Querido Diannkley.

9. Enlouqueceu?

(Dian narrando)

- Oque tem de interessante aqui?
- Pergunto para a mulher de cabelos cacheados da cor de mel a minha frente.

- Nada.
- Ela me olha sorrindo.

- Então por que me trouxe para esse quarto sem graça?
- Pergunto e ela coloca o copo de drink em cima de um criado mudo e puxa minhas mãos para sua cintura.

- Por que essa festa tá chata e você pode me entreter.
- Ela sorri olha para os meus lábios.

- E se eu não estiver disposto?
- Pergunto sorrindo e ela finge tristeza.

- Aí eu vou ter que procurar alguém pela festa para me tirar do tédio, já que você não é capaz.
- Ela sorri e eu sorrio diante de tal provocação.

- Não sou capaz? Você pode provar isso?
- Pergunto subindo minhas mãos até seus pulsos e a prenso na parede e a mesma abre um sorriso de satisfação.

- E você? Pode provar que é capaz?
- Ela pergunta e eu desço uma das minhas mãos até a barra do seu vestido.

- Eu prefiro não provar nada, até por que eu sei do que eu sou capaz, mas se isso está te deixando excitada, eu termino oque viemos fazer aqui.
- Sorrio e a beijo.

Sinto o prazer pulsar em minhas veias.

Solto suas mãos e ela pula em meu colo me fazendo segurar sua bunda e entrelaça seus braços em meu pescoço.

Com ela ainda em meus braços afasto nossos rostos e a sento em um criado mudo derrubando todos os itens que antes estavam em cima dele.

Ela tenta me beijar mas eu me esquivo.

- Você só pode me tocar quando eu permitir, entendido?
- Pergunto e ela tenta fazer novamente mas eu agarro seu pescoço com firmeza.

- Acho que não entendeu ainda.

- Entendi.
- Ela diz e me puxa novamente, solto minha mão de seu pescoço e começo a beijar o mesmo local enquanto sinto suas mão acariciar meus cabelos.

Escutamos umas vozes atrás da porta e eu a pego no colo novamente a levando para o banheiro e a sentando na enorme pia que tem ali.

Em frente a um grande espelho e fechando a porta atrás da gente.

- Lembra quando eu te disse que você era minha?
- Pergunto em um sussurro ainda com a boca em seu pescoço.

- Você... Você nunca disse isso.
- Ela diz e eu deixo um mordisco como forma de repreensão.

As vozes de antes parecem que já saíram do quarto.

- Sim eu disse, você que não prestou atenção.
- Falo voltando minha atenção até ela.

- Mas que porra é essa?
- Me afasto a olhando.

- Oque?
- Ela pergunta sem entender nada.

Era ela, por que não é mais?

Por que seus cabelos estão lisos e não cacheados.

Por que loiros e não da cor de mel?

Por que seus olhos são azuis e não castanhos?

Mas que porra é essa?

A loira tenta me beijar novamente e eu a empurro e saio do banheiro.

Ela vem atrás de mim aparentemente zangada.

- Por que você está indo embora? Oque aconteceu?
- Questiona irritada.

- Você não é quem eu pensei que era.
- Falo me virando para ela.