Querido Diannkley.

26- Eu já sei de tudo!

(Dian narrando)

Assim que pego o celular vejo que tem algumas notificações mas não dou importância, apenas coloco ele no bolso e seguro a mão de lua que por algum motivo parece meio distante.

Acho que não devia tê-la provocado em público, parece que ela vai até o fim.

Não que eu não iria, eu até queria, mas não quero que os outros fiquem falando dela.

Ou ela fique com uma má fama por isso...

Dou o capacete pra ela que finalmente coloca sem hesitar, e subo na moto logo em seguida ela também sobe, coloco a chave e dou a partida.

Em questão de minutos estamos em frente a enorme casa ou melhor, mansão do tal cara que vai fazer a festa.

Ela desce e logo em seguida faço o mesmo, desligo a moto e penduro o capacete em um cadeado na moto para que ninguém pegue.

- Vamos?
- Pergunto com um sorriso provocador no rosto e ela sorri fraco.

Antes de entrarmos na enorme casa eu a paro ficando em sua frente.

- Oque foi?
- Ela pergunta me olhando confusa enquanto segura minha mão.

- Aconteceu alguma coisa? Quer dizer, você está estranha desde o cinema, me desculpa se foi por ter te provocado e te deixado só depois disso, você teve que terminar o filme sem mim...
- Termino por fim e ela olha um ponto fixo no chão.

Seguro seu queixo fazendo ela levantar a cabeça e olhar para mim.

- Me desculpa mesmo.
- Falo e ela sorri.

- Está tudo bem, conversaremos disso depois, agora viemos para bailar!
- Ela desconversa e começa a me puxar para dentro da casa.

Assim que entramos escuto em alto e bom som músicas aleatórias de Chase Atlantic.

Sim, parece que essa festa foi feita para nós dois.

Olho para ela que sorri para mim e começamos a dançar juntos.

Seguro sua cintura e a mesma sorri de forma maliciosa e passa as mãos em meu pescoço.

- Não sei se te falei, e se te falei me desculpa mais tenho que repetir, você está linda...
- Me aproximo sussurrando em seu ouvido e como resposta ela me beija.

Sua língua dança em uma valsa sensual e sexy com a minha.

Minhas mãos que outra hora estava em sua cintura, descem até sua bunda e com isso a puxo para meu colo.

Suas mãos vagam pelo meu pescoço brincando com a minha corrente e logo sobem a minha cabeça brincando com meus fios de cabelo.

Ela desce para o chão e se afasta com um sorriso ladino.

- Quero beber algo.
- Ela diz simples e se afasta indo até a cozinha.

Sorrio ao vela pegar dois copos de bebidas com os olhos ainda em mim.

Pessoas começam a andar em minha frente me impedindo de vê-la, e percebo que há um rapaz conversando com ela mas não vi seu rosto.

Seus cabelos loiros cacheados me fazem lembrar de uma pessoa.

Assim que me aproximo a vejo sozinha novamente.

- Estava conversando com alguém?
- Pergunto e ela me dá meu copo.

- Com um amigo, o que você me fez abandonar na praia.
- Ela diz me olhando com cara de zombaria.

- Ah qual é, ele não é mais importante que eu vai.
- Falo piscando para ela.

- Todos os meus amigos são importantes pra mim, ninguém é mais importante que ninguém.
- Ela fala me fazendo revirar os olhos.

- Sobre oque estavam falando? Falou para ele que tem namorado?
- Pergunto sério dando um gole na bebida e ela faz o mesmo e dá de ombros se virando de costas pra mim e indo para a sala dançar novamente.

Sem aviso prévio pego seu braço e a puxo para o andar de cima a levando para um quarto, o primeiro que vejo na minha frente.

Entro e a puxo para dentro.

- Tá doido Dian?
- Ela pergunta brava e se prepara para sair mas eu a impeço entrando em sua frente.

- Sobre oque falou com aquele cara?
- Questiono novamente e ela finge que não escutou e dá outro gole da bebida me forçando a tirar o copo de sua mão e jogar no chão, derramando todo o líquido que antes ela estava consumindo.

- Tá maluco?
- Questiona irritada.

- Ou eu tô doido ou maluco, se decide.
- Falo em tom de gozação ainda com a raiva visível.

- Você é os dois, e outra, não te devo satisfação sobre isso.
- Ela fala e tenta me tirar da frente da porta mas eu a impeço.

- Você disse que tentaria fazer dar certo, eu prometi que não te machucaria então quero que seja recíproco.
- Falo sério e a mesma olha para mim e começa a rir como se eu tivesse feito uma piada.

- Fala sério vai.
- Ela revira os olhos.

- Lua Oque está acontecendo com você hoje?
- Pergunto sério tentando decifrar Oque seus olhos querem me dizer.

- Não sei, pergunta para a sua amiga que você deixou com a bunda doendo está manhã.
- Ela fala irônica e eu lembro da doida do apartamento.

Mas não faz nenhum sentido ela saber disso, eu não me lembro de ter contado a ela, não por maldade, mas por que não tinha necessidade alguma de lhe contar isso.

- Oque?
- Pergunto olhando em seus olhos e a mesma recua e senta na cama parecendo tentar se acalmar.

- Do que exatamente você está falando?
- Pergunto e ela cruza os braços.

- Está tentando mentir pra mim? Por que se estiver fazendo isso, não adianta, eu já entendi toda a situação.
- Ela fala me encarando com um olhar decepcionado.

Fico olhando ainda sem entender e ela aponta para o celular.

- Eu vi, as mensagens.
- Ela diz simples e eu pego meu celular.

Vejo as notificações do número desconhecido e Oque foi dito, a hora da mensagem é a mesma hora em que eu estava no banheiro.

- Lua eu posso explicar.
- Falo me aproximando dela e segurando seus braços.

- Explicar Oque Dian?
- Ela pergunta como se soubesse de toda a história.

- Eu não dormi com ela, ela é uma doida que eu conheci em uma festa, ela vem tentando ficar comigo mas eu não dou moral pra ela, e ela coincidentemente mora no meus apartamento que o meu e invadiu meu apartamento hoje, mas quando ela tentou me seduzir eu a empurrei e ela caiu de bunda no chão, e eu a mandei embora.
- Explico e ela parece não acreditar muito.

- Eu juro pra você, posso até pegar as gravações das câmeras de segurança do prédio se quiser.
- Falo e ela acena com a cabeça.

- Tudo bem eu vou confiar em você, mas se eu ver mais mensagens desse tipo, a gente termina.
- Ela diz e eu concordo com a cabeça.

Se depender de mim não terá mais mensagens desse tipo no meu celular.