31- 𝙶𝚊𝚒𝚘𝚕𝚊

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Hi, leitores do tempo. Espero que gostem e não esqueçam de colocar a música em sua leitura. 🔆

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Narrador: Jake.

1 anos depois.....

Pergunto como vim parar aqui? Sentado em uma cafeteria confortante, toda sua estética é antiga, cores marrons e um ambiente calmo, calmo até demais para Nova York, esse lugar virou rotina o visitar, todas as noites depois do trabalho passo aqui, nesse lugar que fujo dos meus problemas ou os martelo em meus pensamentos. Observando as pessoas virem e ir para algum lugar, seus semblantes são felizes, estão todos acompanhados, brincando e se divertem juntos, os vejo passar rapidamente, como fleches, e eu estou extático, no centro da sala os observando no mesmo lugar, todos estão vivendo, e quanto a mim? Cogitei que seria para sempre assim, observar todos serem felizes, mas a tal felicidade não serve para mim. As vezes a escuridão é atraente aos meus olhos, no entanto, quando procuro a luz ela se recolhe, afirmando que tudo o que tenho é dias sombrios. Ela não me deixa ser feliz, não quer que eu saiba qual é a sensação, nem por um segundo. Indo ao caixa para pagar minha conta esses pensamentos me perseguem, minha mente não cessa um instante, isso é o desgosto de ter que voltar para casa e encontrá-la.

—Senhor, você poderia olhar minha filha por um segundo?—Ao escutar a voz me viro para olhá-la, sem respondê-la faço uma feição rígida indicando que não poderia, só que ela não esperou e nem se importou colocando a criança em meus braços, a pego sem jeito, sua mãe corre para fora e eu a acompanho, a criança se move e assusto e a endireito em meu colo, vejo que o lugar que estava sentado a poucos segundos permanece vazio, então retorno para lá nos sentando e aguardando sua mãe voltar, ao olhar aqueles olhos redondos e brilhantes, ela sorri, não foi um sorriso qualquer, foi um sorriso puro e acolhedor, foi como olhar o sol, tão quente e aconchegante. " Você tem um lindo sorriso, garotinha". A balanço brincando com suas mãozinhas minúsculas, sem perceber deixo escapar um breve sorriso, meu lábio se levanta e na mesma fração de segundos volta ao seu estado normal.

—Pare de sorrir para mim, eu não gosto de crianças.—Advirto por não parar de soltar suas gargalhadas amolecedora de corações, exceto o meu, é claro. No entanto, a bebezinha não parava de jogar seu charme.

—Do que você tanto rir em?.—Falo ríspido aproximando o rosto próximo ao seu e ela coloca suas mãozinhas brincando com minha face, brinco mordendo suas mãozinhas e ela as tirava gargalhando.

—Muito obrigada. Você leva jeito com crianças.—Assusto ao me virar e ver a mãe de pé observando tudo, a entrego de prontidão, e a bebê abre um berro, seu rosto foi se enrugando e ficando vermelha, os gritos e lágrimas se juntaram em seguida.

—Tudo bem, Aninha. O moço precisa ir embora.—A Chacoalha tentando acalma-la, a bebê chorando estende os braços para mim, com aqueles olhinhos suplicando para a pegar de volta. " Não é justo, porque tinha que ser tão fofa?" A pego novamente e faço os movimentos que a mãe fez para ver se ela cessava o choro, e funcionou, o que me deixou surpreso.

—Você tem irmãos?.—A mãe pergunta com os olhos fixos na bebê e passa por mim, engoli em seco e meus olhos se arregalam de espanto, o pior que não sabia o motivo para essa reação. Nessas situações ainda tenho a sensação que perdi algo importante.

—Desculpa, estou sendo atrevida.

—Você não foi, eu que peço desculpa pelo meu jeito estranho. É que realmente não tenho.—Ao dizer isso tenho uma sensação estranha. Forço um sorriso e a mesma retribui com um sincero e puro, como de sua filha. " Vocês devem ser incríveis juntas".

Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆Onde histórias criam vida. Descubra agora