Proibida pra mim.

Capitulo 28

Depois que terminamos tomamos um banho, nos vestimos e saímos do quarto. Eu já havia pago, então fomos direto para o carro. Entrei no carro e Kaila entrou em seguida.
- Por que está com essa cara? - Já estava dirigindo, olhei-a rápido.
- Porque odeio você. - Ela estava de braços cruzados.
- Não foi isso que pareceu alguns minutos atrás. - Soltei um riso.
- Você é um idiota. - Ela ficou encarando a janela, ela parecia realmente brava. - Você faz eu xingar e me tornar uma tarada.
- Ah! é culpa minha? - Não aguentei e comecei a ri.
- Eu nunca xinguei. Por culpa sua, idiota.
- Você tem quantos anos? 5?
- Cala boca.
- Você quando quer ser insuportável, não precisa nem se esforçar.
- Ótimo Leonardo, não fala comigo então.
- Será um prazer.
Ficamos em silêncio, liguei o rádio e comecei a cantar.
- É melhor me dá um tiro, do que me trancar em um carro com você cantando.
- VAI EMBORA, MELHOR CAIR FORA, AMORES SÃO FEITOS PARA SOMAR, SE NÃO VALE A PENA É MELHOR PARAR, VAI COM DEUS. - Cantei mais alto e ela tapou os ouvidos com as mãos.
- Pagode é musica de corno. - Resmungou.
- Você gosto daquele bando de viado e quer falar do meu pagode?
- Nem compara querido, nem compare. E eles não são viados.
- Usam aquelas calças marcando o cu e é homem? Aham.
- Não vou discutir com você sobre isso.
- Não tem argumentos.
Ela ficou quieta, e aparentemente estava muito puta pelo fato de ter sido contrariada. Não demorou e já estávamos chegando.
- Já sabe né?! - Ela assentiu e saiu do carro.
Saí do carro em seguida, logo depois entrei. Catarina estava limpando a sala, passei por ali sem nem olhar para cara dela. Fui até meu quarto, troquei de roupa, sai do quarto e fui atrás do Hugo. Procurei por toda casa e não achei, desconfiei onde ele estaria, fui até a dispensa e abri a porta, como eu pensava ele estava comendo a Júlia. Eles me olharam, Júlia me olhou sem graça e o Hugo estava puto.
- Qual foi Léo. - Hugo me olhou sério.
- Termina isso logo, e depois me procura. - Dei uma risada e sai fechando a porta.