33- 𝙳𝚘𝚒𝚜 𝚌𝚊𝚖𝚒𝚗𝚑𝚘𝚜.

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Hi, leitores do tempo.
Como sempre, não se esqueçam da música e  aproveite a leitura. Haha 🎈
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Narrador: Jake.

Vendo juntamente com Nikolai todos as mortes ocasionadas por esse indivíduo misterioso, elas tinham o mesmo padrão, são meninas por volta dos seus 18 anos, cabelos escuros e suas feridas são as mesmas, sendo retalhadas no estômago de forma intrigante e o coração arrancado da caixa torácica, porém o órgão não foi encontrado. Ao ver sua feição de espanto e seus olhos brilhando, viro as imagens para baixo para que ele não possa as ver.

—Você pode trabalhar em um próximo caso comigo. Esse eu posso fazer sozinho.—Começo a guardar as imagens dentro do envelope.

—Claro que não, eu estou aqui para isso. Só estava pensando o porque alguém faria uma atrocidade de tal tamanho.—Excito em prosseguir.
" Não se preocupe com ele, você não tem nada haver com isso."

—Tudo bem. Já que sou o responsável temporariamente por você, vou te ensinar a base dos investigadores e detetives. Tudo no começo é lindo, até você se aprofundar de pés a cabeça. Perguntas idiotas como " Porque tal assassino agiu assim?" " Qual sua motivação?" Muitas vezes não teremos a resposta, é apenas uma pessoa monstruosa com sede de sangue e que não deveriam ser chamados de seres humanos. Dificilmente não se sentirá mal, vendo certos casos e cadáveres. O pior é lidar com a desconfiança, nós como observadores o bastante e gosta desse trabalho, é difícil encontrar confiança nas outras pessoas, no entanto, esse deve ser sempre a principal base para investigar, desconfie  de tudo e todos, até que se prove o contrario. Até mesmo com as pessoas que estiver trabalhando. Afinal, todo dia isso acontece, todo dia somos chamados para bater ponto. Todo dia alguém morre ou algo de ruim acontece. Só tome cuidado para isso não te assombrar e abusar sua mente.

—Você já confiou em alguém?

—Não nessa vida.—Respondo sério e um tanto pensativo. Mais uma vez a sensação de ter vivido algo que não me recordo bate a porta.
" Alguém para trabalhar comigo com esse nível de confiança, acho que seria impossível."

—Vamos.—Levanto rapidamente com meu novo carrapato ao lado.

—Para onde vamos?

—Para onde nós vamos? Pelo amor de Deus, vou ter que te ensinar tudo.—Imito sua voz, bato em sua cabeça o puxando para fora da sala.

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Cena do crime:

—Porque temos que usar terno?—Diz arrumando a gravata de forma desengonçada.

—Traz um ar de seriedade a essa carinha de criança.—Retiro sua mão e faço o laço o ajeitando e ele observa atentamente cada passo.

—Agora é um cidadão decente, Nikolai.—Sorrio de forma sarcástica. O direciono e passamos por baixo da fita de isolamento do prédio.

—Investigadores, tão cedo aqui.—Ao passar damos de cara com a equipe do IML saindo do elevador e uma conhecida, a qual já havia visto e trabalhado por diversas vezes.

—Tem alguma hipótese, Charlie?—Passo a mão no balcão todo empoeirado, esse prédio tinha características antigas e acabamentos velhos, era uma completa espelunca. E é claro o lugar perfeito para cometer um crime, pela sua estrutura não tinha um sistema das pessoas que entram e sai, muito menos prezam pela segurança das pessoas que se hospedam aqui, seria um caso interessante e complicado de solucionar.

—Veja por si mesmo. Vocês não vão gostar do que vão encontrar lá dentro e use essa máscara.—Voltando minha atenção para a mesma pego a máscara estendida em minha direção e dou a outra para Nikolai.—Charlie nos leva até o apartamento da vítima e juntamente com ela um policial nos acompanha.

Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆Onde histórias criam vida. Descubra agora