Prólogo

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Amados leitores me desculpem por algum erro ou equívoco durante a história, quero lembra los que escrevi com muito amor e dedicação... Aceito todo tipo De críticas desde que sejam construtivas e mais uma coisa RS
Não esqueçam de dar a estrelinha. Isso iria me deixar extremamente feliz 😍😍😍

chega se blá blá blá e vamos a história de Beatriz ❤

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Chego da escola e vou direto ao meu quarto, solto o meu cabelo troco de roupa e me deito para descansar um pouco, mamãe esta trabalhando e daqui a pouco Lúcio seu marido chegará do trabalho para o almoço. Ele trabalha como pedreiro e vem almoçar todos os dias em casa, mamãe deixa o almoço pronto antes de sair já que trabalha no período da tarde, minha função é somente esquentar e deixar tudo pronto para que Lúcio possa almoçar e voltar para o trabalho.

Fico deitada por mais uns vinte minutos observando o teto do meu quarto. O reboco esta caindo, se eu não prestar atenção neste detalhe da para fingir que as falhas são formas geométricas ou abstratas, como uma obra de arte de um pintor excêntrico. As paredes estão começando a mofar outra vez por cima da pintura cor de rosa e minha antiga cama machucava minhas costas até eu implorar para mamãe comprar outra para mim.

A pouco mais de dois meses comecei a cuidar de um garotinho chamado Felipe no período da tarde, a perua o deixa aqui as 13:30 e Denise sua mãe que trabalha com a minha no mercado local vem busca-lo as 18:00 após o trabalho. Denise me paga cem reais por mês, não é muita coisa mas consigo comprar algumas coisas para mim, como maquiagem ou alguma peça de roupa que eu queira e minha mãe não possa dar.

Levanto e vou até a cozinha para deixar o almoço pronto, Lúcio chega pontualmente as 12:30 e gosta de encontrar tudo pronto. Mamãe se casou ha uns dois anos e Lucio nunca foi um pai para mim, mal me olhava e só sabia reclamar de tudo e qualquer coisa que eu fazia ou tocava. "Isso não esta bom." "A comida está fria." A casa ainda está suja." No começo eu me perguntava o que estava fazendo de errado. Mais com o tempo fui me acostumando com a implicância dele. Mamãe não ligava para minhas reclamações, se eu fizesse queixa de seu marido ficava de castigo e ainda levava uma surra. Então aprendi a ficar quieta e não reclamar.

Lúcio chega pontualmente as 12:30 e vai até o banheiro lavar as mãos para almoçar. Quando volta se senta a mesa a espera que eu o sirva.

- O que temos para o almoço de hoje Beatriz. - me pergunta ela com os olhos nas panelas. Como sempre nunca olhava para mim.

- Hoje mamãe deixou macarrão com salsichas pai.- coloquei o prato com macarrão em sua frente e caminhei até a geladeira para pegar um pouco de suco para ele. Detestava chama-lo de pai, mais sou obrigada a isso.

Lúcio ficou resmungando algo sobre estar cansado de comer macarrão, o deixei na cozinha comendo e fui tomar um banho antes que o Lipinho chegue. Lavei o cabelo e deixei a agua correr pelo meu corpo.

O dia esta quente então coloco um vestido solto e prendo os cabelos em um longo rabo de cavalo. Vou até a sala e me deito no sofá, olho o relógio pendurado na parede e ainda são 12:50. Tomei um banho super rápido desta vez. Mamãe reclama o tempo todo das contas altas.

Lúcio aparece na sala e desta vez me olha,  um olhar estranho. Sinto-me desconfortável com aquele olhar então me levanto sem falar uma palavra e vou para meu quarto. Fecho a porta e deito-me de bruços na cama. Fico assim por uns dois minutos até ouvir a porta se abrir.

-Nunca tinha reparado em como você é gostosa Bia.

Me viro bruscamente assustada. E vejo Lúcio parado na entrada do meu quarto com as calças abertas sem camisa e uma faca na mão. Ele caminha até mim e fica perto o bastante para que eu possa sentir o cheiro de bebida alcoólica vindo de sua boca.

- Nós vamos nos divertir muito princesa, e se você gritar ou contar isso para alguém, eu rasgo o seu pescoço e mato a sua mãe enquanto ela dorme.

O medo tomou conta de mim. Desespero, tristeza, ódio tudo ao mesmo tempo. Mas o que me fez ficar paralisada naquele momento foi o medo de morrer. Sabia que mamãe não ficaria do meu lado, ela nunca fica. Iria me culpar dizer que eu o seduzi, que tudo não passava de invenção minha.

Enquanto Lúcio subia em cima da cama eu comecei a pensar em coisas boas da minha infância. Como minha vida era antes do meu pai morrer por minha causa. Algo me dizia que este pesadelo só está começando.

***

Amigos e amigas literárias, o prólogo ficou um pouco longo. Me digam o que estam achando, Ou o que esperam do próximo capítulo.

Irei postar um capítulo todas as segundas. Amando escrever a história de Beatriz. Espero que vocês a amem tb

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