo e eu viro meu rosto.

- Vamos lá, não faça assim.
- Ele pede mas eu o ignoro.

- E quais são suas reais intenções comigo em?
- Questiono com meus olhos grudados nos seus tentando ver alguma verdade neles.

- Além de te foder? Eu preciso mesmo dizer lua? Achei que fosse mais esperta.
- Ele passa sua língua sobre seus lábios o umedecendo.

- Oque te faz pensar que tem a chance de me foder? Só uma pessoa pode fazer isso.
- Sorrio provocativa mas meu sorriso se desfaz.

- Está falando de quem mesmo? Do dian? Ele está ocupado demais fudendo uma garota que você conhece, sabe a loira do iate? Ela mesma, e pelo que ela me disse ela adorou.
- Ele ri e eu contraio os músculos da boca.

- Cala a boca, está mentindo.
- Eu grito e ele ri.

Que porra ele é?

Que porra ele tem contra mim?

- Acredite se quiser lua, agora não tem escapatória e muito menos escolha.
- Ele se levanta ficando de costas para mim.

- Eu vou embora sim, não vai me prender aqui.
- Digo me levantando e indo em direção a porta até sentir sua mão segurando meu pulso fortemente.

Querido Diannkley.Onde histórias criam vida. Descubra agora